quarta-feira, 21 de outubro de 2015

A Presença de Deus-Estudo Expositivo




A Presença de DEUS


Conhecimento
Percepção
Afeto
Desfrute

Clávio Juvenal jacinto

Atenção: Se voce quiser receber uma copia desse estudo, em formato e-book (Pdf) mande um e-mail para o autor (O endereço eletronico está no final do estudo). Com muita alegria estarei atendendo cada pedido.















Que a glória da tua presença
Ilumine o meu caminho
Pois só assim, minha alma nunca se dissolverá,
Na escuridão
Que a tua luz ilumine toda a minha jornada
Pois só assim, estarei em segurança permanente,
Para todo o sempre

( C. J. Jacinto)

“O homem é um nômade no deserto da vida, á procura de algo tão perfeito, tão sublime, tão absoluto que só pode encontrar em Deus.”
(Rafael Llano Fuentes)










Conhecimento

Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.
Hebreus 11:6

É impossível caminhar pela senda da glória do Senhor, se não andarmos em direção a sua luz. As escrituras afirmam que sem fé em Deus é impossível agradar a Deus.  As escrituras em Hebreus também falam de uma necessidade: ao se aproximar de Deus, devemos crer que Ele existe, e então conclui que ele é galardoador daqueles que o buscam.  A presença de Deus nunca pode ser experimentada sem os requisitos necessários. A fé deve estar acesa dentro de nosso coração, deve nos levar ao foco principal da nossa vida: DEUS. Só depois de o coração ser iluminado pela fé, podemos seguir na jornada ter conhecer e prosseguir conhecendo a Deus. “Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra" (Oseias 6:3).
Deus existe! É verdade que nosso tempo é sinalado por um numero cada vez maior de almas que perderam a fé, outros inventaram um deus, a sua própria maneira, para servi-los aos seus caprichos e desejos egoístas. Mas existe um Deus verdadeiro, Criador de todas as coisas. Revelado na Biblia Sagrada, um Deus pessoal, Cristo chamou esse Deus de Pai, isso significa acima de tudo que esse Deus deseja ter uma afeição profunda e paternal pelas almas que se rendem incondicionalmente e Ele, e desejam servi-lo e ama-lo com todas as forças do pensamento, do coração e com todo o entendimento. (Deuteronomio 6:5 e Mateus 22:37). Esse Deus é pessoal, deseja ter um relacionamento intimo com seus filhos, foi Jesus, quem mais revelou essas verdades, para cada um de nós, e deixou o exemplo claro, de que esse relacionamento com Deus é possível, e aperfeiçoou as coisas espirituais, pois sendo Parte da divindade, O Deus filho revela a paternidade de Deus de tal forma, que a comunhão com o Deus único e verdadeiro é possível e viável para cada ser humano que deseja viver uma vida de devoção e amor a Ele. Deus criou o homem para ser adorador, e nessa revelação, entendemos que ao criar o homem, e ao enviar seu Filho ao mundo, na aurora do evangelho, nasceu a possibilidade de termos uma comunhão e um relacionamento intimo com o Senhor Triuno, por causa a obra de redenção descrita no Novo Testamento. A. W. Tozer dizia: “Um Deus infinito pode Se dar inteiramente a cada um de Seus filhos. Ele não Se distribui de modo que cada um tenha uma parte, mas a cada um Ele Se dá inteiro, tão integralmente como se não houvesse outros”
O conhecimento de Deus, vem de forma intelectual, essa é a primeira condição. O fato de crer que Deus existe é o primeiro passo, para uma comunhão plena com ele, mas desejo lembrar que uma simples crença na existência de Deus, não nos coloca em comunhão com Ele, as escrituras afirmam que os demônios também creem (Tiago 2:19) porém aos homens é dado o privilegio de conhecer a Deus buscando a sua presença e amando a Ele com a obediência. As escrituras nos exortam a buscar ao Senhor enquanto se pode achar, e invoca-lo enquanto Ele esta perto. Ainda devo alertar ao fato de que devemos conhecer o Deus verdadeiro, ai entra a dimensão teológica. O Deus revelado nas escrituras, não um deus falso, inventado pela imaginação humana, mas o Deus Verdadeiro, Imortal, invisível mas real, Soberano, justo e Santo. O Salmista tinha sede de relacionamento com esse Deus (Salmos 42:2)
A existência de Deus é um fato, quando um homem começa a negar a existência de um Deus soberano, que existe lá fora do seu coração, acaba por divinizar a sua própria razão dentro da sua cabeça. A existência de Deus é o alicerce da verdadeira justiça, é o fundamento de uma verdadeira esperança. Como disse certa vez Robert Horn “Deus não deve ser provado, mas proclamado, não discutido, mas aceito”. Muitos ateus acabam lutando contra a ideia de um deus re-imaginado por eles mesmos. De fato, elaboram ideias absurdas sobre uma divindade e então concluem que tal divindade não existe. Mas o Deus Criador de Todas as coisas, revelado nas escrituras, é um Deus verdadeiro, o ateísmo é o contrario do teísmo. Desde o berço da civilização, o homem crê em Deus, a fé do Deus de Abraão, é uma fé remota, cuja antiguidade foge completamente da historia dos homens, ela é testificada nas escrituras, através do encontro de Abraão com Melquisedeque, rei de Salem (antiga Jerusalém) aqui há um profundo mistério, porque Melquisedeque, tinha um estandarte, tinha uma fé, era um sacerdote, e cria em um Deus Soberano, o mesmo que se relevou para Abrão, o mesmo que se revelou para Moisés no Sinai, o Deus das escrituras. Melquisedeque era sacerdote do Deus altíssimo, sobre esse personagem fica um grande mistério, não desvendado completamente pelas escrituras, e prova que numa antiguidade muito remota, desde os tempos primevos, havia um remanescente vindo da civilização adâmica, que permanecia fiel ao culto e a crença ao verdadeiro Deus, Criador e mantenedor de todas as coisas (Para saber mais sobre Melquisedeque leia Hebreus 7 e Genesis 14:18 a 24).
O conhecimento teológico nos capacita a conhecer que Deus é Triuno, pessoal, eterno, soberano, Santo, etc. ele deseja ter um relacionamento intimo com os homens, e pode fazer isso. No capitulo 33 de Êxodo, O Senhor diz a Moisés: “Irá a minha presença contigo, para te fazer descansar” (Êxodo 33:14) Como Deus é onipresente, então há duas formas de presença, sendo Ele onipresente, sua presença está em todos os lugares, mas há a presença manifesta do Senhor, o que difere completamente da sua presença por onipresença. Deus se manifesta no Sinai, Fala com Abraão, Pelo Espírito Santo se manifesta no Pentecostes, no monte da transfiguração se revela aos apóstolos ali presentes, sua glória encheu o templo de Salomão, Ele está lá na sarça ardente, tem um encontro na virada do dia com Adão e Eva, Escreve a sentença a belsazar, na parede de seu palácio, Fala com Samuel, Conversou com Jó através de um redemoinho, etc. essas são manifestações especiais, onde Deus revelou a sua glória a sua vontade e suas virtudes no espaço e no tempo.
O Conhecimento de Deus vem por meio do estudo aprofundado e dedicado das escrituras sagradas e de uma vida de oração e comunhão constante com Ele. Deus é o centro da felicidade do homem, enquanto ele não descobrir que a comunhão com Deus é o ato mais elevado que um homem pode realizar e experimentar nessa vida, nada terá sentido verdadeira nessa existência. A felicidade não consiste em ter tudo o que Deus nos dá, mas sim ter a Deus que nos dá todas as coisas. Concordo com Lewis Sperry Chafer quando afirma que: “Para o homem regenerado, Deus é real, e na confiança de que Deus é o criador e Senhor de todas as coisas, ele encontra satisfação e certeza”
“Apresse-se em ter o mais intimo relacionamento com Ele” (Madame Guyon)

PERCEPÇÃO

“Devemos crer que Deus é grande sem medida, eterno sem tempo, e que contém todas as coisas sem limite: e quando nossos pensamentos chegarem ao ápice, paremos, maravilhemo-nos e adoremo-lo.” (Joseph Hall)

“Resolvi, então, dar tudo a quem é TUDO e dei-me completamente a Ele” (Irmão Lawrence)

Adão tinha percepção da presença de Deus, Moisés tinha percepção da manifestação da presença de Deus. Encontramos varias passagens nas escrituras da presença manifesta de Deus, porém nem sempre a manifestação é visível aos olhos naturais, Jesus abriu as chaves da vida espiritual para a mulher samaritana, desde então poucos entendem isso, mas Jesus explicou a mulher, que os verdadeiros adoradores adorarão ao Senhor em espírito e em verdade. (João 4:24) esse é uma revelação muito profunda e maravilhosa. Paulo também afirmou: “Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito” Há uma comunhão intima, sua presença é real porque Ele é onipresente, e desde que foi inaugurada a nova aliança, o homem regenerado tornou-se o templo do Espírito Santo do Senhor. Aqui temos algo que a maioria não entende, a maior parte dos cristãos não percebem a importância dessa doutrina concreta, nosso corpo é o templo, a presença de Deus vem até nós, daí o termo de ser cheio do Espírito Santo. “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sóis de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço, glorificai pois a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. O intelecto e a percepção do homem caído são deficientes, porque o pecado altera a visão das coisas espirituais, Paulo afirma que o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura, e não pode entende-las, porque elas se discernem espiritualmente. (I Coríntios 2:14). A percepção das coisas espirituais, concernente a Deus, vem por intermédio de uma vida devota, controlada pelo Espirito Santo agindo no nosso coração. Em Mateus 13:14 a 16, Jesus fala sobre a percepção.  Ele acusa o povo de ver e não perceber porque o coração está endurecido. Um coração endurecido só serve para germinar o engano, o pecado incrusta sujeira ao redor do coração, impedindo que a luz do evangelho penetre nele. A percepção vem através de um coração sensível, quebrantado, humilde. Jesus falsa que precisamos ouvir com os ouvidos e compreender com o coração, então essa é a regra áurea para se ter percepção das coisas espirituais, precisamos compreender com o coração. Não devemos somente ouvir, mas ter nosso coração preparado para entender, as realidades espirituais. Isso me faz lembrar sobre outra passagem em que o Senhor Jesus Cristo afirma que o conhecimento da verdade nos libertará. A verdade que Cristo proclama, que conduz a libertação, também pode ser entendido como a realidade, então podemos também ler a a firmação de Jesus dentro dessa perspectiva; Conhecereis a realidade e a realidade vos libertará. (João 14:6). Que realidade? Deus é a realidade de todas as realidades, é Ele que mantém todas as realidades e sustenta-as. A realidade de que Deus existe, é pessoal, onipresente, mas também é Pai, e podemos desfrutar de uma comunhão com Ele agora, no tempo presente. A ideia de que precisamos morrer e ir para a glória para termos comunhão e estar com o Senhor, é uma verdade parcial, porque podemos ter comunhão, sentir a presença dele e desfrutar de uma intimidade com Ele aqui nessa vida. Ou como disse Chafer: “Espiritualidade não é um ideal para ser vivido no futuro, é para ser experimentado agora mesmo”. Perceber as verdades das escrituras concernentes a Deus e a comunhão com Ele, nos capacita a viver a plenitude da vida espiritual. Precisamos porém ter essa sede, esse anseio, dentro de nós deve existir uma paixão, um fervor, Jesus afirmou: “Quem tem sede venha a mim e beba”(João 7:37) é preciso que se tenha no mínimo um desejo criterioso e uma decisão de busca constante. “E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração” (Jeremias 29:13) A busca precisa ser intensa, apaixonada, incessante, de todo o coração. Porque Ele é o Deus de perto e também o Deus de longe, ele está perto de nós, sua presença enche todo o universo, como o salmista devemos ter a santa decisão “Mas para mim, bom é aproximar-me de Deus” (Salmos 73:28) Tiago aconselha algo similar: “Chegai-vos pois a Deus, e ele se chagará a vós. Alimpai as mãos pecadores, e, vós de duplo animo , purificai os corações” (Tiago 4:8) Mas como podemos purificar o nosso coração para termos uma percepção mais profunda de Deus? Pedro nos dá a resposta: “Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência a verdade” (I Pedro 1;22) Trilhando esse caminho, teremos a possibilidade de progredir numa vida profundamente equilibrada pela percepção das coisas verdadeiras, então estaremos indo de encontro ao que o Senhor Jesus afirmou: “Bem aventurado os puros de coração, porque eles verão a Deus” (Mateus 5:8). A percepção da presença de Deus é uma experiência possível, desde quase cumpra as condições descrita nas escrituras, como tenho exposto aqui. Devemos buscá-lo de todo o nosso coração, ter uma vida de piedade progressiva, achegar-se a Ele, busca-lo com toda a intensidade, nutrir um amor muito grande por Ele. O homem foi feito originalmente, para ter um relacionamento com o Criador, depois da queda, perdemos a percepção, o pecado ergueu-se como um muro que fez separação, nossas iniquidades nos separam da presença de Deus, quando nos arrependemos, e nos convertemos, essa união com Deus é restaurada, embora poucos entendam isso, a redenção efetuado pelo Senhor Jesus Cristo na cruz do calvário, nos deu o privilegio de novamente ter uma comunhão intima com Deus, sentir a sua presença e fazer a sua vontade. A vida cristã é a comunhão com o Deus Triuno, isso é um tesouro espiritual muito valioso, como disse o irmão Frank Laubach e o Irmão Lawrence: “Como esse tesouro é infinito. Quanto mais alguém procura atarvés dele, mais encontra. Quanto mais se trabalha nele, mais riquezas se ganha. Não nos deixemos abater pelo cansaço e jamais paremos de procurar e explorar a fundo esse tesouro.”
A meta de quem deseja ter percepção espiritual, é ter uma mente mais pura, um coração consagrado ao Senhor. Por isso devemos transcorrer a nossa vida disciplinando a nossa mente, dedicando o nosso coração a buscar as coisas mais nobres e excelentes, uma percepção espiritual só é possível quando trilhamos essa senda, ter intuição espiritual é lago maravilhoso,olhe para a vida dos homens santos do cristianismo, eles tinham uma percepção magnífica de Deus, a intuição deles era nobre porque o coração era consagrado. A busca era intensa, seja perscrutando os tesouros das escrituras ou em fervorosa oração secreta, tinha uma devoção sincera e pura, tão intenso era o amor de tais, que o coração parecia um sol a iluminar e aquecer a alma. Quando temos percepção nosso conhecimento se torna mais aguçado, nossa sabedoria torna-se elevada, e estaremos mais flexíveis para fazer a vontade de Deus. Nossos sentimentos tornam-se sensíveis, nossa fé torna-se mais acesa, nossa busca mais sublime e nossa adoração mais fervorosa. Talvez esse nível de vida espiritual não seja muito simples, o grande desafio da vida cristã, é satisfazer a Deus e não a nós mesmos, e uma grande verdade, é que Deus Pai deseja tanto ter comunhão com seus filhos, que suportou a dor de ter dado seu próprio Filho para morrer na cruz, foi através da obra redentora e sofredora de Cristo, através de sua carne rasgada e seu sangue derramado, que um caminho se abriu, como afirma o autor aos Hebreus: “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu” (Hebreus 10:19 a 23) Deus deu seu Filho amado, para morrer na cruz, na vergonha de uma morte abominável, porque ele queria derrubar a parede da separação, queria restaurar a comunhão completa com o homem. Devemos olhar para a obra da cruz, e perceber que lá tantas coisas tornaram-se possíveis, por causa de Cristo, perdão, salvação, libertação, redenção, expiação, o preço foi muito alto, mas agora é possível perceber a presença de Deus. E Deus quer ficar satisfeito com o nosso empenho em entender essas preciosas verdades, mas também deseja que coloquemos em pratica essas benditas verdades. Por isso, vale esse conselho: “Seja a que preço for, é preciso que Deus fique satisfeito” (Claudio La Colombiere)
Os meios para se adquiri a percepção são simples, em primeiro lugar é a exposição das escrituras que concede luz a luz do entendimento para os símplices (Salmos 119:130). A pregação da palavra por parte dos responsáveis na liderança de um grupo de cristãos, mas o estudo perspicaz das escrituras, nos dará a possibilidade de uma percepção sensível. O almejo do salmista era: “Desvenda os meus olhos para que eu contemple as maravilhas da tua lei”(Salmos 119:18) Paulo também orava, para os olhos do entendimento pudesse estar acesos para as realidades espirituais que ele pregava de forma tão extraordinária (Efésios 1:118). Tanto para um estudo prolongado quanto para a assistência a sermões expositivos, cada cristão precisa exercitar a sua paciência. Porque estamos vivendo em tempos que o culto é transformado em entretenimentos, shows, e coisas dessa natureza, de forma tal que a natureza carnal do homem, ao invés de ser mortificada, ganha força. Nosso estilo de adoração, sofreu muitas influencias pagãs, e é tempo de voltarmos as raízes da Igreja do Novo Testamento, onde a palavra era pregada, ensinada e os cristãos tinham uma experiência muito real com Deus. É a paciência e a dedicação que nos conduz ao caminho do entendimento: “O longânimo é grande em entendimento, mas o que é de espírito impaciente mostra a sua loucura” (Proverbios 14:29).Com a exposição e leitura dedicada da palavra, precisamos também meditar muito, nos conselhos de Deus, buscar uma intimidade com a Palavra de Deus, ter o nosso coração cheio da palavra de Deus, prepara o nosso coração a ser receptivo ao autor das escrituras.
Em segundo lugar, temos a oração, principalmente a oração em secreto (Mateus 6;4) a oração é um dialogo, uma comunicação sagrada com o Altíssimo. No lugar secreto, podemos estar na presença de Deus, aquele em que Salomão descreve de maneira tão maravilhosa “Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.” (Provérbios 15:3). No Salmo 139, o Salmista descreve a presença de Deus como sendo algo bem real. Nada pode estar fora do alcance do Espírito do Senhor, então somos nos que devemos ter uma abertura espiritual interior pelo qual possamos contemplar e desfrutar a presença de Deus. Nosso coração deve estar preparado para essa comunhão, nosso espírito se une com o Espírito do Senhor, e então temos uma comunhão intima maravilhosa, duradoura. É o céu na terra. Marcos Barrientos, famoso ministro de louvor, certa vez afirmou: “A presença de deus é o lugar mais importante para o crente. É o lugar onde o Senhor nos recorda do seu amor e da sua graça. É o lugar onde recebemos a paz de Deus. Deve ser o lugar mais desejado para o crente” mas para que isso seja realmente um anseio em nosso coração, precisamos ter algo além da nossa fé. Precisamos ter afeto por Deus.
AFETO
Amar ao senhor de todo o nosso coração, força e pensamento, é algo com que devemos atentar com paciência e confrontar com os nossos sentimentos.
Um dos versículos que sempre meditei, desde cedo me cativou foi o salmo 27:4 “Uma coisa pedi ao Senhor e a buscarei:que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha, para contemplar a formosura, e inquirir no seu templo”. Aqui está um homem que tinha um grande anseio produzido por um extremo afeto ao Senhor, gosto de uma fase de Elizabete da Trindade, porque talvez, nas palavras delas, se encontra a essência do anseio do salmista “Deus é o principio e o vinculo indissolúvel de toda a amizade verdadeira e profunda” Achegar-se a Deus, buscar a sua presença, ter comunhão permanente com Ele, só é possível, quando nutrimos uma amor muito grande. O homem de coração nobre, cujos sentimentos santificados pela palavra e pela glória da Deus entende que o afeto nos impulsiona sempre a amar de forma inesgotável e duradoura, aquilo que é alvo do nosso amor. A quem amamos, pensamos, buscamos, queremos companhia, queremos o desfrute da presença, queremos a intimidade. A força de uma paixão move o nosso coração em direção a quem tanto amamos. Ao invés de nutrirmos paixões ilusórias, devemos fortalecer o amor dentro do nosso coração. Madame Guyon adverte: A queda da santidade interior é inquestionavelmente a razão de muitos pecados terem aparecido no mundo.” Como o nosso coração é fonte e terra fértil, onde um pequeno pecado cresce e torna-se em uma ação exterior, como o mal entra e floresce e frutifica dentro de nós, assim também o amor cresce, bem como as virtudes santas de Cristo, Nosso Senhor. Arrancar o mal e cultivar o bem, é uma luta constante dentro de nós, mas desenvolver uma paixão, um amor incandescente e fervoroso por Deus, nos faz com que o desejo de estar com Ele torne-se lago tão necessário quanto o respirar e comer. É preciso que nosso coração esteja puro, para que amor cresça sem medidas dentro de nós, quando nosso coração é purificado, o Espírito Santo nos conduz a presença de Deus de forma plena. Chafer diz”Ser guiado pelo Espírito, é ser levado através das mais puras relações que jamais o coração pode conceber”

Num tempo em que notamos que a iniquidade se multiplica e o amor se esfria, devemos dedicar mais e mais, para que a chama do amor seja mais intensa dentro de nosso coração. Sem um amor verdadeiro pelo Senhor, não haverá um motivo santo em busca-lo de todo o nosso coração. Muitos estão procurando ao Senhor por motivos errados. Querem algo e não Alguém, estão em busca de bênçãos e coisas, e não ter comunhão com uma pessoa. Na verdade o afeto dessa gente é em coisas passageiras. Quando povo de Israel saiu do Egito, murmuravam com Deus por causa da comida e da bebida. O centro da atenção e do afeto deles era o material. Não que isso não seja importante, mas enquanto que a comida sustenta a vida física, o Senhor sustenta a nossa vida espiritual. Enquanto que a água e o pão sustentam a nossa vida biológica, é o Senhor que sustenta a vida eterna.  Quando nosso ego está destronado, e o alvo do nosso amor é o Senhor, com certeza, nossa intimidade com Ele será bem sucedida. Mas o Ego é um tirano que deseja os aplausos do mundo, deseja ser o centro de nosso ser, quer orbitar no nosso coração, e fazer com que tudo tenha a atenção voltada para ele. Assim trava-se uma guerra em nosso interior, porque nosso ego, quer roubar uma atenção que não lhe pertence, exige um amor que não deve ser dele, quer um afeto que não tem direito. Moody certa vez disse: “Deus tem dois tronos, um no mais alto dos céus, e outro nos mais humilde dos corações”. Então estamos certos de que o amor torna-se intenso na medida em que nosso ego morre dentro de nós, o ego é a personalidade da natureza carnal, devemos tratar desse tirano que quer dominar a nossa vida interior, e tomar total controle de nossa personalidade e de nosso coração. Na verdade, se o ego não for destronado, não pode haver purificação de nosso coração.  Posso concluir com certeza que se o nosso coração for puro, a semente do amor a Deus nasce com vigor dentro dele, mas se há nele sujeira, só a semente da rebelião pode nascer lá dentro. Desejo alertar que nunca devemos purificar o nosso coração para confiar nele, devemos purificar o coração para confiar no Senhor que vem morar nele, Wiley e Culberson assim explica: “A bíblia insiste em que devemos ter santidade de coração, mas não podemos confiar num coração santo, apenas podemos confiar naquele que mora dentro de tal coração”.
Uma vez que o afeto ao Senhor é verdadeiro, o desejo intenso que brota no coração é amar a Ele, buscar sua presença, ler as escrituras e estudá-las com dedicação. Quem ama a Deus ama também a sua lei e seus estatutos. A alma devota ao Senhor ama a correção, procura progredir na vida de santidade e temor. Tem percepção do prejuízo imenso na falta de oração, ou quando deixa de assistir uma reunião onde a palavra de Deus é pregada e o Deus soberano é cultuado. Há uma paixão cativante pelo Deus de Abraão de Isaque e de Jacó. A busca pela presença de Deus, o desejo de comunhão com Ele cresce, e o coração fica completamente voltado para o trono da graça de Deus. É o afeto, o amor que temos com Deus que nos impulsiona buscá-lo, e a intensidade dessa busca, revela o caráter e o quilate de nosso amor por Ele.
O afeto também é a nossa única maneira de retribuir a Deus, por te dado seu Filho amado para morrer na cruz em nosso lugar, levando sobre si as nossas iniquidades. Não temos como pagar um preço de tão grande, o  que nos resta é amar da melhor maneira possível, com toda a força do nossos coração, isso seria o mínimo que uma pessoa devota poderia fazer. A gratidão pelo fato da sua misericórdia do Senhor ser a causa de não sermos consumidos, nos coloca num patamar de revelação e compreensão tão elevado, que nos impulsiona a viver amando a Deus e dando lhes graça em tudo, até o momento final da nossa vida aqui nesse mundo. Um coração grato, é um coração com grande teor espiritual, Deus se compraz disso, se alegra com o nosso amor, se ele for sincero e verdadeiro. O coração devoto, com um afeto verdadeiro é capaz de vivenciar uma espiritualidade incompreensível ao homem natural, o homem espiritual caminha pela senda dos prodígios, enquanto o homem natural caminha apenas pelo caminho das coisas naturais. Não importa o quanto pareça estranho tal coisa. Mas na sublimidade dos palácios egípcios Moisés contemplou só as glórias passageiras de um mundo caído, somente quando a sua consciência clareou na solitude de um deserto, é que a sarça ardente foi uma experiência aos seus olhos. Mas muito mais do que uma experiência visual, houve uma mudança radical no seu ministério, no foco da sua vida, nos seus projetos, Moisés saiu do Egito como um homem que conhecia a Deus agora ele retorna como um homem que tem experiência com Deus.  É uma diferença muito grande, pois o deserto foi o local que marcou a vida e o rumo da vida de Moisés, dali para frente a sua percepção, seu amor, seu ministério e sua experiência com Deus seria diferente, completamente diferente.
Creio que agora posso desafia-lo a medir a natureza e fervor de seu amor por Deus. Confrontar a realidade, e isso é importante, pois não amar a Deus de todo o nosso coração, alma e pensamento, é uma falha na estrutura principal da nossa espiritualidade. Esse deve ser nosso ideal supremo: amar a Deus com o amor mais intenso que possamos ter. Não importa o custo, esse deve ser o foco, o objetivo da vida cristã. Mas faço uma breve advertência: Um ideal não pode perder nem a sua força, nem a sua profundidade. De outra forma, ele perde o sentido e dissolve-se completamente numa vida superficial. O nosso caráter, a nossa vida espiritual e o nosso coração vai ganhar a forma de acordo com aquilo que amamos. Ser participante da natureza divina, não é tornar-se um deus, é ter um caráter análogo ao caráter de Deus, porque o coração tanto absorve a escuridão do pecado, quando é ímpio, como também reflete a glória do Santíssimo, quando ama o Deus Santíssimo.
Aplica-te a amar a Deus e a cultivar os mais nobres sentimentos por Ele,seja esse o teu mais precioso labor, emprega todas as tuas faculdades para isso, o teu coração sempre esteja voltado para a vida espiritual, e busque a todo o custo, ter uma profunda intuição espiritual

Desfrute
Madame Guyon ensina: “Você deve estar ciente da presença de Deus, sem interrupção, durante todo o dia. Logo que seus olhos se fechem em oração, será abençoado pela satisfação da comunhão com Ele, a qual não deve ser interrompida por situações externas.” Como Deus é Onipresente, real e pessoal, seria uma contradição afirmar que seria impossível uma comunhão com Ele. Jesus mesmo afirmou de forma clara: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada” (João 14:23) eu não sei qual o grau de realidade que os estudantes das escrituras colocam sobre esse assunto, essa afirmativa de Cristo Jesus o Senhor, tem um sentido claro, nós somos uma morada espiritual, e ela deve ser ocupada por Deus, pelo Deus triuno. O homem foi criado de maneira que tivesse comunhão pessoal com o seu Criador, uma comunhão plena e perfeita. Na queda, essa comunhão foi interrompida, quebrada e destruída. A restauração foi possível, por iniciativa divina, a misericórdia de Deus agiu a nosso favor. O Senhor Jesus nos ensina algo importante em Mateus 12:43 a 45. Nessa passagem ele explica que o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos buscando repouso, se não encontra, ele diz consigo mesmo que voltará para a sua casa, de onde tinha saído, e voltando, acha ela desocupada, varrida e adornada, então o espírito imundo volta pra ocupar essa casa e leva com ele sete espíritos piores do que ele, sendo que o estado de tal pessoa ficará pior do que antes. A bíblia é clara em ensinar que nosso homem interior é um abrigo, uma casa, que pode ser ocupada por seres espirituais, mas que deve ser ocupada somente por Deus, o nosso criador. Quando o Senhor mora em nós, isso é uma santa ocupação, quando espíritos imundos ocupam essa casa, então o que temos é uma invasão, ou um assentamento concedido aos espíritos imundos, por causa do direito que alguém dá através da pratica do pecado ou associações com o mundo das trevas. Nosso tema aqui não é sobre guerra espiritual, apenas estou dando uma pequena ênfase sobre o fato de que somos criados por Deus de uma forma tão perfeita, que há espaço dentro de nós para que ele mesmo possa habitar e presidir a nossa vida. Outro fato interessante, é que o homem caído também começou a forjar deuses falsos na sua imaginação. Esses deuses falsos inventados, servem de mascaras para os espíritos enganadores, por causa disso, muitos usam a identidade roubada das invenções da imaginação humana, para terem direito de entrarem e invadirem o coração humano, para receberem devoção, adoração e louvor, que deveriam ser dirigidos somente a Deus. Há deuses falsos inventados pela imaginação humana, mas também há um verdadeiro que criou a imaginação do homem.
O Senhor nos chamou para uma comunhão. Fomos criados para essa conexão espiritual, desde o começo, lendo os primeiros capítulos de Genesis, descobrimos essa doce realidade, Deus criou o homem para que houvesse uma relação amistosa, por mais  formoso que fosse o Jardim, por mais pacifico e harmonioso que fosse o ambiente, a plenitude da felicidade no Jardim era a presença de Deus. Acho que esse principio, esse caminho para a verdadeira felicidade é único. Não existe outro meio de experiência para um sentido exato da nossa vida. Porque vivemos? Porque estamos aqui? São perguntas filosóficas que ecoam do profundo do coração humano. Somos criados para adorar, para termos comunhão com Deus, para desfrutarmos de uma intimidade com o Criador, e quando a presença é real, a experiência do Salmista também é a nossa experiência, pois que no salmo 23, lemos que a declaração da presença e o desfrute da presença de Deus nos trás a segurança interior, ainda que tudo a nossa volta pareça desmoronar. “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, Tu estás comigo”. Algumas almas devotas anseiam o céu, e desejam estar com Cristo, pois isso é bem melhor. Paulo tinha esse anseio, para ele o viver era Cristo e o morrer era lucro. Mas a adoração, a vida de desfrute da presença de Deus aqui nessa vida, faz com que parte da experiência do Céu possa ser desfrutada aqui, pela presença maravilhosa e preciosa de Deus.   É no ato de adoração constante e sincera que nos aproximamos mais com os habitantes do Céu. Tanto em semelhança como em ação. O caráter do adorador torna-se celestial quando ele adora a Deus aqui na terra, pois ali no céu, salvos e toda a hierarquia de seres criados adoram e se prostram diante daquele que é digno de receber toda a adoração, todo louvor e toda a glória. Como descreve de modo tão belo, tão extraordinário Apocalipse 4, e no versículo 10, no ápice da adoração, do culto celeste vinte e quatro anciãos se prostram diante do Altíssimo, numa adoração extrema, pura e sincera. É quando a nossa adoração torna=se radical e extrema, que começamos a ser homens redimidos com características celestiais. “Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado no trono, e adoravam o que vive para sempre, e lançavam as suas coroas diante do Trono dizendo: Digno és Senhor de receber glória, e honra, e poder, porque tu criaste todas as coisas e por tua vontade são e foram criadas” (Apocalipse 4:10 e 11) Se você não tem coroas, lance seu coração, lance seu amor perante o trono, porque você agora tem esse acesso, Cristo abriu um novo e vivo caminho através da sua carne e do seu sangue “Tendo pois irmãos ousadia para entrar  no santuário pelo sangue de Jesus. Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hebreus 10:19 e 20) “Cheguemos, pois com ousadia ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hebreus 4:16). Assim como os vinte e quatro anciãos desfrutam da presença de Deus diante do trono daquele que rege todo o universo, nós também somos convocados a se prostrar desse trono pela fé, com a mesma intensidade de amor, zelo e temor. Desfrutar de uma presença gloriosa, mesmo que não haja coroas, mesmo que não haja nada mais do que o nosso coração, nossa gratidão, nosso amor, nosso respeito, mas contudo devemos nos prostrar jogar tudo o que temos diante do trono do Altíssimo. Mesmo quando não estamos prostrados em oração e adoração, podemos ainda mesmo assim, buscar e desfrutar da presença de Deus, a forma radical como o Salmista falou sobre a experiência descrita anteriormente, a desfrutar de uma presença mesmo no vale da sombra da morte. Somos chamados a ter uma busca constante dentro do nosso coração, Paulo fala sobre isso: “Portanto se já ressuscitaste com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado a destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra, porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida em Deus” (Colossenses 3:1 a 3) Nunca que esse texto de Paulo ganha tanta luz, quando o fato é o cultivo de uma comunhão muito intima com Deus e um desfrute permanente da sua presença, quando todo o nosso ser esta completamente voltado para as coisas celestes. Porque nós somos breves na nossa existência terrena, a vida é frágil e é sustentada por um breve fio de existência terrena, mas Deus é a fonte eterna que nos dá a vida que nunca se acaba.
Sem duvida alguma que a finalidade da vida e a essência de nossa existência é amar fervorosamente a Deus em santa obediência ao evangelho, para que venhamos experimentar plenitude de vida, profundidade de sabedoria, percepção espiritual, serenidade interior, e uma vida frutífera em sua maravilhosa presença.
“O meu amado desceu ao seu jardim, aos canteiros de balsamo, para apascentar nos jardins e para colher lírios. Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu: Ele apascenta entre os lírios” (Cantares de Salomão 6:2 e 3) todo o amor verdadeiro é unido pelo laço da intimidade, todo o verdadeiro amor é nutrido pela luz do coração. É lá dentro, que existe a habitação consagrada aos que amamos, levamos conosco dentro de nós, tudo o que amamos de verdade. Nosso coração é tão profundo na sua essência, que nutrimos o amor, cultivamos e desfrutamos da presença do que amamos, mesmo que reste apenas uma lembrança. Um coração consagrado é uma arca sagrada, onde o Senhor deposita os tesouros celestes. Deus desce ao jardim do nosso coração, faz morada dentro de nós, Ele é o nosso amado, e nós somos dele. Que intimidade! Que relacionamento maravilhoso!
A força da vida está no amor a Deus, também sabemos que é viver para Cristo que nos experimentamos a verdadeira esperança. Fora de Cristo não há verdadeira esperança, não há verdadeira felicidade. Laubach afirma: “Eu descobri que podemos nos fortalecer no sentido da presença de Deus, conversando continuamente com Ele. É simplesmente vergonhoso abandonar a conversação com Deus para pensar em trivialidades e coisas tolas. Precisamos alimentar e nutrir a nossa alma com grandes ideias sobre Deus, as quais produzirão grande alegria” Madame Guyon também ensina: “Você deve estar ciente da presença de Deus sem interrupção, durante todo o seu dia. Logo que seus olhos se fechem em oração, será abençoado pela satisfação da comunhão com Ele, a qual não deve ser interrompida por situações externas”
Veja bem, amado leitor, que o Salmista tinha um anelo santo ao declarar: “Envia a tua luz e a tua verdade e a tua verdade, para que me guiem, e me levem ao teu santo monte, e aos teus tabernáculos. Então irei ao altar de Deus, a Deus, que é a minha alegria, e com harpa te louvarei ó Deus, Deus meu”! (Salmos 43: 3 a 4). John Piper afirmou que o oficio dos puritanos era “Deliciar-se na presença do Senhor”. Havia um alvo muito elevado na vida devocional dos puritanos, bem como na vida do salmista: desfrutar de uma presença que trouxesse verdadeira felicidade, que fosse a fonte de uma autentica alegria. Sem duvida, muitos cristãos presenciaram e experimentaram essa tão grande alegria, encontraram em Deus e no desfrute de sua presença, uma fonte perene de verdadeira e profunda felicidade. Hoje a satisfação dos cristãos está em conquistas exteriores, e posses de coisas materiais. A maioria dos cristãos foram atraídos para os templos, por motivações erradas, e ainda estão seguindo a Deus por motivações erradas. Hoje muitos procuram um utilitarista, uma divindade serva, que se prostre diante dos caprichos humanos, ou que atenda todas as nossas vontades egoístas. Um deus empregado. Essa divindade nada a tem a ver com o Deus revelado nas escrituras, que os santos tiveram comunhão e um relacionamento verdadeiro.
A alegria vem em nos apropriarmos de algo que preencha nossa necessidade de satisfação. O mundo anda desenfreado em busca de coisas que tragam felicidade e alegria. A sociedade se move nessa direção. Buscar algo que traga satisfação plena de existência. A vida materialista nos remete ao engano de que possuindo coisas passageiras, então teremos alegria e plena felicidade. Jeremias Burroughs, escreveu um precioso livro sobre a felicidade cristã (O Contentamento: Uma Joia Rara) Ele ensina que a felicidade do cristão é um enigma, porque os problemas não precisam ser resolvidos completamente para se experimente a alegria da vida em Cristo. Na verdade a vida aqui nesse mundo é cheia de problemas, isso jamais impede um cristão de andar com Deus, e de desfrutar de sua presença e ser Burroughs começa o seu tratado sobre contentamento citando Filipenses 4;11 e 12, onde o Apostolo amado, afirma que aprendeu a estar contente com o que tem. Na verdade, embora o contexto fale sobre a verdade de que servindo a Deus, Paulo não está isento de dores, problemas e decepções, há algo mais profundo na declaração de Paulo, porque um estudo bem atencioso das epistolas que ele escreveu durante a sua carreira cristã, a experiência e as revelações que teve a respeito da vida espiritual devota são ricas em evidencias sobre o verdadeiro sentido da vida e a experiência da verdadeira alegria. O foco de Paulo é sempre o Senhor. Paulo tinha um coração cristocentrico, e isso fazia com que as coisas espirituais tivessem um valor muito grande sobre a sua espiritualidade. Seria algo mais ou menos assim: Paulo sentia a necessidade da permissão da dor e das dificuldades, como um meio da glória de Deus resplandecer sobre a sua vida, assim como a noite mais intensa faz reinar a escuridão sobre todas as coisas, para as estrelas brilhem com mais intensidade sobre os céus. A felicidade de Paulo, o desfrute da alegria, não era dependente de coisas passageiras, por isso ela era perene, porque era uma felicidade que vinha do Deus eterno, do desfrute em amar, servir, contemplar e sentir a presença do eterno, portanto é lógico que a felicidade que sentia, refletia o caráter de Deus. Pessoas que querem alcançar uma felicidade através de coisas passageiras terão sempre uma felicidade que se acaba almas que querem ter Deus como a própria felicidade, terá uma felicidade tão eterna, quanto o Deus que é eterno.
Finalmente desejo ressaltar que concordo plenamente com A. W.Tozer quando afirma: “O verdadeiro ideal do cristão não é ser feliz, é ser santo”. Porque concordo com ele? O autor aos Hebreus exorta que devemos buscar a paz com todos (com Deus também!) e as santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hebreus 4:12). A felicidade é uma consequência, não um fim em si mesmo. Ela é uma consequência de sermos santos. Porque a santidade é o caminho estreito quer faz com um homem ande com Deus nesse mundo e viva com Deus na eternidade. Assim como o caminho da fé é o caminho do milagre e o caminho do milagre é o caminho da fé, também santidade é o caminho para Deus e Deus anda pelo caminho da santidade. No caminho da santidade não pode existir orgulho e mundanismo. Deve ser o caminho da entrega total e da consagração. Humilhar-se totalmente perante Deus, é um meio de proteger-se contra qualquer tipo de orgulho. Precisamos olhar para a cruz. Nela foi realizada uma obra de redenção. A cruz tem um significado profundo na vida de quem reconhece ser um grande pecador, e não na vida de quem nutre o sentimento de ser um grande homem de Deus. Além disso, a vida com Deus tem uma liberdade que só os santos podem experimentar. A verdadeira liberdade não é livrar-se da presença de Deus, para se fazer o que quiser, mas é viver em comunhão com Ele, para fazer a vontade dele. O desfrute da presença de Deus só é possível quando levamos em conta os aspectos espirituais contidos nesse tratado.

Esse estudo não é um tratado exaustivo sobre vida espiritual, traçam apenas alguns elementos básicos da fé cristã, a vida espiritual é progressiva, sempre estamos crescendo e aprendendo, que o nosso anseio seja o mesmo do salmista, quando escreveu: “Guia-me na tua verdade, ensina-me todos os dias, pois tu és o Deus da minha salvação, por ti estou esperando todo o dia” (Salmos 25:5) Como afirmou certa vez Derek Prince: “Ser cristão é uma tarefa de tempo completo”

Convido você a abrir a sua bíblia, meditar e decorar essas passagens, elas tratam sobre o nosso assunto, deve dormir pensando nelas, durante o dia, deve acendê-las ao seu coração, deve recita-las no seu labor diário, deve semear elas no profundo da sua alma:  João 14:23, Salmos 16:7, I João 1:3, I Coríntios 1:9, Apocalipse 3:20 I Coríntios 12:13, II Coríntios 3:14, Filipenses 2:1, Amós 3:3 e João 14:6
“Somos mais fracos quando adoramos, porque nesse instante estamos cientes de nossas fragilidades humanas, embora sejamos também mais fortes quando adoramos, porque atraímos a força de Deus soberano. Deus é quem nos chama para adorar. Ele nos designou para isso, de maneira que, sem adorar, somos vazios e incompletos. Deus sabe que se não O adorarmos, procuraremos outra coisa para a dorar. Ele nos fez a Sua imagem, UMA EXTENSÃO DA SUA NATUREZA (Genesis 1:26, veja 2:7) Ele não nos fez para ficarmos aqui na terra para sempre. Ele nos designou para vivermos com Ele eternamente. Portanto Ele quer que sejamos atraídos para a Sua presença, para virmos a conhecê-lo melhor e nos igualarmos a Ele. Ele sabe que as pessoas se tornam mais parecidas com o que ou quem elas adoram. Se o adorarmos, nos tornaremos mais parecidos com Ele” (James May – Adoração - A Verdade Para Hoje. 1996, Segunda Edição)

Soli Deo Glória




Bibliografia recomendada

1-    Praticando a presença de Deus- Irmão Lawrence & Frank Laubach Danprewan Editora. Rio de Janeiro. Brasil
2-    Experimentando Deus Através da Oração. Madame Guyon Danprewan Editora. Rio de Janeiro. Brasil
3-    O Homem Espiritual. Lewis Sperry Chafer Editora Batista Regular. São Paulo. Brasil
4-    Adoração-James Lay . A Verdade para Hoje. Searcy. AR. Estados Unidos da America.



“Coloquemos as nossas vontades aos seus pés, de tal modo que a Sua vontade nos oriente mais intimamente. Peçamos que Ele nos purifique e nos modele a Sua imagem gloriosa. Toda  a força, toda a capacidade - tudo, tudo precisa ser Dele e somente Ele, para que Ele os use conforme o Seu desejo” (Cora Harris MacLlravy)


Clavio Juvenal Jacinto
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Cx postal 1 CEP 88490-000 PAULO LOPES SC Brazil


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

10 PONTOS CRUCIAIS SOBRE COISAS QUE ACOMPANHAM A SALVAÇÃO

10 PONTOS CRUCIAIS SOBRE COISAS QUE ACOMPANHAM A SALVAÇÃO







1-Uns querem servir a DEUS seguindo opiniões próprias, outros querem servir a DEUS seguindo opiniões alheias, poucos são os que querem servir a DEUS seguindo a opinião de DEUS: Obedecer ao evangelho.

2-Um homem de Deus, não tem como referencia de espiritualidade, apenas a fé pela qual ele foi justificado, mas também a obediencia ao evangelho pelo qual ele mesmo foi transformado

3-De nada vale as nossas mais nobres confissões, se elas estão em completa contradição com todas as nossas ações.

4-A felicidade não consiste em ter tudo o que Deus nos dá, mas sim em ter o DEUS que nos dá todas as coisas.

5-De nada vale a luz do evangelho brilhando sobre nós, se essa luz não revela a santidade do evangelho que transformou nossas vidas.

6-Não somos chamados para nos conformar com o mundo, mas sim, para nos preparar para julgar ele.

7-Demonios creem em Deus,(Tiago 2:19) Confessam a santidade de Cristo (Marcos 1:24) o proprio satanás menciona as escrituras (Mateus 4:6) O que nos faz diferente deles, é a nossa casa firme sobre a rocha e a pratica através de uma vida obediente ao evangelho.

8- Quanto mais nós temos do Senhor Jesus Cristo, mais passamos a ser dEle mesmo.

9-A obediencia é a prova definitiva do nosso amor, quanto mais obedecemos ao evangelho, menos superficial torna-se a nossa espiritualidade.

10-Crer para obedecer radicalmente é crer para revolucionar o mundo com o nosso testemunho.

Autor: Pr Clavio Juvenal Jacinto
Igreja Evangelica Caminho da Paz
Paulo Lopes SC


terça-feira, 13 de outubro de 2015

E-book Grátis Evolução X Criacionismo

Magnifico livro que defende o criacionismo e expõe a farsa do evolucionismo. Vale a pena ler e pesquisar o livro. Para fazer o download é só acessar o site Criacionistas. O livro está zipado e em formato pdf e pode ser baixado direto do Website abaixo

http://www.creacionistas.com/gratis.htm



Boa leitura e boa pesquisa!






Autoestima ou Fé em DEUS?

Autoestima ou fé em DEUS?




“ E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lucas 9:23)

Um conceito comum em nossos dias: a autoestima, ou amar-se a si mesmo. A primeira vista parece algo inocente e legitimo, mas que trás alguns perigos escondidos nesse conceito psicológico. Os amantes de si mesmos estão enquadrados como gente que caracterizaria os tempos difíceis dos últimos dias, como bem descreve Paulo em II Timoteo 3:1. A autoestima a princípio foi desenvolvida para pessoas não cristãs. Como podem amar-se a si mesmas, pessoas que não aceitam a graça e salvação de Deus, já é por si mesma uma contradição sem precedentes na historia do comportamento humano. Na verdade, os homens pecadores amam seus pecados e suas paixões. E por estarem ligados e apegados com afinco a esse mundo que passa, amam sem medida esse mundo passageiro. São amantes desse mundo, e por amarem demasiadamente um mundo que lhes concede os prazeres carnais, também amam o ego que se nutre desses prazeres mundanos. A autoestima centraliza o eu, como se tivesse uma necessidade suprema de receber todo o amor. Por isso mesmo, em condições normais, por natureza, o homem pecador já nutre por si mesmo um amor muito grande. Eis porque persegue a fama, os aplausos, as riquezas e o sucesso. Porque isso nutre o eu, e o eleva aos patamares da auto-idolatria.
 Mas a autoestima é algo inocente e bom? Isso é do ponto de vista do cristianismo, é algo correto? Jesus conhece muito bem a natureza do homem caído, conhece muito bem a natureza do velho Adão. Já no começo do mundo, vimos como a reação de Caim agir contra seu irmão, foi por causa do sentimento de desprezo e inferioridade que “nutriu” dentro do seu coração.  Não havia humildade e mansidão em Caim, ele era demasiadamente egocêntrico, e não tinha humildade suficiente para corrigir seu modelo de sacrifício, para ser aceito na mesma medida em que foi aceita a oferta de seu irmão Abel. A autoestima é uma fagulha que acende o fogo do orgulho no coração do homem. Amar-se a si mesmo, está fora da agenda de Cristo, em Mateus 22:37 o foco do nosso amor deve ser DEUS, e em seguida o nosso próximo, e com relação a nós mesmos é “negar-se a si mesmo e carregar a cruz”. Jesus mesmo afirma que quem a amar a sua vida, perde ela. Talvez a primeira vista isso pareça tão difícil de compreender. Pois nos leva a seguinte pergunta: então devo odiar a minha vida? Não exatamente. A escrituras são completas em si mesma, e ensina muito, nos dá conselhos e regras para uma vida equilibrada. Somos convocados a amar muito a DEUS e a amar muito o nosso próximo, e nossos irmãos. Com relação a vida em comunhão com nossos irmãos, devemos estar até mesmo preparado apara morrer por eles (I João 3:16) e é impossível a vida de mártir, sem um verdadeiro desprendimento do amor a si mesmo. Uma vez que um dos instintos naturais do homem  é a auto-preservação, não é de admirar que esse instinto seja um reflexo pelo seu amor a si mesmo. Há um caso digno de nota nas escrituras: Davi.  Ao confrontar Golias, eles enfrentou um gigante da autoestima. Golias confiava demasiadamente em si mesmo,  nutria uma estima muito grande por si. Mas Davi, era o desprezado, o menor da casa, ele poderia ter todos os motivos para ter uma espécie de depressão espiritual, na vida real, Davi era o ultimo da casa em sentido literal, assim como José do Egito, pelo fato de sofrer desprezo.  A autoestima de ambos não foi abalado, simplesmente porque não tinham. Aqui podemos perceber que confiar no Senhor é melhor do que confiar em si mesmo. Amar a Deus é melhor do que amar a si mesmo.
Bem! Agora podemos encarar um fato do ponto de vista espiritual: é amando e confiando em Deus, que realmente estaremos conduzindo a nossa vida por uma senda de verdadeira felicidade e sentido de existência. Amar a Deus e não a si mesmo.  O Senhor sempre vai retribuir esse amor por nós, e é isso que torna a vida valiosa. Não é amando a nós mesmos, que a nossa vida ganha verdadeiro sentido de existência, mas quando amamos a Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma e de todo o nosso pensamento.  Nosso ego quer ser o senhor na da nossa vida. Ele quer comandar, tomar a direção de definir o que devemos ou o que não devemos fazer, quer ter o controle da nossa vida. Se nosso eu é fortalecido por uma estima, então ganha força, e torna-se o senhor da vida, e Jesus disse que não podemos servir a dois senhores. (Mateus 6:24)
Amar a Cristo e não a nós mesmos, é viver a plenitude da vida, porque sendo nós alvo do amor de Cristo,  também somos  amado por Ele, de forma plena, e cumpre-se em nós,  a condição evidente de uma vida regenerada.
Amar a Cristo e não a nós mesmos, porque o amor do Senhor por nós é infinito, enquanto que o amor por nós pode se acabar com uma decepção da vida. Confiar plenamente em Deus nos dá segurança eterna, mas amar a nós mesmo não nos dá segurança permanente.
Amar se a si mesmo, é conflitante, principalmente para não regenerados, porque já não se pode apelar para doutrinas bíblicas, como pecado e sua gravidade, e para a maldição eterna. O destino dos não salvos choca-se completamente com o sentimento dos não salvos em amarem-se a si mesmos.
Amar-se a si mesmo é conflitante porque ela exalta o nosso ego, e distorce a visão das coisas. Nunca devemos dar uma ênfase maior a nós mesmos, em detrimento ao nosso afeto ao Senhor. Porque isso desequilibra completamente a vida espiritual.
Viver o verdadeiro evangelho nos coloca em situação de risco, o chamado radical do evangelho não da espaço para a autoestima.  Porque a bíblia condena a vaidade, condena o orgulho,  condena a confiança nos homens, condena a idolatria. Para satisfazer as condições de autoestima, temos que inverter as regras do reino de Deus. Angariar fama, e tesouros aqui na terra, não confessar que somos pecadores e dependentes da graça e da misericórdia de Deus, não confessar nossas falhas e defeitos, lutar pelo primeiro lugar nos recintos sagrados, buscar o sucesso e a fama e os aplausos, porque isso nutre a nossa estima e faz solidificar a nossa confiança em  si mesmo.

Cristo nos deixou bons exemplos que confrontam a doutrina psicológica da autoestima: Imagine Cristo na cruz, sofrendo a vergonha e o desprezo dos homens. Vimos marcas de autoestima em fariseus e escribas, que confiavam na própria piedade doentia, e cultuavam a si mesmos, de tal forma que alimentavam um orgulho muito grande e uma confiança exagerada em suas obras religiosas. Cristo nos deixou o exemplo, lavando os pés dos discípulos naquela noite, antes da sua paixão sofredora na cruz.
Tiago nos convida a humilhar-se perante o Senhor (Tiago 4:10) quebrantamento e humilhação podem ser sustentados por um sentimento de autoestima? Em hipótese alguma. A vida de humildade, a vida de quebrantamento e humilhação perante o Senhor, precede de uma vida humilde, que  reconhece as próprias falhas, limitações e defeitos, e que depende da graça e da misericórdia de DEUSA para viver cada minuto aqui nesse mundo.

“Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á: mas qualquer que, por amor de mim perder a sua vida, a salvará” (Lucas 9:24)

“De todas as coisas que irão nos surpreender na manhã da ressurreição, está, creio eu, é a que mais causará surpresa: que amamos tão pouco a Cristo durante nossa vida” (J . C. Ryle)

“O amor por nós, é um ladrão que rouba o amor que devíamos ter por Deus”                                                                



Pr Clavio Juvenal Jacinto
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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

10 Conceitos Verdadeiros Sobre A a Obra da Cruz

10 CONCEITOS VERDADEIROS SOBRE A OBRA DA CRUZ




Primeiro conceito: Somos salvos pela graça de Deus, mas o que para nós foi graça infinita, para o Filho de Deus foi um custo muito alto: o custo da sua própria vida e da sua total humilhação.

Segundo conceito: É a graça que me alcança, mas depois da graça de Deus me alcançar, é o sangue de Jesus Cristo que me redime.

Terceiro conceito:  O caminho para o inferno, é proposital ao tipo de rejeição que temos sobre a obra de Cristo na cruz do Calvário.

Quarto conceito: A cruz mostra o quanto Deus é capaz de fazer por aqueles que são incapazes de fazer por si mesmos.

Quinto conceito: Não sou justo porque sou melhor do os outros, sou justo porque a obra de Cristo na cruz foi perfeita.

Sexto conceito: Cristo fez muito mais do que nos salvar, Ele nos libertou da raça adâmica e nos possibilitou viver em um nível mais elevado de  existência.

Sétimo conceito. Cristo derramou toda a sua vida na cruz, para que por meio dela, possamos ter todas as bênçãos de duração eterna.

Oitavo conceito: Não fomos redimidos para vivermos de modo comum, todos os que morreram com Cristo na cruz, precisam viver uma vida extraordinária.

Nono conceito: Uma gota de sangue de Cristo vale mais por mim mesmo, do que todas as obras que faço em beneficio alheio.

Décimo conceito: A cruz por simples e escandalosa, não pode ser entendida por pensamentos aperfeiçoados pelo egoísmo humano. Pode ser compreendida apenas por aqueles que são humildes de coração

Pr Clavio J. Jacinto



quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Gratis livro: Placebo de Horward Pittman em Portugues


Voce pode fazer p download desse livro (Disponivel em Portugues) nesse endereço da Web:

http://www.divinerevelations.info/dreams_and_visions/placebo_howard_pittman.htm



quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O PRESENTE


Estava perdido
Mas ganhei Cristo: Minha bendita Salvação
Estava na escuridão
Mas ganhei Cristo:Minha luz
Estava faminto
Mas ganhei Cristo: O Pão da Vida
Estava enganado
Mas ganhei Cristo Minha Verdade
Estava desesperado
Mas ganhei Cristo: Minha Esperança
Estava sem direção
Mas ganhei Cristo: O meu Caminho
Estava cego
Mas ganhei Cristo: minha visão
Estava triste
Mas ganhei Cristo: Minha alegria
Estava ferido e machucado
Ganhei Cristo: Meu Balsamo e minha cura
Estava cansado
Mas ganhei Cristo: Meu descanso
Estava preso na escravidão do pecado
Mas ganhei Cristo: a minha pascoa
Estava morto
Mas ganhei Cristo: A Ressurreição e a Vida
Agradeço a meu Deus Papai celestial
Por tão grandioso presente
Que me deste antes da fundação do mundo
Pois que, ainda não existindo para os homens
Eu já estava lá presente no teu coração


Clavio Juvenal Jacinto
7 de outubro de 2015
Por ocasião de meu dia natalício

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