terça-feira, 7 de agosto de 2018

Ansiosa e Afadigada


Ansiosa e Afadigada


Eis o diagnostico que Cristo deu á Marta: ansiosa e afadigada (Lucas 10:41 e 42) Observando o comportamento daquela mulher, Jesus avalia as escolhas de seus seguidores. Uma escolhe o descanso, como se as palavras de Cristo fossem os mais doces frutos do Paraíso, como se Sua presença fosse o Oasis para uma alma sossegar e desfrutar de uma intimidade mais profunda com o Senhor. A outra procurou a vida de ansiedade buscando atividades secundarias no momento em que deveria fazer escolhas essenciais. Toda a nossa vida é envolvida por uma gama variedade de grandes e pequenas escolhas. A dificuldade está em perceber quando elas fazem parte do que a bíblia ode determinar como prioridades. Cristo, nosso Senhor, no sermão da montanha já tinha orientado acerca da busca pelo Reino de Deus e a sua justiça como prioridades fundamentais ao verdadeiro cristão. Consiste de uma grande luta interior, manter a confiança no Senhor e viver cada dia, sem se preocupara com o amanhã, mas apenas descansando na suprema Sibéria do Altíssimo. Nosso coração não consegue conexão permanente com a sacralidade da providencia divina. Então deixamos o medo e a preocupação dominar a nossa vida. Louvamos as atividades, a grande luta da maior parte dos cristãos é uma luta onde o eu posso girar violentamente em torno de nossas satisfações materiais. Aliás, há aquela fome de demonstrar aos outros que estamos fazendo, e que isso deve ser o centro da existência de um homem, pois dessa maneira, todas as coisas giram em torno de um centro que somos nós. Essa era a posição de Marta, ela desejava ser um centro, onde a atenção de Cristo pudesse convergir, e por causa disso, ganhar os méritos por suas atividades. Havia uma ânsia de ser, uma luta constante de ter a atenção, uma seqüência de ações que a conduzisse para um patamar de atividades que a fariam ser mais espiritual do que todos os outros. Uma força que a impulsionava a agir de forma a fazer para receber pelos próprios méritos a aceitação divina. Esse foi o grande erro de Marta. Ao invés de um descanso na obra consumada e perfeita de Cristo, que Ele realizou uma vez por todas na cruz do Calvário, muitos caem no erro de fazer uma religião para si mesmo, e fazer com que todas as coisas fiquem em orbita do próprio coração, a fim de alcançar uma ampla variedade de sentimentos que aplaquem a voz de uma consciência perturbada pelo pecado. Não vive feliz quem se preocupa com o amanhã, só pode ser feliz quem crê em Cristo e descansa em suas promessas. Além disso, posso afirmar com convicção que é melhor descansar na obra de Cristo do que tentar apagar o fogo da consciência pecadora com as palhas de nossas obras mortas. Não devemos lançar sobre os nossos problemas, as nossas preocupações, mas devemos lançar nossas preocupações sobre o Senhor e descansar na divina providencia. (Veja I Pedro 5:7) Que o Senhor possa abrir os nossos olhos sobre esse assunto, pois é evidente que a ansiedade escraviza o nosso coração, mas a fé em Deus nos liberta para que possamos desfrutar da vida em cada momento. (Clavio J. Jacinto)

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