quarta-feira, 29 de agosto de 2018

AS ONDAS DO MAR



As águas desse naufrágio se agitam
Nessa pobre areia, a alma do castelo
Como flores que brilham na viva praia
Esplendor  firme desse dia mais belo

Por essas ondas que agitam a paciência
Berçário de tantas tempestades anormais
Nos rochedos fortes, açoute e beijos
Como suspiro de uma nau que se desfaz

É nesse sóbrio colossal das aguas
Que nasce a fé, não cega, a fonte do amor
Quando as fúrias sopram em vagos ventos
Eu velejo por cima das ondas do horror

Pois a fé que remove montanhas alicerça
As virtudes e apertam os laços da esperança
Que amarram minha alma em Cristo e seguro
Suas santas mãos, me protegem em segurança

Clavio J. Jacinto

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