sexta-feira, 30 de novembro de 2018

A Agonia das Aflições e a Vida Cristã


Mais uma vez preciso volver  as camadas sujas da religião superficial para encontrar a perola cristã chamada  "Cristo em vós esperança da glória". É inadmissível  insistir cultivar uma tristeza profunda pela vida e ao mesmo tempo amar a Cristo, é preciso que se abandone essa para que possa nutrir a primeira. Quando Paulo enfrenta os furacões intensos de suas lutas sofridas, ele diz "tudo posso naquele que me fortalece".  A tristeza só vai prevalecer quando a alegria cristã é desprezada, apague a luz do evangelho dentro de seu coração e a sua alma ficará escura, não há como conciliar uma grande tristeza e uma grande alegria no mesmo lugar. É preciso insistir nesse fato, porque de onde se origina o fluir de águas vivas prometido por Cristo não pode jamais o coração piedoso se afogar num mar lamacento de amarguras. Há uma incompatibilidade de vida interior quando se pensa que uma profunda tristeza pode ser nutrida e fortalecida no mesmo lugar onde o Consolador permanece para sempre (João 14:16) tal coisa é descredito ao evangelho e uma negação ás virtudes consoladoras do Espirito de Cristo. Há no muito uma densa nevoa de amarguras, mas o perfume do evangelho mostra o caminho do jardim das consolações espirituais. Ninguém sofre nos vales espinhosos das aflições de forma permanente se consegue manter os ouvidos atentos durante todo o tempo no  "Vinde a mim" de Cristo (Mateus 11:28) mas quando cria-se um drama de autocomplacência e como Saul, toma-se a espada para ceifar a própria vida, como querendo dizer que o desespero se combate com a loucura, então é bem melhor beber o cálice da vida até o ultimo momento, porque na paciência de um homem piedoso, liberta-se a essência da vida devota, nada mais pode ser tão eloquente no que consiste a existência de Deus, do num homem que alicerça sua alma na certeza de que Ele existe. Não há sofrimento solitário para quem espera no Senhor, ou como disse A. D. Sertilanges: "Jesus quis estar sozinho em agonia, a fim de que nós mesmos não agonizássemos sozinhos"


Clavio J. Jacinto

Cristo é o Centro


Esperança e Outras Coisas


O Centro Existencial do Homem


quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Luz ou trevas?


Comentario Biblico em PDF


Download em: https://sites.google.com/site/iglesiadecristoentonala/libros-electronicos

Livro Esquadrinhando as Escrituras (Espanhol)

Faça o download gratis em:

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A Experiencia Transcendental

Todos temos uma cosmovisão, nosso pensamento muitas vezes transcendente diante do belo, nosso coração se inspira diante do maravilhoso. Há uma dinâmica na existência, ela é operacional na vida de um homem sábio, eficiente no homem sensível e dá compreensão profunda para alcançar o discernimento, mas essa tripla experiencia é fruto da nossa cosmovisão. A fé cristã nos faz experimentar as três, (Inspiração, compreensão e discernimento) costumo viver a transcendência diante do belo, portanto posso sentir a inspiração, medito diante do enigma, portanto posso alcançar a compreensão e busco respostas na profundidade da vida, posso adquirir discernimento. A cosmovisão cristã nos faz pensar, raciocinar e ir em busca de mais e mais respostas para a vida, e por fim alcançamos uma profundidade de ser por meio do discernimento que essa cosmovisão nos capacita. E tudo isso pode ocorrer através da leitura e estudo das Escrituras, que de forma objetiva pode ser aplicada a nossa vida diária. Davi parece que entrou nessa dimensão espiritual, ele olhou para a estrelas e se inspirou, sentiu aflições e se inspirou, refletiu sobre o amor e poetizou, meditou sobre as verdades da fé e tirou conclusões logicas e sabias.  É lamentável que pessoas incrédulas tomem uma direção oposta, tendo as mesmas oportunidades, enfim, posso concordar com Tim Keller, elas estão certas : “O cristão usa a razão e a fé para chegar a suas crenças do mesmo modo que seu semelhante secular usa a razão e a fé para chegar às dele. Os dois olham para as mesmas realidades, presentes na natureza e na vida humana, e buscam um modo de explicá-las por meio de um processo que seja racional, pessoal, intuitivo e social. A razão não opera sozinha nem pode. A secularidade contemporânea, portanto, não é ausência de fé, mas em vez disso se baseia em todo um conjunto de crenças, entre as quais há diversas hipóteses altamente contestáveis, acerca da natureza da prova e da própria racionalidade.” 


Clavio J. Jacinto

Transformação do Carater


Realidade Espiritual Pela Redenção


A realidade pelo qual repousa a redenção é a obra consumada e perfeita de Jesus Cristo, através do sangue da nova aliança, nos é garantida duas bênçãos gloriosas, a primeira e o perdão dos nossos pecados e a segunda é a transformação do nosso coração. Através de redenção somos reconciliados com Deus, o sangue de Cristo tem efeito purificador nos lugares celestiais, assim somos justificados mediante aquilo que Cristo fez por nós, e isso é  aceito no céu pelo próprio Deus Pai e a partir da regeneração, tornamo-nos nova criatura, ou seja ganhamos um novo coração, uma nova natureza, e isso ocorre aqui na terra. Pois que também a cruz e a morte da cruz foi algo real aqui neste mundo, mas segundo o livro de Hebreus teve um efeito de durabilidade eterna no céu. O céu e o coração do novo convertido estarão unidos para sempre sob o poder bendito da nova aliança em Cristo Jesus.


Clavio J. Jacinto

Amar por Causa do Amor de Cristo


Ame a todos por amor a Jesus; ame a Jesus pelo que ele é. Somente Jesus Cristo merece, de fato, nosso amor, porque não há amigo que seja bom e fiel como ele. Por ele, e nele, queira bem seus amigos e inimigos; ore por eles, para que venham a conhecê-lo e amá-lo. Não queira ser elogiado ou amado de maneira especial, porque isso cabe apenas a Deus, que é incomparável. Não queria também estar num lugar especial no coração das pessoas, nem coloque alguém em posição privilegiada dentro do seu. Deixe que Jesus ocupe esse lugar em seu coração e no coração de todo homem de bem.
Tomás de Kempis - Imitação de Cristo

É A SUA BÍBLIA A PALAVRA DE DEUS?



Os seguidores do Senhor Jesus  Cristo foram chamados pela primeira vez de cristãos na cidade de Antioquia da Síria (Atos 11:26) Foram eles os responsáveis pela organização  dos livros inspirados da bíblia aproximadamente em 120 DC. Desde então a verdadeira palavra de Deus foi compartilhada a todo mundo. Em 157 DC os Valdenses traduziram a bíblia grega antioquenha para o latim comum, essa foi chamada de a bíblia dos valdenses, os cristãos valdenses viveram na frança e mantiveram a bíblia pura em manuscritos gregos e latinos desde 157 DC até o ano de 1600, quando finalmente foram tragicamente assassinados pelo exercito do papa. O Vaticano tentou manter a bíblia Valdense fora do alcance das pessoas humildes. Theodore Beza, um amigo de Calvino, afirmou que deviam o êxito da reforma aos fieis valdenses que mantiveram uma versão pura das Escrituras e é desses seus 5322 manuscritos (Que se harmonizam 99,9% comparados uns com os outros) que hoje temos o Textus Receptus ou mais conhecido como o Texto Recebido que foi usada para traduzir a famosa versão inglesa King James em 1611. A versão espanhola Reina Valera nos anos de 1569, 1602 e 1909 também vieram do Textus Receptus, a tradução portuguesa  ACF da Sociedade Bíblica Trinitariana, também  são traduzidas do Textus Receptus. Uma falsa seita se organizou na Itália inspirada na política do líder Constantino de Roma. Esta seita cresceu em poder político, econômico e religioso desde o ano 300 até meados de 1400, mantendo seus seguidores em obscuridade e ignorância com relação as coisas espirituais. Esse período é conhecido como “Idade das trevas” e durante esse período os papas perseguiam e matavam todos os que tivesse um exemplar de uma bíblia verdadeira ou que cressem que a salvação era somente pela fé na obra consumada e perfeita de Jesus Cristo na cruz.  O papado rejeitou a bíblia dos valdenses e outros grupos religiosos não católicos e mandou traduzir uma bíblia para o latim (Vulgatas latinas a partir do ano 400) essas bíblias vieram dos textos alexandrinos e não antioquenhos, manuscritos que vieram de Alexandria, Egito, daí o nome “textos alexandrinos” que foram organizadas por Orígenes (184-254) apenas lembrando que foi este líder da igreja primitiva que começou a defender publicamente a interpretação alegórica das Escrituras, em oposição ao Escola de Antioquia que defendia a interpretação histórica-gramatica-textual. Orígenes portanto era polemico e não ortodoxo, o fato dele não seguir a posição ortodoxa da interpretação das Escrituras revela o caminho que tomou. Mais tarde uma copia do texto alexandrino foi encontrada no convento de Santa Catarina no monte Sinai, esses manuscritos estavam no lixo do convento, esse texto foi nominado posteriormente de “Texto Sinaitico”. Já tinha sido descartado por causa de inúmeros erros, porém é considerado por muitos como uma “grande descoberta”.  Foram esses textos corrompidos que foram usados para desenvolver o que é conhecido como “texto Vaticano”. Esses textos eram bem antigos, porem eram  corruptos. O texto Vaticano está guardado na biblioteca do Vaticano e praticamente inacessíveis por isso permanecem em boas condições.. Quando a bíblia verdadeira foi traduzida dos 5322 manuscritos do Textus Receptus por Erasmo em 1516 para a língua popular, os olhos dos alemães, franceses e ingleses foram abertos e fugiram das superstições promovidas pelo romanismo e assim findou-se a era do obscurantismo. A luz do Evangelho começava a brilhar através da publicação de uma bíblia acessível ao povo comum.  Foi pelo conhecimento do evangelho, que o povo começou a ser receptivo a reforma, e houve uma reação da igreja romana,  que promoveu perseguições contra os protestantes e intentou destruir as Escrituras que vinham do Textus Receptus Assim nasceu a sociedade dos jesuítas sob a liderança do  Papa e de Inácio de Loyola. Quando William Tyndale traduziu a primeira bíblia (1534) do Textus Receptus para o inglês, o romanismo não somente sentenciou Tyndale a fogueira mas também queimou todas as traduções que conseguiu encontrar. Algumas das versões de Tyndale foram escondidas e escaparam das garras do Vaticano, foram essas remanescentes que serviram como base para ajudar na tradução da famosa King James 1611.
A palavra de Deus na sua versão verdadeira foi a luz que iluminou os olhos do coração de um povo outrora perdido, muitas almas vieram ao conhecimento da verdade, quando começaram a ler as Escrituras em sua própria língua, com a versão King James veio uma revolução espiritual. Porém nos idos de 1800, apareceram na Inglaterra dois apostatas, provavelmente enviados sob o comando de Roma, chamados de Wescott e Hort. Esses dois homens desenvolveram novos manuscritos a partir dos textos alexandrinos. Wescott e Hort parecem ter odiado o Textus Receptus, e conseguiram promover versões novas das Escrituras, desprezaram o Textus Receptus e adotaram os textos corrompidos, assim conseguiram infiltração em seminários ,escolas bíblicas e igrejas, e o trabalho deles promoveu a origem de muitas traduções bíblicas aparelhadas aos manuscritos de uma igreja que despreza o Textus Receptus e queimou as edições traduzidas por Tyndale.  Assim, Wescott e Hort, desprezaram o Textus Receptus comungando do mesmo sentimento que tinha o catolicismo por esse manuscrito. A contra reformava anunciava que as versões traduzidas a partir dos textos alexandrinos eram verdadeiras e as da reforma eram falsas, porque vinham do Textus Receptus. Martinho Lutero traduziu em 1534  o Novo Testamento para o alemão, a tradução dessa bíblia na língua alemã foi uma benção para a Alemanha, pois foi muito importante na evolução da língua alemã para a modernidade, Lutero usou o Textus Receptus e não os manuscritos do Vaticano. A reação do Vaticano  no concilio de Trento anunciou que a versão católica era a verdadeira versão da bíblia (A Vulgata latina) e não as que vinham do Textus Receptus. Assim enquanto Roma apontava para as bíblias provenientes de textos alexandrinos, as igrejas protestantes apontavam para as bíblias provenientes de textos bizantinos. Hoje muitos cristãos não católicas aderem a uma dialética hegeliana. Querem harmonizar os opostos. Pata muitos tanto faz se uma versão vem do Textus Receptus ou dos textos alexandrinos (Texto Critico) ambas são aceitáveis, portanto NVI (vem do texto critico que veio dos textos alexandrinos defendidos pelo concilio de Trento) e a ACF da Sociedade Biblia Trinitariana que vem do Textus Receptus e Massoretico, ambas são a Palavra de Deus. Porém quando se faz uma comparação dessas duas edições, as diferenças tornam-se irreconciliáveis.
Assim ao lermos na confissão de fé batista de 1689: “O Antigo Testamento em hebraico (que era a língua nativa do povo de Deus de antigamente), e o Novo Testamento em grego (que na época em que foi escrito era mais geralmente conhecido pelas nações), sendo imediatamente inspirado por Deus e por seu cuidado e providência singular,  mantidos puros em todos os tempos, são autênticos; Assim como em todas as controvérsias da religião, a igreja finalmente deve apelar para elas.” Isso nunca pode nos remeter para os manuscritos que originaram as versões católicas. Porque o artigo da fé batista acrescenta: É "autêntico" porque foi "mantido puro em todas as épocas" e, portanto, os textos disponíveis foram considerados como locus de autoridade, e não originais inexistentes. O texto em mãos era o grego Textus Receptus (a edição impressa do texto grego na época) junto com os manuscritos bizantinos (o Texto Tradicional) sobre os quais se baseava amplamente e o Texto Massorético Hebraico.” (1)
Hoje as seitas e grupos heréticos fazem uso das versões que vieram do texto critico produto de Wescott e Hort, para deferem suas posições antitrinatrias e contra a divindade de Cristo e outras heresias, A tradução do Novo Mundo das Escrituras da Sociedade Torre de Vigia (testemunhas de Jeová) são baseadas nesses manuscritos corrompidos. A maioria dessas versões não possuem textos chaves que alicerçam as doutrinas fundamentais da fé cristã, como por exemplo I João 5:7, uma breve analise consta que esse trecho está presente na Peshita e nas versões bíblicas das igrejas ortodoxas orientais que ainda usam os textos bizantinos (de onde vem o Textus Receptus). Agora entenda que os textos alexandrinos, Vaticano e sinaitico (A origem desses são os textos alexandrinos) não concordam em cerca de 90% entre eles mesmos!  Porém vimos que os 5322 textos manuscritos  que procedem do texto bizantino concordam 99,9% dos textos entre si, as bíblias ACF(Corrigida e Fiel da Sociedade Bíblica Trinitariana) bem como a King James Inglesa vieram desses manuscritos.
Deus prometeu preservar a sua palavra através dos séculos, se realmente cremos na Bíblia como a palavra de Deus sem erros, se Deus não pode mentir, e de fato a bíblia atesta que Ele não mente (Tito 1:2) saiba que Ele prometeu preservar a Sua Palavra Salmos 89:34, 105:8, 119:89 e 160, Isaias 40:8 e 59:21 etc. Confira você mesmo em Mateus 5:18 que Cristo ensinou que a gramática das Escrituras seriam preservadas e Paulo afirma que toda a Escritura é inspirada em II Timóteo 3:16 r 17

A SABEDORIA COMO VIA DE ESCOLHA

Na atualidade as Sagradas Escrituras não são promovidas como uma verdade fundamental ao serviço das necessidades do  ser humano, para mostrar o caminho da salvação pela senda da santidade, mas como um livro pelo se trata de fazer negocio, buscando formas diversas para atrair as pessoas  a uma mensagem suavizada cheia de una oferta barata, por isso se proliferam muitas versões, pior ainda, muitas versões bíblicas “mutiladas”, algumas delas são acompanhadas de notas de rodapé promovendo confusão e opiniões heréticas de gente sem compromisso com a sã doutrina (Mario Fumero, no Prefacio do Livro Conspiracion Contra Las Sagradas Escrituras de Cesar Vidal Manzares – o texto sofreu algumas adaptações para adaptar-se a nossa realidade) A importância das Sagradas Escrituras e uma versão confiável será sempre um meio pelo qual iremos firmar nossas convicções, E H Bancroft em sua Teologia Elementar comenta: “Nossa atitude para com as Escrituras em si é que determina em grande parte os conceitos e as conclusões que tiramos de seus ensinamentos. Se as temos na conta de autoridade plena nos assuntos de que tratam, então suas afirmações positivas constituem para nós a única base da doutrina cristã”. Ora é claro que isso deve corresponder a importância de se ter em mão uma tradução confiável. Quando alguém deseja procurar a bíblia por critérios pessoais, visando apenas um interesse egoísta, então isso compromete a escolha de uma versão bíblica. Você não pode escolher uma versão que facilite a sua compreensão, uma “versão facilitada” das Escrituras normalmente vai ser uma paráfrase, o único critério que deve existir quando você quer começar a ler e estudar a bíblia de forma sincera é começar pela verificação da tradução, ela é fiel aos originais? Ela é o produto de textos confiáveis ou corrompidos? Elas seguem o caminho original da reforma e das confissões de fé mais antigos ou segue as tendências modernistas? As respostas para essas perguntas nos colocam num patamar seguro com relação a um assunto de extrema importância.


Notas de interesse geral.

Havia uma rivalidade entre as escolas alexandrinas e antioquenhas. Esses eram os dois centros intelectuais que regiam  o pensamento da igreja cristã nos primeiros séculos.  A distinção se dava pelo método de interpretação das Escrituras. A escola alexandrina defendia a interpretação alegórica e a antioquenha defendia a interpretação cientifica das  Escrituras baseado no método histórico gramatical.
A origem do termo “Textus Receptus” vem de Abraham Elzevir que em 1633 declarou: “Portanto agora se tem um texto recebido por todos no qual não há alteração ou corrupção”
Websites contendo mais informações sobre o Textus Receptus
textus-receptus.com
Notas do Texto

Autor do Texto: O Autor é anônimo, porém o texto sofreu uma enorme quantidade de alterações para adaptar-se mais a realidade, foram acrescentadas muitas informações e o texto ficou o dobro do tamanho original, as informações, notas, acréscimos e adaptações foram feitas por Clavio J. Jacinto.




terça-feira, 27 de novembro de 2018

Uma Geração de Mortos Espirituais

A vida abundante que nos prometeu Cristo parece não ser mais uma evidencia na igreja moderna, a vida cristã seguida de uma transformação espiritual não pode ser vista como meras atividades normais. Oração não é uma atividade normal hoje em dia, assim como não é a  adoração espiritual. Ainda que haja muito movimento dentro da cristandade, esses movimentos são de ventos estranhos que levam a moinha não do sopro do Espirito Santo que conduz ao novo nascimento. O mover do Senhor, o Espirito,  é da desordem para a ordem, como vimos nos primeiros versículos no livro de Gênesis, todavia hoje há um mover de desordem, como se o Espirito Santo produzisse  coisas caóticas ao invés de uma ordem em torno do belo e do santo. O cristão moderno se inclina para a religião secular, com uma enfase notável ao humanismo que se move para o egocêntrico. Isso pode ser visto nas musicas que cantam e nos anseios pelo qual são cativados a partir dos sermões que ouvem. A espiritualização do mundano, não torna as coisas temporais na mesma medida de valores das coisas relacionadas ao Reino de Deus.  Ao mundanizar o sagrado, acaba-se por profanar o santo. Ao prostrar-se diante das paixões da vida terrenal, o cristão moderno se esquece do lar celestial. A secularização da fé cristã é uma tragedia enorme, é uma catástrofe espiritual que conduz ao caos, mas de fato, causa uma cegueira tão grande nos homens, que confundem a ação do espirito do erro com as ações do Espirito Santo, e nessa inversão dos valores, acabam vivendo um falso cristianismo e naufragam por causa da confiança em suas próprias emoções e sentimentos. Como alertou certo pregador:
“O secularismo, o materialismo e a presença intrusiva das coisas superficiais e passageiras apagaram a luz em nossas almas e nos transformaram em uma geração de zumbis.”(A. W. Tozer)

Clavio J. Jacinto

MOISÉS E O PENTATEUCO.


MOISÉS E O PENTATEUCO.

O modernismo tem atacado as Escrituras e promovido teorias apostatas que questionam a veracidade e singularidade das escrituras, um dos principais “profetas” modernistas foi Julius Velhausen, Velhausen nasceu na região da Vestfália, na Alemanha. Por cerca de doze anos, ele lecionou sobre teologia, porém abandonou os estudos teológicos, duvidando da validade das verdades das Escrituras. Cedo deixou a ortodoxia cristã.  Ele começou a ensinar as línguas do Oriente Médio. Velhausen usou uma abordagem histórica-crítica para estudar a Bíblia judaica. Velhausen afirmou que Moisés não foi o autor dos cinco primeiros livros da Bíblia. Ele considerou o Pentateuco uma coleção de textos de várias fontes. Em sua opinião, diferentes grupos acrescentaram partes separadas do texto a essa coleção e, portanto, refletiram nela seus interesses humanos e sua própria versão da história de Israel. Sua hipótese se espalhou rapidamente entre os cientistas da Europa Central e da América.  Assim como Velhausen, outros aderiram a essa teoria, de forma que a crença na inspiração verbal e plenária das Escrituras é solapada desde seus fundamentos. Isso trouxe um enorme enfraquecimento moral na sociedade cristã posterior, e de certa forma influenciou muito na proliferação do nazismo, que se desenvolveu numa Alemanha protestante enfraquecida pelo modernismo. A lição é clara: O diabo consegue promover seus intentos malignos e fortalecer a iniqüidade dentro da sociedade na medida em que os valores judaicos cristão se enfraquecem dentro da sociedade. Mina-se a credibilidade da bíblia e a moral se enfraquece.  A própria bíblia como documento confiável atesta a autoria mosaica do Pentateuco, todos os santos e os mais piedosos homens da igreja, os maus versáteis e piedosos teólogos criam e defendiam essa visão conservadora do Pentateuco. Um estudo conciso das Escrituras, revela que ela mesmo testifica que Moisés é o autor dos primeiros cinco livros da bíblia, como podemos observar na leitura de certas passagens como Êxodo 17:14, 24:4, 34:27, Deuteronômio 31:9,24 a 26, Números 33:1 a 2. Assim também o Novo Testamento corrobora o fato de ser Moisés o autor do Pentateuco, como podemos ver na posição de Cristo, quando lemos muitas passagens nos evangelhos que testificam esse fato: Mateus 8:4, 19:7 e 8, 22:24, Marcos 7:10, 10:3 e 4, 12:9 e 26, Lucas 2:22, 5:14, 16:29, 20:28, 24:27 e 44, João 1:45, 5:45 r 46, 7:19,22 e 23. Note que Cristo disse em João 1:17 “A lei foi dada por intermédio de Moisés”. João testifica que Cristo ensinou e confirmou ser Moisés o autor da lei da mesma forma Paulo confirma isso (II Coríntios 3:15) essa era a posição do judaísmo ortodoxo da época do Novo Testamento (Atos 6:14).  Infelizmente a prova interna das Escrituras vem sendo ignorada pelos falsos eruditos, o modernismo causou um enorme estrago na igreja da Europa e continuará minando as bases espirituais da sociedade. Este é um assunto importante, levando em conta a posição ortodoxa de Cristo que acreditava piamente e aceitava a autoria mosaica do Pentateuco, se faz necessário dizer que os teólogos e eruditos que abandonaram a crença na autoria mosaica dos cinco primeiros livros da bíblia, não estão seguindo os passos de Cristo e nem mesmo seguem os ensinos de nosso bendito Salvador.

Autor: Clavio J. Jacinto

Esclarecendo Os Fundamentos ( I )


A que a fé é: É um assentimento intelectual ativo seguido de um entendimento claro e de uma confiança absoluta sobre tudo que envolvem esses fatos. A fé verdadeira  leva o cristão a submeter-se completamente a vontade de Deus e confiar completamente em toda a providencia e bondade divina. A fé uma certeza que estabelece a esperança e uma prova das coisas atemporais e invisíveis. (Hebreus 11:1) A fé é objetiva e não está centrada nos interesses pessoais, a fé verdadeira envolve ações objetivas que evidenciam nossa confiança completa em Deus e isso será sempre demonstrável por nossas ações e atitudes (Tiago 2:26)A fé em Deus tem como porta de entrada a criação (Romanos 1:18 a 20) mas deve nos levar até a providencia divina para a salvação de todo o homem: Jesus Cristo, pois Cristo é a revelação final (Hebreus 1:1) e o princípio da restauração de todas as coisas. A fé nos dá capacidade de ver outra realidade (II Coríntios 4:18 e 5:7) e esse é o caminho espiritual do homem abençoado (João 20:27 a 29)   
O que a fé não é: Não é um conjunto de crenças, os demônios creem, mas isso não faz deles seres melhores. (Tiago 2:19) Mas a fé conduz o cristão para um caminho mais excelente: adorar, amar e servir a Deus. A fé não é pensamento positivo,não é uma força mental capaz de mover as mãos de Deus ou manipular as forças da natureza ou ainda de convencer Deus a inclinar-se a nossas ordens e determinações.  A fé não é um poder mental, não é otimismo. Hoje em dia, muitas pessoas pensam que tem fé, mas na verdade não possuem uma fé bíblica. A fé não é confissão positiva, essa crença é comum nos meios evangélicos, trata-se  de uma crença metafísica que ensina que nós podemos criar a nossa realidade, que podemos dar ordens as circunstancias e elas podem ser criadas a partir de nossos decretos, dá uma ênfase ao suposto poder mágico das palavras. 
 O que a graça de Deus é:  A graça é o favor imerecido que Deus concede ao pobre homem pecador que não merece nada de Deus por causa se seu estado caído de constante rebeldia. A graça de Deus se manifestou trazendo salvação a toso os homens (Tito 2:11) e pela graça nós somos salvos, e osso é um dom de Deus (Efésios 2:8 e 9) entende-se que a graça abre o caminho para a fé, quando o Senhor deu seu único Filho para morrer por nós, isso significa que concedeu a fé para a salvação. Assim a justificação (o ato de tornar-se justo perante Deus) é gratuito para nós, mas custou o sacrifício de Cristo na Cruz, portanto a graça teve um custo infinito para Deus  para tornar-se realidade para os pecadores (Romanos 3:24).  A bíblia ensina que é pela graça e não pelas obras, devemos entender que não é pelas nossas obras, mas pela obra perfeita e consumada de Cristo na cruz, assim a obra perfeita de Deus em Cristo concede a graça, para que não custasse a nós qualquer mérito.(Romanos  11:6 com Efésios 2:8 e 9) Assim vamos para o passo seguinte, que a graça nos capacita a viver na pratica de boas obras, não para a salvação, mas por gratidão e como uma consequência lógica da transformação espiritual que Cristo nos concede pela regeneração através da graça quando somos perdoados através da obra da cruz. (II Corintios  9:8 com Efésios 2:8 a 10)
O que a graçade Deus  não é:  A graça não é antinomianismo. E jamais pode ser.  O antinomianismo é a crença de que estamos livres de qualquer tipo de ordenanças, mandamentos e  princípios.  A graça não isenta os salvos de responsabilidades, nos capacita a sermos responsáveis, isso porque é impossível ser fiel ao Senhor sem ser obediente a sua vontade, isso é muito claro e lógico e todo o Novo Testamento atesta isso (Tito 2:11 a 14) A graça não nos dá a liberdade de sermos carnais pelo contrario. Nos dá a libertação da carnalidade. Há certos  falsos doutores que acham que a graça nos dá a liberdade de viver sem regras mas isso é um engano, na igreja primitiva surgiu certos homens impios que converterem a graça de Deus em dissolução, esses achavam que podiam viver no mundo fictício do “pode tudo” vivendo desordenadamente, mas a graça não é um caminho para a dissolução pois isso significa ser escravo do pecado, masa graça é uma libertação do poder do pecado, pois Cristo associou a verdade do evangelho com a perfeita libertação do poder e da condenação do pecado. (João 8:32)
O que a cruz é: A morte no madeiro da cruz era uma desonra, uma vergonha e biblicamente era uma maldição, era objeto de insultos indignos, era um insulto contra  dignidade humana, era um ato vergonhoso morrer na cruz (Hebreus 12:2) era cercado por zombarias e insultos (Mateus 27:39-40) a cruz era um instrumento de tortura horrível, era uma maldição, como descreve Paulo em Galatas 3:13. Foi uma imolação (I Corintios 5:7)Foi vicaria e única , ou seja em favor dos outros e feita uma única vez somente (I Pedro 3:18) foi expiatória o que significa que trouxe satisfação á justiça divina ((Isaias 53:4 a 6) e foi substitutiva (I Pedro 2:24) cruento (Hebreus 9:22). A entrega voluntaria de Cristo é um ato de amor, a punição que Ele teve que sofrer em nosso lugar não.
O que a cruz não é: ela não simboliza o de amor de Deus, a cruz não foi um caso de amor, foi uma vergonha, uma maldição. O amor está no ato de Deus ter dado seu Filho (João 3:16) não na morte e no sofrimento vergonhoso da cruz. A cruz não é um caso de amor, mas de vergonha, punição, expiação, maldição e justiça. A encarnação humilde do Verbo sim, a morte vergonhosa do verbo não.  Precisamos entender isso, porque muitos romantizam o drama da cruz, ao invés de perceber a gravidade e a severidade da expiação, olham, para ela como se fosse um romance amoroso entre Deus e homens. A obra redentora de Cristo não é repetitiva, mas  remete-nos para o fato de que o sacrifício redentor é único e não pode ser repetido, como querem alguns (Hebreus 10:12) A cruz não é um lugar de martírio, portanto Cristo não foi um mártir, ele foi o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. (João 1:29)
O que o amor de Deus é: A base do amor de Deus é a sua justiça santa, portanto Ele pune e castiga suas criaturas, o amor de Deus se revela através de sua graça e sua misericórdia, e ganha plenitude completa na redenção, quando envia seu Filho para morrer por nós pobres pecadores. O amor de Deus também se revela na providencia e no cuidado com a criação e com as criaturas (Mateus 5:45) Deus é amor, disse João, e como o amor é rainha das virtudes do evangelho, Deus revela seu amor para conosco quando nos concede dádivas e proteção, supre nossas necessidades e deseja nos resgatar da maldição do pecado, Deus portanto é a essência do amor.
O que o amor de Deus não é: Quando a bíblia afirma que Deus é amor (I João 4:8)isso não significa que Ele tolera o pecado, não significa que Ele não se ira e que não tem repulsa contra blasfêmias e abominações. Somos chamados a considerar a bondade e a severidade de Deus (Romanos 11:22) Vimos nas Escrituras  que Cristo odeia falsas doutrinas (Apocalipse 2:6 e 15) Deus odeia o formalismo religioso (Amós 5:21) A bíblia fala sobre a ira do Cordeiro (Apocalipse 6:16) a ira de Deus faz parte de seu juízo santo (I Tessalonicenses 2:16) haverá um tempo em que a ira de Deus será consumada sobre esse mundo (Apocalipse 16:1 e 19:15) portanto o fato da bíblia declarar que Deus é amor, não significa que Ele é universalista e tolerante para com o pecado e com desobedientes e para com aqueles que rejeitam a Salvação pela graça em Jesus Cristo. Sendo sendo amor, os que rejeitam a salvação ouviram o brado de Cristo: “apartai-vos de mim malditos, para o fogo eterno...”(Mateus 25:41)

Clavio J. Jacinto

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Coletanea de Frases 9









A LIÇÃO DOS DINAMARQUESES

Durante a segunda guerra mundial. Os alemães invadiram a Dinamarca. O comando nazista ordenou que todos os judeus fossem identificados. Só poderiam sair a rua usando a estrela de Davi. Seriam hostilizados, perseguidos como em outras regiões. O país estava ocupado. Não havia jeito de resistir. Ou havia? O rei Cristiano declarou: “Todos os dinamarqueses são iguais”. E a família real imediatamente passou a usar a estrela de Davi. No dia seguinte, na cidade de Copenhague, a população inteira ostentava o símbolo judaico. Não houve como separar os judeus. Todos os dinamarqueses solidários fizeram questão de mostrar que eram iguais, como seu rei tinha declarado.

Decisões


Fortaleza do Amor


Novo Nascimento


Maturidade Espiritual


Concentração


sábado, 24 de novembro de 2018

Pequenos Martírios de Cada Dia





Cada dia que vivemos surgem oportunidades diversas de fazer algo para o Senhor. Há duas formas de vivermos a vida diária, a primeira é comum a todos os homens. Busca de satisfação egoísta para alcançar a felicidade que supostamente vem através das coisas passageiras e muitas vezes fúteis. A segunda é buscar viver cada momento de forma objetiva para a glória de Deus.  A plenitude da vida cristã não é a satisfação que brota no nosso coração, mas da satisfação que procede de Cristo mediante o que vivemos aqui nesse mundo. Agora me deixe dizer, que a vida cristã autentica, aquela que satisfaz ao Senhor é feita de pequenos martírios. Devemos sim trilhar o caminho em que possamos nos apresentar como sacrifício vivo perante o Senhor. Isso requer da nossa parte muitas renuncias, porque o que caracteriza um sacrifício é a renuncia. Bendizer ao Senhor nos momentos de aflições e dificuldades, orar e amar aqueles que nos odeiam,  perdoar os que nos ofendem são formas de martírios, pois o nosso ego vai para a cruz através dessas atitudes. O abandono dos desejos carnais escondidos no coração, o propósito da consagração, em que devemos renunciar aos prazeres da vida e os  “manjares do rei”, as vezes a vida de santidade requer um abandono das coisas que não são verdadeiras em si mesmas, mas servem de empecilhos no relacionamento com Deus. Concluir tarefas árduas dedicar-se ao evangelismo, ainda que isso seja algo pouco agradável em certas situações, refrear o consumismo egoísta, trocar o lazer por horas de oração, negar-se a si mesmo através da humildade e na vida simples, dedicar-se a ajudar o próximo compartilhar o pão com os famintos, assistir alguém no leito de enfermidade, compartilhar a fé com mendigos seguido de boas ações. Tudo isso requer tempo e sacrifício pessoal  e até perdas materiais. Mas são formas de sacrifícios, pequenos martírios. Poderia prosseguir, pois também deveríamos procede de modo a não buscar aplausos e reconhecimentos públicos, mas muitas vezes permanecer no secreto do anonimato, porque Cristo muitas vezes não somente ensinou isso mas também agiu em conformidade a esse padrão de espiritualidade. Lembre-se que Cristo veio em forma de servo, e foi servo diante de todos os homens. O exemplo de Cristo deve ser o nosso padrão de espiritualidade. Agir de maneira como Jesus agiu e pensar na sua obediência é a forma correta de seguirmos a fé com os passos firmes na verdade do evangelho (II Corintios 10:5) Creio que uma das tarefas, ou melhor, a missão suprema do cristão é chegar a medida da estatura completa de Cristo, e isso é viver uma vida cuja ações correspondam a essa marca distinta: sacrifícios vivos pela morte constante de tudo aquilo que moralmente e espiritualmente não corresponde ao caráter de Cristo o Senhor e Salvador. Prosseguindo de essa maneira poderemos alcançar níveis mais elevados de espiritualidade para que a nossa imagem possa estar conformada a imagem de Cristo, pois essa é de fato a vontade de Deus.

Clavio J. Jacinto

Superficial ou Radical?

Cristo mostra o amor de Deus através de atitudes radicais e jamais um seguidor dele pode corresponder esse fato com sentimentos superficiais

Clavio J. Jacinto

FALSOS PROFETAS


FALSOS PROFETAS

“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós também haverá falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos,  repentina destruição” (II Pedro 2:1). Advertências como essa e outras deveriam colocar os cristãos em estado de alerta durante todo o tempo. Todo o cuidado e vigilância, as mais lindas jóias da doutrina cristã serão falsificadas e os mais preciosos ensinos serão banalizados para satisfazer a carne ao invés do espírito. A transferência dos valores espirituais para o âmbito terrenal, puramente materialista, faz com que falsos mestres, que desejam glória para si e vantagens pessoais, pois no profundo do coração, desejam barganhar o evangelho e fazer muitas negociatas, fazendo uso da Palavra de Deus para satisfação de seus próprios instintos e desejos egoístas. O diabo faz muito bem esse tipo de negociação, aliás ele é mestre nesse assunto (Veja Mateus 4:1 a 11). Nesse estudo alguns lições podem ser tiradas para proveito daqueles que desejam ser fieis ao Senhor, nessa época de tanta confusão,  estar firmado na rocha, significa viver alicerçado numa plataforma absolutamente segura, na palavra de Deus e no Senhor Jesus Cristo.
A Definição do termo: A primeira questão proposta é: "O que é heresia?" A resposta é: "Qualquer ensinamento que contradiz diretamente o testemunho claro e direto das Escrituras em um ponto de importância salvífica". (Michael Horton)
Primeira lição: A introdução furtiva torna a infiltração de heréticos quase imperceptíveis dentro de congregações, e por esse motivo se faz necessário o estudo da Palavra de Deus de forma dedicada, tanto por parte dos pregadores quanto por parte dos membros da igreja. Aprender a sã doutrina é necessário para se batalhar pela fé (Judas 3) a percepção e a b são qualificações indispensáveis para sermos guardiães da verdade.
Segunda lição: A introdução furtiva sempre tem como objetivo a conversão da verdade em erro, como em Judas 4 onde declara  que homens ímpios convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, o domínio e o senhorio de Cristo. Note que o centro do ataque será Cristo e Deus Pai. Nas primeiras comunidades cristãs, surgiram muitos hereges que atacavam a pessoa, a encarnação, a ressurreição e a divindade e o Senhorio  de Cristo. Eram os gnósticos, um sistema de negação central, que atacava as doutrinas cristológicas fundamentais. Hoje de forma mais sutil, porém não menos perigosa, os falsos mestres, distorcem as doutrinas centrais da fé cristã, introduzindo doutrinas de homens. Todo o sistema fica comprometido contra a cristologia fica comprometida. Por exemplo, a negação da divindade de Cristo abre caminho para que outros erros se desenvolvam, uma visão não ortodoxa da pessoa e obra de Cristo compromete completamente a saúde espiritual de uma igreja.
Terceira lição: Paulo adverte que nos últimos dias haverá uma apostasia, por causa da atividade de demônios e espíritos enganadores que usarão a boca dos homens, para promoverem seus enganos (Veja Timóteo 4:1 e 2) Nos últimos anos houve um surto muito grande e em escala global de misticismos e espiritismo, a nova era promoveu o contato com espíritos desencarnados, seres multidimensionais, ET, mestres ascesionados, anjos, duendes etc. Por outro lado, o movimento carismático também trouxe para dentro de muitas igrejas, uma abertura para o contato com espíritos enganadores, as novas revelações, as experiências sobrenaturais, contatos com anjos, experiências de projeção astral, meditação, praticas esotéricas tem afastado milhões de cristãos da crença fundamental da suficiência das Escrituras, levando-os para o campo minado das  experiências e fenômenos subjetivos.

Quarta lição: A grande necessidade do cuidado constante se dá por causa da estratégia diabólica, que tem como princípio ganhar a confiança dos incautos, para em seguida lançar is tentáculos do erro doutrinário. A historia de Balaão ilustra muito bem essa questão. Balaão profetizou corretamente (Números 24:17) o cumprimento pode ser observado em Mateus 2:1. Porém no contexto do livro de Números, vimos que ele conduziu o povo de Deus para o erro, e desde então, Balaão tornou o símbolo bíblico de um falso profeta que induz pessoas sem discernimento para a idolatria e outras praticas abomináveis (Apocalipse 2:4) a advertência de Judas é que “Foram levados pelo engano do premio de Balaão”(Judas 11). Pela vida de Balão, note que primeiro a sua vida sugere piedade e temor, para ganhar a confiança alheia, e depois lança o seu veneno mortífero, quando já foi ganha a confiança dos outros. Quanto mais um homem põe confiança num falso profeta, mais firme será sua crença de que ele é um homem de Deus, porém quanto mais forte for a confiança em algo errado, menos discernimento terá para perceber as coisas verdadeiras.
Quinta lição; Os últimos dias seriam caracterizados por uma apostasia generalizada promovida por um completo abandono da suficiência das Escrituras.  O relativismo moral seria apenas um desses braços, que atuariam na sociedade secular, enquanto que dentro da cristandade, a fé nas Escrituras como inspiradas seria enfraquecida por causa das varias traduções contraditórias promovidas pelo modernismo. Assim a autoridade diminuiria e as convicções seriam enfraquecidas, dando amplo consentimento ao erro e a duvida sobre a inspiração e autoridade das Escrituras. A grande abertura para uma espécie de relativismo místico subjetivo ecoou a partir do movimento pentecostal, a verdade estaria além das Escrituras, e cada cristão poderia receber novas informações diretas de Deus. Essa ruptura com a autoridade e suficiência das Escrituras ocorre de maneira não convencional, pois que nas confissões doutrinarias de muitas “igrejas”, a bíblia seja a única regra de fé, na pratica não é assim. Por décadas, tenho visto que a  experiência mística sobressai além da autoridade das Escrituras. Certa vez, lidei com o problema de certo pastor que consagrou um jovem que não sustentava as condições bíblicas exigidas para a pratica do diaconato.  Tentei corrigi-lo, pois que a bíblia diz muito sobre os que desejam o diaconato, porém ele retrucou, pois argumentou que “deus” teria ordenado a ele, que o tal jovem fosse consagrado. Porém no estatuto da igreja constava que a bíblia era a única regra de fé.
Sexta lição: A vida cristã está fundamentada na fé e não nos sentimentos. O sentimentalismo é uma regra básica no misticismo religioso sincrético. Dias atrás fiquei alarmado com a declarção de certo pastor em um culto fúnebre, tentando provar que a salvação é um fato porque sentimos ela. Seu argumento era que ele sentia a salvação, portanto era uma verdade indiscutível. Da mesma forma, outro disse que Deus existe porque ele sente Deus. Há um sentimento maravilhoso de êxtase que é promovido hoje em dia, influenciado por escritos de místicos católicos da idade media, muito deles com forte influencia do gnosticismo. Embora haja sim sentimentos bons provenientes de uma sã espiritualidade, todavia, o sentimento não é em hipótese alguma a autoridade que define se algo é verdadeiro ou não! Max Younce, Pastor Batista certa vez escreveu: “Um espírito demoníaco que induz a atividade religiosa favorita está fazendo as pessoas se sentirem espirituais, e isso decorre de uma incompreensão da Palavra de Deus.” Ora o justo viverá por fé e não por sentimentos (Romanos 1:17) e sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 8:6). Mas a nossa era secular é caracterizada pela religião dos sentimentos, esse é o produto religioso mais procurado e mais promovido em nossos dias, é uma marca da apostasia e também uma produtora em série de terríveis heresias. Porque é evidente que todas as vezes que alguém exalta o sentimento e o busca como prova de suas convicções, acaba colocando a doutrina da suficiência das Escrituras em segundo plano, aceitando somente as doutrinas bíblicas, quando elas estiverem de acordo com as suas conveniências sentimentais. De outra forma, é mais prazeroso sentir o êxtase agradável do que confrontar sua incredulidade com a Palavra de Deus. Sendo a Palavra viva e eficaz (Hebreus 4:12) ela acaba denunciando as vaidades mais egoístas de nosso coração.



Clavio J. Jacinto

HUMANISMO E ATEISMO


HUMANISMO E ATEISMO

Francis Schaeffer no livro  Deus: Ilusão ou Realidade?  faz a seguinte afirmativa: “O racionalismo, ou humanismo, está na raiz de todo pensamento não-cristão. Segue-se que os cristãos devem levar em conta a forma assumida pelo humanismo em todas as épocas, se eles querem entender seus contemporâneos e se comunicar com eles. Basicamente, o humanismo não muda: o homem constrói dele sozinho. Mas, concretamente, a ênfase neste ou naquele tema varia constantemente. Então o cristão, se ele quiser estar na corrida, deve estar bem informado. Não há como duvidar dessa afirmativa, ela segue de perto a recomendação do Novo Testamento a estar sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós (I Pedro 3:15) porque? Porque é necessário que qualquer cristão engajado na defesa da sua própria fé, esteja ciente do que significa humanismo e racionalismo. Sem ter uma idéia básica sobre essas duas correntes filosóficas que prevalecem no mundo secular pos moderno, não há como ter muitos avanços na defesa da fé. Schaeffer, observou que o humanismo e o racionalismo pareciam ser a junção de um mesmo fenômeno filosófico, eu costumo dividir as duas correntes, pois o humanismo escoou de alguma forma na cristandade, e poluiu a correnteza da fé cristã. Por exemplo, note que a maioria dos cristãos professos em nossos dias, dão uma ênfase sobre ao experiência como uma bussola que os leva para uma certeza. Quando o sentimento ou a experiência do homem é uma norma  objetiva para determinar a verdade, a verdade torna-se subjetiva. O racionalismo sobressai no campo secular, e sobre o racionalismo, o humanismo rega suas idéias, que germinam no campo racional, esse é o jardim dos céticos. É nesse paraíso racional que eles conseguem viver seus sonhos e suas fabulas, o ateu está ali. Constrói seu mundo filosófico dentro desse sistema. O mundo mudou desde 1940, no mundo do relativismo, não há certezas, mas por outro lado, os racionalistas constroem seus absolutos nesse universo relativista, pois que o relativismo abrange só a moralidade e os valores que orbitam a moralidade. Dentro do relativismo que é um produto do humanismo e do racionalismo, o ateu constrói seus absolutos, entre eles, o pressuposto de que Deus não existe. Mas acontece que os alicerces onde são construídas essas supostas certezas, não são absolutas, e isso compromete todo o sistema. O universo do humanismo não é fixo, como também não é do relativismo e do racionalismo. O ateu professo Stephen Hawkins por exemplo acreditava na possibilidade de que existiria vida em um planeta á 16 anos luz da terra chamado Gliese 832c, e que deveríamos estar preparados para um encontro com possíveis civilizações Extraterrestres. Veja que há uma abertura para uma oscilação relativista numa situação dessa, e se realmente isso acontecesse? E se uma nave interestelar aparecesse por aqui e anunciasse coisas que todos os céticos jamais acreditassem se fossem ditas por outros humanos? Trabalhando encima dessa idéia, embora não acredite numa intervenção dessa natureza, apenas cito como via de regra para mostrar que não há certezas fixas no ateísmo e muito menos no racionalismo. Creio é necessário que as igrejas promovam uma fé forte, com cristãos que saibam o que está acontecendo com o mundo, tenham uma idéia de como varias cosmovisões hoje atuam na sociedade. Mas o mais singular da fé cristã é que ao contrario do racionalismo, que leva o homem a tentar explicar o absurdo de uma vida sem sentido, a fé cristã bíblica, centrada em Cristo promove um sentido real e elevado para a existência humana, Nancy Pearcey afirma: Hoje, os fatos baseia-se na idéia de que a própria ciência confirma que os princípios bíblicos são verdadeiros. A bíblia descreve o modo como fomos criados para viver, ee quando seguimos as suas prescrições, somos mais contentes e mais saudáveis. A melhor explicação dos dados positivos é que nossa vida está se alinhando com a estrutura objetiva da realidade(Verdade Absoluta. Pagina 67)



Clavio J. Jacinto

Sobre a Decadencia Moral


É lamentável essa falsa sensibilidade que promove falsos heróis que julgam as coisas pelo lado errado, para justificar o absurdo, defender a deliquencia e manter a falacia de que são dignos de credito. Quando alguém se sensibiliza mais por bandidos do que por vitimas, quando apóia mais bandidos do que pessoas de bem, quando se preocupam mais com assassinos do que com as vitimas, quando se preocupam com o bem estar de bandidos e nunca com o sofrimento dos justos, tais, sofrem de um serio distúrbio moral, devem ser tratados como as piores almas dentro de uma geração perversa e corrompida.

CJJ

Evidencias de uma vida transformada pelo Evangelho.

         Evidencias de uma vida transformada pelo Evangelho.

O cristão regenerado é nova criatura (II Coríntios 5:17) nascido de novo em verdadeira justiça e santidade (Efésios 5:24) e feito Filho de Deus de acordo com a vontade de Deus(João 1:12). Nesse estudo desejo demonstrar algumas evidencias que corroboram essa transformação espiritual que culminará no homem glorificado, segue o conselho de Francis Schaeffer que disse: “O importante é viver a nossa vida em todos os seus relacionamentos e aptidões” possa servir de entrada para nosso estudo,  a vida transformada no poder do Espírito Santo segue seu rumo ao progresso e a maturidade, vejamos alguns desses aspectos.
Primeiro: A vida cristã é evidenciada pela vida que você vai viver depois de cada sermão que você vai ouvir. Aqui está uma regra básica, a pregação e O estudo da bíblia é a ferramenta que o Senhor usa para dar manutenção a nova vida em Cristo. Somos chamados a ouvir com muita atenção (Hebreus 2:1 a 3) e praticar com todo cuidado (Tiago 1:21 a 23) pois essa é uma evidencia crucial que realmente estamos em Cristo (Mateus 7:24 a 27)
Segundo: A vida cristã procede de acordo com a perspectiva que temos das coisas espirituais e a maneira como lidamos com elas. Vamos dar a prioridade para as coisas de acordo com a importância que elas terão em nossa vida. Iremos agregar valores e dar importância para aquilo que realmente nos é sagrado e precioso ao nosso coração. Comunhão intima com Deus (Salmos 16) a nossa riqueza maior (Salmo 73:25) a busca prioritária do Reino de Deus e sua justiça (Mateus 6:33) anseios e pensamentos levados aos céus (Colossenses 3:1 a 4)
Terceiro: A vida cristã é um crescimento que resulta em progresso e nunca em declínio espiritual. Somos chamados a crescer em espiritualidade e diminuir em egoísmo, crescer em humildade e diminuir em orgulho. Quanto mais um homem é espiritual, mais ele será humilde, porque a santidade só é possível pela humildade e o crescimento espiritual só acontece quando reconhecemos que somos fracos e carentes, que dependemos da graça e da misericórdia de Deus, portanto a rendição a Cristo será sempre o meio pelo qual o Espírito Santo nos dará o crescimento e a maturidade. Crescer em Cristo (Efésios 4:15) na graça e no conhecimento (II Pedro 3:18) meditando nos conselhos de Deus (I Timóteo 4:15) na purificação dos coisas erradas (II Coríntios 7:1) até alcançar a medida da estatura completa de Cristo (Efésios 4:13 com Romanos 8:29)
Quarto: A vida cristã é uma saída do mundo de pecado e uma entrada para dentro da vida do Cristo ressuscitado, Ele é a videira verdadeira e nós os ramos (João 15:1 a 11) aproximadamente 160 vezes encontramos no Novo Testamento a preposição “em” Cristo. E nessa vida em Cristo produzimos os frutos do Espírito Santo (Gálatas 5:22 e 23) porque o princípio de identificação do verdadeiro cristão são os frutos, Cristo ensinou claramente isso em Mateus 7:15 a 23, Lucas 6:44, Mateus 12:7 etc. A vida intima com Cristo ou em Cristo é uma vida produtiva, é uma vida que tem crescimento, maturidade e produz frutos espirituais e o cristão vive para a glória de Deus.

Quinto: A vida cristã genuína nos conecta com as realidades descritas nas profecias sobre o fim dos tempos. Jesus vai voltar, haverá um remanescente e haverá um arrebatamento, uma vinda literal e também um arrebatamento literal, não podemos viver a verdadeira fé cristã sem estar envolvido com esses fatos. A iminente vinda de Cristo traz muitas bênçãos para o cristão: consolação, esperança, segurança, alegria, certeza de vida eterna, etc. Foi prometida aos discípulos uma morada eterna na casa do Pai (João 14:1 a 3) Nossa reunião com Ele (II Tessalonicenses 4:13 a 18) é a esperança dos cristãos (Hebreus 9:28) é chamada de a bendita esperança do crente (Tito 2:13)
Sexto: A vida cristã é uma vida de amor, não amor ao pecado e a injustiça, mas um amor ardente a Deus (Mateus 22:37) de serviço espiritual (Mateus 4:10) de deleite na presença de Deus (Salmos 73:25) de leitura, meditação, estudo, recitação e memorização das escrituras.(Salmos 119) de fervor espiritual (Romanos 12:11) de oração (II Tessalonicenses 5;17) de regozijo (I Tessalonicenses 5:16) de Cuidado vigilância e exame criterioso (I Tessalonicenses :21 e 22)
Sétimo: A vida cristã é uma vida que se vive para a glória de Deus (I Coríntios 10:5 e Colossenses 3:17)e se vive confiando completamente na obra consumada e perfeita de Cristo.(Hebreus 12:2) Esse é o nosso culto racional (Romanos 12:1 e 2) Conformidade com o pensamento de Cristo (I Coríntios 10:5)portanto é uma vida equilibrada, sem excessos, mas de ordem e decência, de sobriedade e discernimento, comunhão entre irmãos temor a Deus e gratidão á Ele(Efésios 4:30 e 32)


Clavio J. Jacinto

Evangelho e Apostasia


Chamado Radical


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