quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
15 Fatos Sobre Provações e Aflições
1- Quando o homem aprende com a dor, ele torna-se mestre no sofrimento
2-Deserto é o lugar que Deus transforma em escola para a formação de verdadeiros profetas.
3- Enfrente cada desafio da vida com sabedoria e prudencia, essa é a maneira de muitas vezes enfrentar o sofrimento com dignidade.
4-Se somos feridos por causa da nossa fé, das feridas vertem o balsamo que curam as feridas alheias.
5-É vencendo o obstaculos, subindo uma montanha, que iremos descobrir os segredos que se escondem no outro lado dela.
6- Seremos mais fortes, quando enfrentamos as aflições, ao invés de fugirmos dela.
7- O florescer da primavera não não está no controle dos insensíveis, assim também a nossa fé não pode estar no controle de quem não crê.
8- A fé verdadeira brilha, diante das mais negras nuvens das tempestades da vida.
9-Nenhuma estrela pode brilhar intensamente nas alturas, se o dia não perdeu o céu e se conformar com a escuridão.
10- É a dificuldade que abre as portas para a experiencia, as aflições da vida podem nos conduzir para grandes aventuras.
11- As virtudes são perolas que nascem no coração quem aprende com o sofrimento.
12- A alma ferida por uma traição, sente dores tão intensas quanto um corpo rasgado por uma lamina de aço.
13- A sabedoria aprende, que, assim como do frio vem a doçura das maçãs, das aflições, também podem vir doçuras através da fé.
14- Aquele que tem a luz do evangelho, não teme atravessar os vales escuros desse mundo.
15- A força da perseverança está nas convicções espirituais alicerçadas no coração que crê.
Autor:
Pr Clavio Juvenal Jacinto
Paulo Lopes SC
claviojj@gmail.com
(48) 96228870
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Hedonismo Cristão?
HEDONISMO CRISTÃO?
Hedonismo é uma doutrina filosófica,
ou a crença de que o prazer é tudo o que o homem deve experimentar nessa vida,
ou seja, o objetivo, o fim da vida é o prazer e nada mais. Num sentido espiritual é o culto ao prazer, é
ter a felicidade e a satisfação egoísta como a experiência mais necessária do
coração. Todas as vezes que encontramos uma pessoa que busca a satisfação da existência
própria nas riquezas, nos prazeres, nos vícios, nas posses materiais, essa é
uma pessoa hedonista. Com certeza, a
sociedade ocidental é uma sociedade hedonista. O mundo moderno tornou-se escrava
do consumismo desenfreado. O sistema midiático conseguiu enganar a maioria de
que o desnecessário é essencial para a nossa existência! Pior que isso, nos
colocou em um emaranhado de cordas, que roupam nosso tempo, e amarram
completamente a vida, em coisas superficiais e passageiras. O Hedonismo é
predominantemente humanista, ele pode ser refletido nas atitudes mais bizarras, de um homem que cuida
mais do carro do que de seus filhos, ou que trata de um animal com mais
respeito do que com uma pessoa. O hedonismo desequilibra o sentido verdadeiro
das coisas, e faz com que os bens e as coisas sejam uma espécie de divindade
que satisfazem as almas carentes de alegria e sentido de vida.
O hedonismo é perigoso, se
infiltrou na igreja de forma sorrateira, através da musica antropocêntrica, que
exalta o homem e faz do Senhor , uma espécie
de “ator secundário” que existe apenas para satisfazer as nossas necessidades físicas
e emocionais. Grande parte dos cristãos evangélicos modernos creem em um deus
falso, um deus utilitarista. A motivação da crença desses é obvia, negociam uma cura, uma benção, felicidade,
posses, riquezas. O evangélico moderno,
não quer uma fé para correr riscos, quer uma fé que os proteja de todos os
males, inclusive do martírio pela causa de Cristo. Buscam um cristianismo que
os faça feliz a maneira do coração egoísta. Não é de admirar que muitos
ambientes de cultos, tenham virado danceterias. Os promotores do hedonismo
cristão promovem uma espiritualidade doente e apostata: venha ser feliz sem
precisar ser santo! “Venha ser feliz” ou
“Não sofras mais” são jargões puramente hedonistas. Um Deus que abençoa o homem e não exige nada
é um deus estranho as escrituras, assim como um cristianismo hedonista está
completamente ausente das paginas do novo testamento, ou se há pelo menos algo
parecido com hedonismo, podemos aplicar apenas o exemplo da igreja apostata de
Laodicéia.
O Cristianismo hedonista enfatiza
o carnal ao invés do espiritual. Toda
religião hedonista acaba por centralizar o homem e levantar um palco para
celebrar a felicidade materialista. Não é admirável que o conceito do pecado
tem sido erradicado quase completamente da igreja moderna. A maioria dos que estão preenchendo o rol de
membros das denominações, não vieram porque se arrependeram de seus pecados,
vieram porque querem algo. Esse é o mercantilismo sutil no coração do homem caído,
uma religião de negócios, uma troca de favores, o pecador vai pra igreja, dá o
dizimo, e por consequência Deus é obrigado a abençoa-lo e livra-lo de todos os
males da vida. Conheço muita gente que desviou-se, porque foram atraídos e
engodados por falsos profetas que lhe garantiram cura, prosperidade e isenção
de qualquer tipo de problemas ou provações se “aceitasse Jesus como salvador”.
Quando Jesus afirmou “Recebereis
poder para serdes minhas testemunhas” (Atos 1:8) a palavra traduzida por
testemunha, no grego é μάρτυρες
“Martyres”. Creio que o leito por si
mesmo já entendeu o significado das palavras de Cristo em Atos 1:8.
Jesus afirma aos verdadeiros
cristãos que no mundo teriam aflições (João 16:33) advertiu que os cuidados da
vida e os prazeres da vida sufocam a palavra (Lucas 8:14). Não quero fazer apologia sobre a dor e o
sofrimento, ou ser um “estraga prazeres”. Apenas advertir que o hedonismo é
falso, humanista e diabolico, e que o verdadeiro cristianismo não é hedonista.
O motivo da nossa existência é ter Cristo como a nossa felicidade, não é uma
alegria que depende de posses de coisas matérias ou prazeres sensuais, porque
tudo isso é enganoso e passa. A felicidade que depende de coisas passageiras é
uma ilusão. O hedonismo é uma filosofia ilusória. Quando Jesus afirmou ser o
Caminho a Verdade e a Vida, (Joao 14:6), Entendemos pela sua preciosa
expressão, que Ele é o caminho da verdadeira alegria, possui a verdadeira
felicidade e dá o verdadeiro sentido para a vida. Não as coisas passageiras,
não os prazeres do mundo e da carne, mas Ele mesmo como pessoa. Isso não é algo
abstrato, mas concreto. Em outra parte o Senhor Jesus fala sobre dar vida e
vida com abundancia (João 10;10). A alegria cristã não depende de posses, pois
tem sua origem nas coisas verdadeiras, ninguém consegue roubar a alegria de um
coração piedoso, lembrem-se disso, as fogueiras não conseguiram, os açoites não
conseguiram, a perseguição e o martirio não conseguiram. A felicidade do alto,
resiste as tempestades da vida, é de duração eterna. Cristo, o Senhor nos dá, e
podemos usufruir da verdadeira felicidade quando preenchemos as condições
impostas pelas escrituras.
Fomos projetados para sermos
adoradores, e esse deve ser o fim da nossa vida: glorificar a Deus. Ama-lo com
todas as forças do nosso coração, Cristo ensinou que não podemos servir a dois
senhores. Não funciona o cristianismo que focaliza o eu e coloca o Senhor em
segundo plano, assim como é falso o deus utilitarista, um deus cultuado nesses últimos
tempos dentro de igrejas cristãs, a projeção do perfil dessa divindade é que ela
existe para servir o homem, se inclinar perante os decretos de super ministros
e lideres ungidos, que possuem poder criativo em suas palavras, cujos decretos mágicos
constroem a realidade dos hedonistas.
Que o Senhor nos conceda graça
para entender as palavras de Salomão “De tudo o que se tem ouvido, o fim é:
Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos, porque isso é o dever de todo o
homem” (Eclesiastes 12:13) depois de experimentar tantas alegrias, Salomão
declara que as coisas passageiras, nada mais são do vaidades. Uma conclusão
certa de alguém que conhecia muito sobre os prazeres da vida.
Para um estudo sobre esse tema,
sugiro a leitura cuidadosa desses textos bíblicos: II Pedro 2:13, Isaias 5;11,
I Pedro 4;3, Lucas 8:13, II Timoteo 3;4, Galatas 5:19-21, Tito 3:3, Ezequiel
6;9, Tiago 4:1 a 3 e Tito 3;12
Clavio Juvenal Jacinto
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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
BIBLIA EM FRANCES
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EDEN, PARAISO E A CIVILIZAÇÃO ADAMICA
EDEN, PARAISO E A CIVILIZAÇÃO ADAMICA.
...o sétimo de pois de Adão
(Judas 1:14)
Viveu Adão novecentos e trinta
ano e morreu (Genesis 5;5)
Há uma disputa intelectual no mundo que tenta
desprezar a historicidade do livro de Genesis, é a sabedoria louca, que deseja
desmentir a criação, e impor a evolução da espécie humana como um dogma
absoluto. A liberdade de pensar nos remete para fora dessa armadilha
intelectual. As recentes descobertas biológicas, mostram a complexidade
maravilhosa do homem, seu cérebro, suas células, sua capacidade de inventar as
coisas, seu lado artístico. Há no homem uma centelha de maravilhosa engenharia
genética, podemos ver isso tomando um livro que fala sobre o assunto. Alem
disso o homem vive num universo assombrosamente maravilhoso, sua pequenez junto
ao cosmos , sua ínfima parcela de existência no tempo, tudo isso faz nascer as
sementes dos enigmas da nossa existência.
O homem foi criado, a imagem de
Deus foi imputada no coração do homem, para tudo existe um começo, essa é a
lógica comum, a sabedoria quando anda por caminhos simples, une o comum ao
lógico. Assim como a grande arte da vida espiritual é unir erudição e piedade,
a vida de sabedoria consiste em unir o simples com o coerente.
Adão foi o ideal do homem que se
perdeu nas teias do pecado, também foi o homem ideal que caiu no emaranhado da
vida sem Deus. Desde então, o único modelo ideal de um homem perfeito, pode ser
atribuído a Cristo, porque Ele é chamado de o ultimo Adão. Nesse caso, é a vida
de Cristo que nos leva para a vida do Éden, para a vida do Paraíso, Adão teria
que viver dentro de uma perfeição que Cristo o ultimo Adão viveu, e a partir de
um estudo da vida de Cristo, poderemos ver como era a vida de Adão sem pecado.(I
Coríntios 15:45)
Adão foi feito alma vivente, ele
foi o ideal de um homem vivendo em condições perfeitas, numa dimensão
espiritual plena de significados, por isso, a filosofia do Éden não era
permeada por perguntas tipo “Qual o sentido da vida?” ou “Porque estou nesse
mundo?” ou algo dessa natureza filosófica. Adão sabia que o sentido da sua vida
estava cheio de significados, porque ele foi feito para ter comunhão com um
Deus pessoal. A terra e o céu estavam ligados, não havia uma separação como
vimos hoje na nossa experiência de espaço. Por isso mesmo, a perfeita harmonia
de uma vida equilibrada estava ao alcance de Adão e posteriormente de Eva, a
natureza não gemia, desfrutava! A paz era algo peculiar, como a profundidade de
uma vida onde o espiritual na completitude de sua realidade era no mesmo nível
das coisas físicas. A natureza não estava manchada. É notório como isso vinha
de um lugar moldado pelas mãos de Deus, o paraíso não era propriamente um
mundo, era um pedaço do céu, um lugar que pelo contexto bíblico foi removido da terra. A bíblia une
Genesis o começo com Apocalipse o fim. E cremos que como era, em parte será,
porque as coisas que estavam no Paraíso e propriamente no Eden, estará na
eternidade, no novo céu e na nova terra, há uma restituição dos elementos
perdidos, e assim como cremos no futuro glorioso dos redimidos, também cremos na literalidade
da formosura e da glória do Éden.
ÉDEN O JARDIM
O Éden era provavelmente o paraíso
descrito no Novo Testamento ((Lucas 23:43, II COrintios 12:2 e Apocalipse 2;7)Por
causa da conexão entre a arvore da vida e o livro de Apocalipse.Havia um jardim que o Senhor plantou no Paraíso
(Genesis 2;8), o paraíso tinha uma localização geográfica, porém não existe
vestígios arqueológicos,porque era um lugar removível. (Conclusão feita a
partir das descrições do Paraiso no Novo Testamento)Não sabemos quanto tempo
Adão viveu no Jardim, Genesis é um livro antigo, embora histórico, há muitas
dificuldades em estabelecer datas. O havia um jardim, dentro do Paraíso que se
tornou símbolo universal de um lugar perfeito, de belezas indescritíveis, eis
porque quando vimos um lugar muito bonito, chamados de “Um lugar paradisíaco”
isso é a cultura bíblica influenciando o nosso vocabulário. O jardim, teria
sido uma espécie de centro administrativo, a “capital” do Paraíso. Embora a
bíblia não faça uma descrição sobre isso, percebemos pelo texto sagrado que o
Jardim foi o lugar onde Adão ia administrar
o reino do Paraíso, se é que podemos chama-lo de “reino” a questão principal é
que Adão simbolicamente era a coroa da criação, foi criado a imagem de Deus,
foi a culminância da criação, o toque final da criação perfeita. Então seu
trabalho com muito prazer e sem fadiga, seria um marco dentro do Paraíso. Com relação a paisagem, vimos como Moisés
descreve que as arvores criadas pelo Senhor eram agradáveis a vista, e também a
arvore da vida, essa fica no centro do Jardim, também a arvore do conhecimento
do bem e do mal. No capitulo 2 de Genesis, está escrito que Adão tinha que
lavrar e guardar o Éden, ou seja: Deus colocou a administração e o cuidado do
Jardim nas mãos de Adão. Não sabemos a extensão do Paraíso, nem sua localização
exata, embora a bíblia descreva que havia uma fonte no Éden (Servia para regar
p jardim Genesis 2;10), que se formava em um rio e que se dividia em quatro
braços (Pisom, Giom, Tigre e Eufrates), também descreve a abundancia de ouro e
pedras preciosas. Era um lugar muito lindo com certeza. A beleza impar do lugar
foge completamente da nossa imaginação. Agora há algo misterioso que precisamos
associar a Genesis 2. Em Ezequiel 28, na profecia contra o rei de Tiro, há uma
simbologia profunda nesse “rei de Tiro”
que os mais piedosos homens de Deus associam com satanás e a sua queda.
“estavas no Éden, Jardim de Deus,
cobrias-te de toda pedra preciosa, o sardio, o topázio o diamante, o berilo, o
ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda”(Ezequiel 28:13) então essa
associação de pedras preciosas indica que havia um manancial de rara beleza
naquele remoto lugar. Não há espaço nesse estudo para falar do Éden ou do
paraíso como habitat primordial de lúcifer, em outro estudo tratarei desse
assunto. Então vimos como realmente era um lugar muito bonito. Alem disso era um lugar onde o Senhor tinha
uma acessibilidade, no sentido mais literal da palavra, as escrituras descrevem
que Deus passeava pelo jardim (Genesis 3;8) o Senhor com certeza também
desfrutava das maravilhas de sua criação. A soma de todas as belezas, a plenitude
de todas as cores, o brilho puro de toda a glória da criação estava ali. O céu
era mais azul, as águas turquesa, o brilho e a luz mais pura, a paz mais
profunda, tudo se encontrava ali. Foi nesse ambiente sagrado, que foi efetuado
o primeiro casamento, o próprio Senhor foi o ministrante, Adão foi criado do
pó, e Eva criada através de uma costela de Adão. (Genesis 2:21) e então
consumou-se ali, a primeira núpcias, o primeiro casamento, a primeira família,
o primeiro lar, era o começo da sociedade humana. Com relação a vida de ambos
no jardim, a glória de Deus revestia todas as coisas, a nudez do casal, era
revestida da glória mais pura, a visão
de ambos era profundamente espiritual, o relacionamento com a natureza era de
domínio sobre todas as outras coisas. A ordem de Deus era que se multiplicassem
e enchessem toda a terra, interessante como aqui a descrição não era encher o Paraíso
mas toda a terra. Assim temos a divisão de três lugares na criação primeva, o
jardim, o Éden, e toda a terra (Genesis
1:28).
Tudo indica que no principio a
terra era unificada, havia um só continente (Pangeia) ao contrario do que a
ciência secular explica, a descrição bíblica é muito mais avançada e
sofisticada. Havia um caos no principio (sem forma e vazia) houve uma organização
(O poder de Deus em ação organizando a criação) e houve o estabelecimento de um
Paraíso primordial, não sabemos se o intento divino era criar o Paraíso para os
homens ou para uma diversidade de seres como anjos, animais e homens . Pelo
texto de Ezequiel 28 e Genesis 3, na passagem da criação, satanás, a antiga
serpente estava lá, tinha acesso ao Paraíso, ou habitava também lá. Não sabemos
muito sobre isso.
Com respeito aos meios de
comunicação,talvez não havia escrita, pois a memória do homem registrava tudo e
não havia necessidade de notas ou registros, essa é uma suposição minha. A
escrita na historia da civilização é recente, os primeiros escritos registrados
datam cerca de 3000 A. C. Porem encontramos passagens que indicam a necessidade
de sinais de distinção e marcas, como no caso de Caim, que recebeu um sinal (Já
fora do Jardim).
Como a Paraíso havia abundancia
de cores brilhantes por causa da abundancia de pedras preciosas, com certeza
também havia uma variedade muito grande de flores e frutos e um ambiente
perfeito para que a gloria da criação resplandecesse com muito fulgor. Se
analisarmos dessa forma, haverá uma semelhança muito grande com a Nova
Jerusalém, descrita no livro de Apocalipse, aliás, muitas características de Genesis, aparecem no ultimo livro da Bíblia.
Fato muito interessante, o paralelo estudar Genesis com Apocalipse.
Encontraremos nessa pesquisa muitas similaridades. Encontramos por exemplo a
promessa de Cristo de que os vencedores comerão da arvore da vida que se
encontra no Paraíso de Deus (Apocalipse 2;7) aquele acesso que Adão perdeu com
a queda, Os redimidos vencedores desfrutarão na restauração de todas as coisas.
(Uma descrição comparativa sobre o jardim do Éden podem ser analisados a partir
desses textos Genesis 2:8, 10 e 13, 3:23 e 24 e 4:16. Isaias 51:3 Ezequiel
28:9, 31:9,10,18, Ezequiel 36:5 e Joel 2:3)
ADÃO O HOMEM
Adão foi feito do bom da terra, a
terra se fez carne, Cristo foi o verbo que se fez carne, o halito de vida de
Deus deu vida a Adão, Jesus foi concebido pelo Espírito Santo. Adão era um
humano a imagem e semelhança de Deus, Cristo Deus em semelhança humana. Adão
foi um homem perfeito que viveu em um mundo perfeito, mas desobedeceu a caiu de
seu estado original, Cristo foi perfeito e viveu em um mundo caído e foi
obediente até a morte e morte de Cruz. Não há na natureza espiritual um homem
que se identificava mais com Adão antes da queda do que Cristo.A perfeição da
vida de Cristo mostra como deveria ser a vida perfeita de Adão. No princípio
não havia o que podemos identificar como coração egocêntrico. A satisfação
maior e o fundamento da felicidade de
Adão era o próprio Senhor e não as coisas que haviam lá. Devemos levar em conta
esse ponto crucial. O paraíso seria antes de tudo uma presença maravilhosa de
Deus, que conduzia a civilização primeva para um relacionamento muito intimo
com Deus.
Toda a programação genética do
homem era para viver uma vida perfeita, aos pobres mortais caídos, o que resta
dessa vida paradisíaca, é um almejo por uma utopia, que muitas vezes é
corroborado pelo fato de que o homem acredita que ele mesmo pode alcançar esse
estado de bem aventurança, nutrindo uma fé humanista de que o homem irá superar
seus problemas e enfim alcançará a imortalidade através da ciência e usando da
sabedoria própria. É o caso de movimentos potencialmente humanistas, colocam
sua esperança nas conquistas tecnológicas do homem. Não é estranha a ideia, nos
meios acadêmicos e científicos, de que o homem alcançará a imortalidade através
da tecnologia avançada ou que pode implantar um paraíso na terra através de um regime
político (muitos socialistas acreditavam nisso) portanto a utopia de um
paraíso, é um impulso na política e regimes de gênero, na ciência e na
religião. A humanidade está carregando esse almejo em todos os setores da
sociedade. (Eclesiastes 3:11, algumas traduções descrevem que Deus colocou o “mundo”
no coração do homem, porém deveríamos entender que no hebraico “hā·‘ō·w·lām” significa
eternidade. Alguns sábios judeus sustentam que “Olam-há-ba” é o mundo vindouro
e “Olam-há-Nesaamot” é o mundo das almas”)
Adão tinha uma vida equilibrada
em uma sociedade equilibrada, o Paraíso era uma teocracia, seu coração estava
voltado para Deus e Deus estava voltado para sua criação. As escrituras não
contam muito sobre a vida no Éden, a narração de Genesis é muito breve. Porém
em todas as escrituras encontramos sinais de que Adão antes da queda tinha uma
vida mui elevada. A contar que mesmo depois de
cair de seu estado original, ele ainda manteve sinais de uma vitalidade
vigorosa, ao viver 930 anos. Uma idade avançada para o entendimento do homem
moderno, mas pouco a pouco a humanidade foi perdendo as matizes da sua
perfeição. O coração caído tornou-se alojamento de espíritos enganadores
(Efésios 2:1 e 2) a terra tornou-se em “O mundo” aqui está algo verdadeiro, o
aparecimento de um mundo antiDeus foi o que preencheu o espaço deixado pelo
paraíso ausente nascia da queda, um mundo primordial que iria tornar-se ferrenho
inimigo do Criador.. Antes disso não havia uma sociedade mundana. Deus queria
uma sociedade de homens devotos, piedosos. Homens sábios e espirituais, vivendo
em conformidade com o propósito de adorar e servir a Deus , o homem foi criado
para amar, servir e adorar a Deus. Assim, entendemos que na vida antes da
queda, a adoração em espírito e em verdade ocupava um lugar central no coração
de Adão. Não havia necessidade de sacerdotes, não havia necessidade de templos,
não havia necessidade de altares, tudo isso aparece depois da queda, um meio
que Deus proporciona ao homem caído, para tentar restaurar parte da comunhão
que foi perdida por causa de Adão e sua desobediência.
Havia paz no reino animal, creio
eu que todas as arvores davam frutos, e toda a planta florescia, a luz das
estrelas eram mais vivas e a noite tinha uma iluminação tal que tornava-a
maravilhosamente linda. A felicidade reinava no coração do homem, não havia avareza,
nem orgulho, nem qualquer vestígio de conflitos interiores. Por isso, o Paraíso
pode ser entendido, quando um cristão estuda nas escrituras tudo o que se
relaciona ao céu, e ao estado vindouro dos salvos, porque o Paraíso de Adão era
algo que tina similaridade com o Céu dos salvos.
Por ser um mundo onde o tempo era
preenchido com coisas significantes, não havia no coração deles (Adão e Eva)
ansiedades e problemas psicológicos. Tudo tina um fim: glorificar a Deus. A
emoção e os desejos eram saudáveis, tudo o que era bom, virtuoso, santo,
verdadeiro brotava do coração deles. Em um ambiente tão puro, as coisas mais
sublimes preenchiam a vida deles. Não dá para explicar aos pormenores esses
fatos. Porem sabemos que era um mundo perfeito.
A vida de Adão e Eva era
imaculada, não era uma santidade igual a santidade de Cristo, as escrituras
porém testemunham que Adão feito a imagem e semelhança de Deus, tinha muitas
características comuns com seu Criador. As escrituras dão testemunho que Cristo
era Santo, inocente e imaculado (Hebreus 7:26) Imaculado (Hebreus 9:14)
imaculado e incontaminado (II Pedro 1:14) todas essas qualidades podem ser
aplicadas positivamente a Adão, com a exceção de que ele era um deus, isso
porque o testemunho das escrituras é que o homem foi feito um pouco menor do
que os anjos (Salmos 8:5) mas isso foi aplicado também a humanidade de Cristo,
o Verbo que se fez carne (João 1:1 e Hebreus
2;7)
Ao fazer um paralelo entre Cristo
e Adão, na tentativa de descobrir algo a respeito da vida de Adão no Éden, mais
uma vez devo esclarecer que em muitas características pessoais, Cristo não pode
ser igual a Adão, porque Adão é Criatura, mas com respeito a Cristo, o
testemunho das escrituras é “Todas as
coisas foram feitas por Ele, e sem ele, nada do que foi feito, se fez” (João
1:3) e ainda “O Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória,
como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e verdade” (João 1:14). Assim
entendemos que o Logos (Grego, traduzido para o português: Verbo) tinha uma preexistência.
O verbo era antes de Adão, de outra forma, como poderia ser verdadeira a
declaração de João 1;3 a respeito do verbo. Não é sem preço que encontramos a
declaração de Pedro : “O qual na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda
antes da fundação do mundo” (I Pedro 1:20)
Tudo o que vimos no mundo caído e
na sociedade pecadora é resultado da queda de Adão, o pecado destituiu Adão da
sua posição original, ele caiu e todos caíram, porque Adão é o representante
federal de todos os homens, toda a geração posterior a queda, nasce fora do
Jardim, nasce fora do Paraíso, é chamada de Raça adâmica, raça caída. Herda os
traços de Adão e participa das maldições imposta a criação que sofre as
consequências da queda. Assim, um mundo cheio de doenças, guerras, problemas,
mortes, desentendimentos, confusão, heresias, falsas religiões, um mundo
infestado de demônios, tudo isso é o resultado da queda. Não era uma experiência
de Adão no Paraíso, essas são peculiaridades de um mundo caído e antideus. As
escrituras nos ensinam que todos morrem em Adão e são vivificados em Cristo (I Coríntios
15:22) a diferença entre Cristo e Adão, é que na obra da redenção, Cristo pela ressurreição tornou-se espírito
vivificante (I Coríntios 15:450 é nesse sentido que devemos entende que Cristo
nos dá vida abundante, isso significa vida espiritual, esperança, animo,
sentido de vida, eternidade, imortalidade, etc. (João 10;10) alguns não recebem
revelação suficiente e acabam recorrendo a erros graves, como o erro
doutrinário de que não temos uma natureza imortal, Cristo é o espírito
vivificante, só ele nos concede vida porque só Ele tem imortalidade (I Timóteo
6;16) no entanto, temos que aceitar o fato maravilhoso, de que cada homem
redimido, que nasceu do alto participa da natureza divina (II Pedro 1:4) a
eternidade existe em nosso coração porque Jesus nos concedeu vida abundante,
através dessa vida abundante, teremos pela sua obra no Calvário, vida eterna.
Não faz parte desse estudo
analisar a questão da serpente estar no Éden,desejo mencionar isso novamente,
tudo indica que esse era o habitat antigo da antiga serpente, porque Deus
permitiu a sua presença lá, meu foco é a vida de Adão, e Adão era livre, as
escrituras ensinam que Eva foi enganada, Adão não foi enganado, partiu dele a
iniciativa consciente de pecar sem ser tentado, e aqui está a gravidade da
queda. ((I Timoteo 2:13 e 14) Adão não foi tentado pelo diabo e nem foi
enganado por ninguém! Ele tomou uma decisão consciente , sabendo da gravidade
do erro que iria cometer. A filosofia
humana e a razão humana colocam obstáculos para entenderem isso. Mas lembre-se
que Adão como líder da família humana, não fez algo diferente de um Pai que
decidiu viajar com toda a sua família, naquela viagem fatal do Titanic. Na
sociedade humana está o reflexo dessa liderança adâmica. As nações são
governadas por reis e presidentes. Quando Hitler invadiu a Rússia, os soldados
alemães sofreram e enfrentaram a morte, por uma decisão muitas vezes contra a
vontade deles mesmos. A batalha sangrenta de Stalingrado e a operação Bagration
que deu fim a invasão alemã da Rússia e humilhou os soldados germânicos
expulsando eles do território russo ao prejuízo de pesadas perdas humanas, o
avanço dos russos, tão nefastos quanto os alemães, entrando no território alemão,
estuprando mulheres e adolescentes, tudo isso começou com a iniciativa de
homens que representavam uma nação e que
interferiram no destino de todos. Foi isso que aconteceu na queda. Adão
foi um líder que comprometeu o nosso destino. A culpa da queda, tem seus
personagens distintos, o diabo, Eva e Adão, mas nunca podemos culpar a Deus por
isso. Porque Deus deu as condições do home ser feliz de verdade. O teste da
arvore do bem e do mal, era para que se tornasse verídico o amor de Deus e da
responsabilidade, e da livre volição do homem. Deus não seria um tirano ou um
ditador e o homem um autômato biológico alienado. Adão foi livre, e escolheu
desobedecer, foi expulso do paraíso, e então o berço da civilização fica fora e
não dentro do Éden. E isso faz a diferença para cada ser humano que nasce aqui
nesse mundo. Todos pecaram, e destituídos estão da gloria de Deus e o salário
do pecado é a morte (Romanos 3:23 ss)
ADÃO: SUA VIDA E SUAS CAPACIDADES
Para um ambiente perfeito Deus
criou um homem perfeito, conforme a sua imagem e semelhança,o sopro de Deus
transmitiu fôlego de vida ao homem, que tinha como matéria prima, a terra. Dão
foi a soma de um produto terreno e halito divino, o poder de Deus moldou adão e
as moléculas de pó produziram toda a maquina biológica complexa que é o homem,
isso não é maravilhoso? A transformação de poeira em vida não é algo que os
cientistas tentam explicar de outra forma? Alguém diz que nós somos poeira das
estrelas, porém Cristo mostra o poder que Deus tem de modificar radicalmente as
moléculas da criação, quando transformou água em vinho em João 2, seu primeiro
milagre em Caná da Galileia, foi transformar a água em vinho doce. Assim vimos
como o poder transformador de Deus se revela nas escrituras.
Adão foi colocado no jardim, como
já disse talvez o jardim, seria um centro administrativo do Paraíso. A ele foi
concedido uma inteligência elevada, além de capacidades intelectuais mui
grandes, também teria todos os dons necessários para que o paraíso tivesse uma
perpetuidade em outras gerações. Comparada coma a vida de Cristo, Adão seria um
homem teocêntrico e não egocêntrico (toda a raça adâmica caída é caracterizada
pelo egocentrismo). Deus e a devoção a Ele seriam o centro da vida que era
espiritual e física, havia sem duvida um equilíbrio entre o físico e o
espiritual. Ao primeiro homem, foi dada a ordem de não comer do fruto da arvore
do conhecimento do bem e do mal. Não sabemos de fato, o que essa arvore
representava, mas no cerne da questão está o conceito da obediência, porque na
vida obediente está o centro do verdadeiro amor. Então foi dada a Adão o
discernimento e a volição, junto a uma vida tão primorosa estavam à
responsabilidade de obedecer a Deus, de ser sujeito às leis de Deus. Aqui está
algo que precisamos aprender, porque parece que um simples ato de comer um
fruto, pudesse causar tamanho dano, nos convida ao ceticismo ou a injustiça por
parte de Deus, no entanto por trás de coisas tão simples e aparentemente
inofensivas podem estar escondidas ameaças mui grandes, aliás, a questão do
fruto do conhecimento do bem e do mal, seria apenas secundaria, se levássemos
em conta que a questão da obediência e da desobediência está na volição do
homem e não no tipo de ameaça ou perigo ou teste. Se o homem em um teste tão
simples, foi reprovado, então como seria a dimensão da tragédia se fosse um teste
sofisticado?
O homem então tinha um centro
administrativo, a ele foi dado o encargo de lavrar o jardim e guardá-lo.
Trata-se de atividades, não havia uma vida monótona dentro do Paraíso, as
atividades eram administradas com alegria e prazer, fazia parte de todo um
conjunto de atos que preenchiam os requisitos para uma verdadeira vida de
felicidade e prazer. A vida de Adão era preenchida por algo exuberante, a
experiência no mundo puro, era extremamente agradável, e parece que lá no fundo
do coração, é isso que cada ser humano deseja! Todos nós estamos em busca de uma
utopia, sonhamos com um lugar e uma sociedade isenta de dores, sofrimentos,
problemas, guerras, conflitos, mortes, injustiças, temores, tristezas, lá no
fundo da alma,almejamos isso, e na verdade assim como herdamos a natureza de
Adão, ainda temos percepção da perda dessas coisas. Porque um dia elas
existiram. Esse almejo, é um resquício de uma perda que nossos antepassados
sofreram com a queda, uma prova definitiva da historicidade da queda.
DE VOLTA PRA LÁ
Apocalipse 2:7 é uma promessa
valida para cada cristão sincero. Por isso pó processo de redenção na economia
de Deus, é um retorno do homem ao propósito de Deus, o home foi feito para adorar e servir ao seu
Criador. Há muitos paralelos entre o livro de Genesis e o livro de Apocalipse,
entre muitos, cito alguns interessantes, e que complementa este pequeno estudo.
No estado restaurado, quando
todas as coisas estiverem sido consumadas, Deus estará e habitará para sempre
com os homens, no Éden Deus vinha na viração do dia (Apocalipse 21:3)
No Céu não haverá mais lagrimas,
morte, tristeza, choro, dor , maldição. Como também não havia no Paraíso antes
da queda (Apocalipse 21:4 e 22:3)
Com a queda, Adão foi privado da
arvore da vida(Genesis 3:4)Os salvos terão direito a arvore da vida (Apocalipse
22:12 a 14 )
Como no Éden, um rio procederá do
trono de Deus em direção a arvore da vida (apocalipse 22:1 e 2)
Adão falhou quando desobedeceu a
Deus e deixou de servir a Ele, mas os salvos servirão para sempre ao Senhor
(Apocalipse 22:3)
Em Genesis o casamento do primeiro
Adão sem bodas (Genesis 2:18 a 23) no
Apocalipse o casamento da noiva com o Noivo e com bodas (Apocalipse 19)
Por fim a fecundidade do mal se
processa por uma babilônia que processa toda religião falsa todo espiritualismo
corrompido, toda a imoralidade e toda a decadência espiritual, babilônia é
erguida como o berço do ocultismo, e seu fundador foi Ninrode. Porém o livro de Apocalipse fala sobre a destruição
a ruína e o fim da babilônia (Apocalipse 17 e 18)
FINAL
Adão desobedeceu e foi expulso do
Jardim e do Eden, Cristo começou sua redenção, no Jardim do Getsemani, quando
começou a suar gotas de sangue(Mateus 26:36) Jesus Cristo foi até a cruz, para
trazer perdão, restauração e regeneração aos homens perdidos da raça adâmica.
“Mas a todos quanto o receberam,
deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome”
(João 1:12)
Autor: Pr Clavio Juvenal Jacinto
(48) 9622-8870
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
O MUNDO ESPIRITUAL POR TRÁS DA CRIAÇÃO
ALMA E ESPIRITO NO
HOMEM E O SEU RELACIONAMENTO COM AS COISAS ESPIRITUAIS
PARTE I
O que é um espírito?
É um ser imaterial,
porem com personalidade, pode ser a totalidade de um ser (Deus é espírito João
4:24) pode também ser um ser caído, destituído de corpo material (Um espírito
imundo) também pode ser um conceito aplicado aos anjos, seres puros com características celestiais
“Um espírito não tem carne
e nem osso” (Lucas 24:39)
Há corpo animal, há
corpo espiritual (I Coríntios 15:44)
A bíblia ensina que há
um espírito no homem, embora muitas vezes, e dependendo do contexto das
escrituras, significa o mundo emocional,
a personalidade e a consciência vital
do homem, fôlego de via,muitas vezes também descreve o espírito como a parte imaterial do
homem, incluindo seu intelecto, sua memória e sua personalidade. Nesse caso há
um vinculo com a alma.
“Há um espírito no
homem” (Jó 32:8) esse espírito esta dentro do homem (Isaias 26:9)
O homem é constituído
de Corpo, alma e espírito (I Tessalonicenses 5:23)
Há um relacionamento intrínseco,
um vinculo entre a alma e o espírito, de sorte que muitas vezes representam uma
indissolubilidade (Isaias 26:9)
Na união mística de
uma vida de piedade e devoção, O senhor une-se intimamente com o cristão “Mas o
que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito” (I Coríntios 6:17)
O espírito é uma
entidade independente na dimensão espiritual, quando o homem morre:
O espírito sai dele (Eclesiastes
12:7)
A alma sai dele
(Genesis 35:18)
Se o homem ressuscitar:
O espírito volta para
ele (I Reis 17:21)
A alma volta para
ele (Lucas 8:55 veja também Ezequiel
37;5))
Cristo quando expirou
na cruz entregou o seu espírito ao Pai (João 19:30)
Estevão quando morreu
lapidado, entregou o seu espírito ao Senhor (Atos 7:59)
Jesus fez distinção entre o ser espiritual do
homem e o material
“o espírito está
pronto mas a carne é fraca” (Mateus 26:41)
A parte espiritual do
homem alma e espírito,muitas vezes está
associada aos sentimentos e a vitalidade e ao fôlego (Genesis 2:7, Provérbios
11:25 e Isaias 58:10 Provérbios 16:18 Atos 17:6) mas o ensino positivo das
escrituras é que existe o homem interior, e dentro desse homem interior há uma
parte espiritual. Pois a bíblia distingue alma e coração (atos 4;42)
A bíblia faz distinção
entre a parte material e imaterial do homem
“corpo e alma de
homens” (Apocalipse 18:13)
A palavra de Deus
também exerce autoridade espiritual para dividir alma e espírito (Hebreus 4:12)
Jesus fala sobre a
questão do temor por causa do testemunho cristão, ele exorta a não temermos os
que matam o corpo mas não podem matar a alma. (Mateus 10;38) e então Ele ensina
que devemos temer aquele que lança no inferno a alma e o corpo. Pelo texto e
contexto, entendemos claramente que Cristo faz uma distinção clara do lado
material e do lado espiritual, e ensina que ambos, corpo e alma vão para o
inferno, mas os homens podem matar o corpo, mas não podem matar a alma...
O homem pode perder a
sua alma (Marcos 8:36)
Mas, Paulo fala sobre
a destruição da carne e a salvação do espírito
(I Coríntios 5:5)
Até aqui podemos
avaliar o assunto, observando o seguinte:
Os saduceus não
acreditavam em uma parte imaterial do homem, o espírito (Atos 23:8)
Paulo desejava sair
desse mundo para estar com Cristo, pois era bem melhor (Filipenses 1:23) Isso
concorda perfeitamente com o contexto da perspectiva paulina, pois em outra
parte Paulo diz que se a casa terrestre
desse tabernaculo, referindo ao seu corpo, se desfizer, temos um edifício, uma
casa eterna nos céus (II Coríntios 5:1) Jesus também afirmou: “Na casa de meu
Pai há muitas moradas, Vou preparar-vos lugar, vos levarei para mim mesmo, para
que onde eu estiver, estejais vos também (João 14: 1 a 3) Lazaro morreu, e foi
levado pelos anjos para o seio de Abraão (Lucas 16:22) Nota: ele foi levado ao
seio de Abraão, porque Cristo ainda não havia morrido na cruz , não havia
resuscitado e Ascenso ao céu, desde a obra da redenção, quem morre não está no
“seio” de Abraão, mas com Cristo
(Filipenses 1:23)
Os discípulos pareciam
nutrir uma crença em um ser não materializado, pois confundiram o Senhor com um
fantasma (Mateus 14:26 e Marcos 6:49)
Almas de mártires,
homens que morreram pela fé se apresentam diante do altar do Senhor (Apocalipse
6:9)
Cristo pregou aos
espíritos aprisionados que foram rebeldes durante a era pré-diluviana (I Pedro
3:19) essa narrativa concorda com o contexto geral de que os anjos que deixaram
sua habitação original também são espíritos aprisionados (Judas 6 Hebreus 1:14) Portanto há no além uma prisão para
espíritos rebeldes, enquanto o fôlego do corpo cessa e adormece.
Há um ensino positivo
nas escrituras: quando o homem se arrepende de seus pecados é regenerado e
recebe um novo coração e um novo espírito (Ezequiel 11:9) Ora, a regeneração
coloca o homem em uma nova posição diante de Deus, o homem espiritual discerne
bem todas as coisas.
O sono e a morte: sono
não significa inexistência, nunca significa cessação do ser, ela significa
desligamento da consciência para o mundo físico, nunca para o mundo espiritual.
Quando analisamos as escrituras, descobrimos que através do sono, a dimensão
espiritual pode abrir-se. Pessoas foram advertidas por anjos em sonhos, Deus
fala com pessoas através de sonhos, o mundo espiritual se abre através dos
sonhos (Mateus 2:12 e 13, 19 e 22 Mateus 1:20, Genesis 31:11 I Reis 3:5. Veja
também a experiência de Jacó em Genesis 28.) Os salvos que aguardam a
ressurreição dormem (estão desvinculados das coisas físicas) mas isso nunca
significa completa inconsciência ou inexistência do ser. (I Tessalonicenses
4:13 a 15) é por isso que por ocasião da vinda do Senhor ele será ressuscitado
e não recriado! Quando Jesus disse que lazaro estava dormindo e não morto, ele
fez distinção clara entre cessação de existência, e desligamento da consciência
com o mundo físico. Lazaro não está morto, mas dorme (João 11:11 a 14) Deus não
é Deus dos mortos mas dos vivos (Mateus 22:32)
Assim podemos entender
que em muitas passagens, Jesus ao enfatizar a vida eterna, coloca-a como posse
bendita que os cristãos ganham já no presente momento, não algo para o futuro,
mas para o agora.
Quem crê em mim nunca
morrerá (João 11:26)
Passa da morte para a
vida (João 5:24)
Nunca verá a morte
(8:51)
Nunca provará a morte
(João 8:52)
Tem a vida eterna (João
6:47)
Não terá a vida
eterna, mas TEM A VIDA ETERNA (Confira João 3:36 com 5:24 e 26)
Como morte espiritual significa
separação(Efésios 2:14), aquele que deixa de existir no mundo físico, não deixa
de existir no mundo espiritual na presença de Deus, porque o Espírito Santo que
ressuscitou a Jesus Cristo estará conosco para sempre.
“E, se o
Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele
que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos
mortais, por meio do seu Espírito que em vós habita.” (Romanos 8:11 ACF) Nós
recebemos vida pela presença do Espírito Santo em nós, e receberemos vida que
não cessa nunca, porque ele estará para sempre conosco.
“O
Consolador ficará sempre convosco” (João 14:16)
“Mas temos
confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor” (II Coríntios
5:8) “Na casa do meu Pai há muitas moradas”(João 14:2) “Senhor Jesus: Recebe o
meu espírito” (Atos 7:59)
PARTE II
O Espírito
Santo nos concede dons para discernir os espíritos. (I Coríntios 12:10) No
mundo espiritual há uma hierarquia, ou variações de espíritos. As escrituras
ensinam que DEUS é Espírito (4:24) isso significa que DEUS é completamente perfeito,
há outras criaturas que também são espíritos.
Os anjos
são seres espirituais (I Reis 22:2, I Samuel 16:1 e Hebreus 1:14)
Há também
o paraíso, onde chegam os espírito dos
salvos.
“Em
verdade eu te digo: que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43)
Paulo
menciona um homem que esteve lá, ele não soube definir se foi no corpo ou fora
do corpo. (II Coríntios 12:1 a 4) a bíblia diz que existe arrebatamento de espírito,
essa foi a experiência de João em Patmos (Apocalipse 1:10 e 4:2) Tudo indica
que esse paraíso faz parte de uma região celestial dentro da habitação do Altíssimo
(Apocalipse 2:7) a experiência que Paulo descreve em II Coríntios 12 pode ser
idêntica a de João na ilha de Patmos.
PARTE III
Há também
o mundo espiritual caído, infestado por varias classes de espíritos.
(Efesios
10;10 a 18) Uma passagem nos evangelhos, esclarece fatos interessantes sobre esses espíritos caídos:
Lucas 11:24 a 25. Nessa narração descobrimos que o espírito maligno ou imundo:
1-Sai do
homem.
2-Anda por
lugares secos. (desertos e lugares solitários)
3-Busca
repouso.
4-Conversa
consigo mesmo.
5-Tem
volição.
6-Discerne
áreas geográficas.
7-Tem
percepção das coisas físicas.
8-Tem
contato com outro espíritos.
9-Entra no
homem.
10-Arruína
a vida do homem.
Outra
passagem: Mateus 8:28 a 34 também mos esclarece que:
1-Os
espíritos imundos andam em grupos.
2-Invadem
o corpo do homem em grupos.
3-Dão
força descomunal ao possuído.
4-Interfere
na consciência do possuído.
5-Alteram
a personalidade do possuído.
6-Escravizam
a vontade do possuído.
7-Reconhecem
a soberania de Cristo.
8-Discernem
o juízo divino.
9-Conversam
e possuem senso de realidade.
10-Também
penetram no corpo dos animais.
Há outras passagens
nas escrituras, que mencionam os espíritos imundos ligados a uma função,
concedendo um poder a vitima que são possuídas por tais
1-Um espírito de
adivinhação (Atos16:16)
2-Um espírito de
enfermidade (Lucas 13:11) nesse caso, Jesus libertou a mulher que tinha o
espírito de enfermidade, não uma cura mas uma libertação (Lucas 13:12)
3-A bíblia faz menção
de espíritos de demônios (apocalipse 16;4)
4-Um espírito mudo
(Marcos 9:17)
5-Um espírito de
feiticeira (I Samuel 28:7)
6-Também adverte sobre
espíritos enganadores (I Timóteo 4:1)
7-Doutrina de demônios
(I Timóteo 4:1) nesse caso são demônios que gostam de ensinar, inventam falsas
doutrinas, desenvolvem teorias, organizam ensinos místicos e espiritualistas.
Com o intuito de desviar os homens da verdade.
Veja também Mateus
12:13, Marcos 1:23, Marcos 9:17, Lucas 8:29, Lucas 4:33, Lucas 9;42 e Lucas
11:24.
PARTE
IV
Com
relação ao mundo espiritual caído, a bíblia descreve que há prisões eternas
onde estão os anjos que não guardaram o seu principado, e abandonaram a a
habitação original (Judas 6)
Esses
anjos foram lançados no inferno e em cadeias de escuridão (II Pedro 2:4) Jesus
falou que o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos (Mateus 25:41)
Apocalipse
9:1 a 3 descreve um poço do abismo onde existe espécies de espíritos malignos,
nesse poço do abismo, há fumaça como de uma fornalha. A prova da literalidade
dessa descrição está no fato de que em Lucas 8:31, por ocasião da expulsão da
legião de demônios de um dos gadarenos, esses demônios rogaram ao Senhor Jesus,
que não mandassem eles para o abismo (Lucas 8:26 a 39)
Conclusão:
O
mundo espiritual é uma realidade. Está dividida em classes distintas
1-Deus
e a hierarquia celeste
2-Salvos
redimidos
3-Anjos
caídos, espíritos imundos e outras classes.
4-Os
homens perdidos (Efesios 2:1 e 2)
O
universo criado está divido em físico e espiritual, ambos são realidades
distintas. Porém no atual estagio da criação estão interconectadas.
Anjos puros são
espíritos
Anjos caídos são
espíritos
O homem também tem um
espírito (Foi feito um pouco menor do que os anjos (Salmos 8:4 e 5)
Deus é Espírito
Deus é pai dos
espíritos (Hebreus 12:9)
Muitos anjos
rejeitaram a paternidade divina e rebelaram-se, caindo do estado original.
Autor : Pr Clavio Juvenal Jacinto
Paulo Lopes SC
A ABNEGAÇÃO
A ABNEGAÇÃO
Porque para isto sois chamados, pois também
Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas (I Pedro 2;21)
Jesus Cristo, o Senhor é o modelo
de vida perfeita. Não havia nele orgulho ou avareza, era humilde, completamente
desapegado aos coisas materiais e passageiras. O que chama a atenção na vida do
Mestre Salvador é a sua abnegação. O Senhor Jesus vivia uma vida para fazer a
vontade de seu Pai e para servir seu próximo. A sua vida estava centrada nessas
duas coisas, e por isso precisava ter uma abnegação constante aplicada ao
cotidiano de sua vida, um pouco mais de três décadas que viveu aqui nesse
mundo.
Deixou um legado rico em exemplos
de como um homem pode conduzir a sua vida e experimentar o verdadeiro sentido
que ela proporciona, mas que fica obscurecido por causa das nossas paixões e
desejos puramente egoístas. Ao declara que o “Verbo se fez carne” João nos
convida a refletir, como Cristo, sendo Divino, desce aos recônditos do vale das
sombras, um mundo poluído pelos pecados do homem desobediente e rebelde, para
servi-los e morrer por eles. Jesus Cristo veio plantar uma semente de esperança
no solo árido das abominações dos homens caídos. Veio acender uma luz, onde a
escuridão reinava. Só alguém com uma abnegação perfeita poderia fazer isso.
Deixar sua glória, abandonar um mundo perfeito, cheio de luz onde poderia se
exalar os mais elevados perfumes da santidade, para vir ao mundo poluído pelas
ações infames da humanidade.
Louvamos ao Senhor por tão digno
exemplo, seus passos podem ser seguidos. Isso é loucura para os homens
perdidos. A sociedade pecadora não vê vantagens na abnegação. Somos treinados
pelo mundo a amarmos a nós mesmos, porém Cristo nos convida anegarmos a nós
mesmos, a não amar a nossa vida, mas amar a Deus acima de todas as coisas. O
mundo não é digno de tal doutrina, a abnegação. Ela só pode vir de um coração
perfeito não contaminado por conceitos egoístas ou pelo veneno do orgulho. Temos
que rever a nossa vida, nosso estilo de vida espiritual. Jamais devemos andar
pelo caminho de Cristo, pensando em nossas vantagens pessoais, não podemos
encontrar na vereda dos justos, momentos oportunistas para promover a nós
mesmos, pois isso vai contra as regras e os princípios do Reino de Deus.
Cristo, nosso exemplo, não agiu assim!
O que você entende por abnegação?
Você experimenta essa virtude em sua vida espiritual? Jesus Cristo, o Senhor levava
a sério esse principio essa virtude, tão rara em nossos dias. Pouco se fala
sobre isso nos púlpitos, as pessoas não estão interessadas em promover a causa
do próximo. Mesmo entre os filantrópicos, a motivação é o reconhecimento e a
exaltação de si mesmos. Buscam o elogio, querem subir o degrau da fama e
esperam os aplausos da turba que recebe ajuda.
O que é abnegação? A abnegação é
a ação caracterizada pelo desprendimento das coisas que alimentam nosso egoísmo,
é o desprendimento das coisas passageiras e supérfluas, para a dedicação
completa a uma causa elevada e de extrema importância. É sacrifício da vontade própria,
o abandono de todas as coisas egoístas, para cumprir unicamente a vontade de
Deus.
É o cultivo das coisas mais elevadas, pelo
caminho da morte das paixões carnais. É importante salientar de forma clara,
que só pode caminhar pelo caminho estreito, que propôs Jesus o Senhor nos
evangelhos, aqueles que se desprendem totalmente das vaidades e das coisas que
satisfazem o ego corrompido.
“Estes são os que seguem o
cordeiro, para onde quer que vai” (Apocalipse
14:4)
Pr Clavio Juvenal Jacinto
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
DEZ FATOS SOBRE EXPERIENCIAS DE VIDA ESPIRITUAL
DEZ FATOS SOBRE EXPERIENCIAS DE VIDA ESPIRITUAL
1 O
espírito Santo sempre guiará o cristão para dentro das escrituras e não para
fora delas
2 O
Jesus pós-moderno é outro Jesus, que salva as finanças dos homens e não a alma
dos homens.
3 Qualquer
experiência espiritual que nos afasta das doutrinas do evangelho, não procede
de Deus.
4 Rejeite
qualquer tipo de pregação que anuncie um Jesus divorciado da cruz que ele teve
que enfrentar para nos dar a redenção.
5 A
graça de Deus nos convoca para deixarmos de batalhar para o pecado, para
batalhar contra o pecado.
6 Um
evangelho falso tende a produzir mais insanidade do que verdade.
7 Quanto
mais o falso de aperfeiçoa na falsidade, mais convencerá que não tem
discernimento.
8 Nesses
últimos dias, a santidade será uma prioridade ou a apostasia será uma realidade.
9 O
ego do homem é o apostata mais ignorado. Sutil e astuto, porque age em
conformidade com as paixões do homem.
10 Onde
as verdades deixam de ser absolutas, as
mentiras torna-se absolutas.
Clavio Juvenal Jacinto
O VERDADEIRO SENTIDO DA BENÇÃO
O VERDADEIRO SENTIDO DA BENÇÃO
Nem sempre entendemos as coisas
da maneira correta, como realmente elas devem ser entendidas, alguns meses
atrás, estava lendo um livro, e o autor
estava dando uma definição sobre a palavra “benção”. Trata-se R. C Sproul, ele comentava: “A
palavra “benção” tem sido quase
totalmente esvaziada de seu sentido bíblico. Depreciamos a expressão quando nos
referimos a ela simplesmente como uma experiência de felicidade. Ser abençoado,
na mentalidade hebraica, significa ter a alma cheia de capacidade de
experimentar o encanto, a excelência e a doçura do próprio Deus.” Sproul explica que ser abençoado não é ser
somente feliz. A benção não é sinônimo de felicidade. De fato é bem mais que
isso, e concordo completamente como ele.
Na verdade existem pessoas nesse
mundo que são felizes sem serem cristãs, não importa se essa felicidade seja
apenas passageira e somente para essa vida. Mas muitas delas são felizes. Uma vez
que a bondade de Deus ultrapassa os nossos conceitos de amor e justiça, sabemos
que o sol ilumina e aquecem justos e injustos, e até os ateus recebem o orvalho
que regam seus jardins. A chuva cai sobre todos, a primavera vem sobre a humanidade. As estrelas
brilham diante de olhos piedosos e iníquos. Essa é a misericórdia de Deus que
faz com pessoas que não servem a Ele, desfrute de uma pouco de felicidade nessa
vida. Porem, ser uma benção, ultrapassa a barreira da experiência da
felicidade. Nossa intimidade e nosso
relacionamento com Deus nos colocam em um patamar mais elevado, e nossa experiência
de fé e esperança, o consolo e a direção do Espírito Santo, nos trazem deleites
profundas, assim como um homem sedento bebe de uma fonte de águas puras,
refrescantes e cristalinas.
Um homem abençoado, que recebe a dádiva
das bênçãos do Senhor e torna-se um bem aventurado, é um homem que vive a vida
regenerada e mantém um relacionamento perene com o Senhor, torna-se um só espírito
com Deus. As vezes fico indignado como muitos teólogos tendem a viver uma letra
desconexa, como se o cristão pairasse num mundo de fantasias de fé. Um crer
racionalizado pela incredulidade, uma alma fechada de forma tão hermética, que
a concessão intelectual deve ser a única experiência de fé. Mas há um sentido
na benção, na expressão hebraica dessa palavra, que nos remete para sentidos
mais concretos, e menos abstratos. Porque Deus é pessoal, a presença do Espírito
Santo é uma realidade, as promessas das escrituras são reais, e os homens que estão
inseridos nela, na sua história e em suas narrativas, viveram a experiência e
contaram a experiência. O relacionamento.
Muitas vezes aplicamos a benção
restrita as posses materiais ou isenção de tribulações, mas nem sempre isso
significa exatamente uma experiência de benção. Vejamos por exemplo Enoque, sua
vida solitária, um santo peregrino em um mundo indigno, sua solidão, e que
sabe, desprezado por seus contemporâneos, porém ele ficou na galeria de Hebreus
11. Moisés na sua fuga ao deserto, na solidão do ermo, porém La na sua fuga solitária
estava à sarça ardente. Abraão em seu conflito no monte, com a faca na mão,
mirando seu filho Isaque, e ali estava o cordeiro que iria substituir seu filho
no sacrifício. A vida abençoada constitui-se em relacionamento com um Deus de
paz, e ter a paz com Deus em um mundo complexo cheio de tribulações e
conflitos. Significa experimentar a completitude da presença de Deus em meio ao
caos de um mundo caído. Significa ter firmeza em um mundo que desaba, significa
andar segundo a luz da glória de Deus em um mundo imerso em escuridão
espiritual.
Ser abençoado, é ter um coração
cheio da presença de Deus, sentir a
doçura da misericórdia de Deus, é ter a vida voltada completamente para Ele. A
era pragmática, distorce e obscurece o sentido real dessas coisas. Um homem abençoado na perspectiva moderna, significa
um homem rico e cheio de bens, um homem cujo êxito supera as coisas normais. Um
homem de sucesso, fama, prosperidade.
Assim empobrecemos um conceito
que é tão rico em espiritualidade, aplicamos significados superficiais em algo
cujo significado é tão profundo. Esse tem sido o problema da maioria dos
cristãos de hoje. Aplicam significados superficiais nos temas mais profundos e
ricos, que as escrituras expõem em suas paginas sagradas. Como a redenção, a
obra da cruz, a regeneração, arrependimento, vinda de Cristo, santificação,
perdão, oração e benção. Que o Senhor nos conceda a graça de compreende a
altura, a largura e a profundidade das coisas espirituais concernentes ao
evangelho e a pessoa de Cristo.
Pr Clavio Juvenal Jacinto
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