quarta-feira, 7 de novembro de 2018

O Caminho da Plenitude Pela Humildade


Uma das questões cruciais que lapidam o caráter e a vida condicionada a mensagem da cruz. A cruz de Cristo nos convida a humilhação.  Nosso ego tem uma fome voraz de aplausos e elogios, queremos ser o centro, essa é a base sobre o qual repousa nossos anseios. Nos caminhos da graça, aprendemos que Cristo é  tudo e não somos nada e que Cristo fez tudo e não precisa de nossos méritos. O coração não gosta de aceitar essas coisas, elas funcionam como laminas que retalham o nosso orgulho, somos lama que pensa possuir as estrelas só pelo fato de que em alguns momentos podemos refletir  uma delas. “A mão que procura alcançar a salvação precisa estar vazia. Tudo o que pertence ao ego precisa ser repudiado.  Somo Devedores unicamente a misericórdia. Todos nós somos mendigos.” (F. Leahy – A Cruz que Ele Suportou Pagina  122- PES) Nossas tentações espirituais são as normas que regem a permanência de nosso ego. Quando um homem se orgulha por reputar-se mais santo do que os outros, aos olhos de Cristo ele torna-se o mais miserável de todos os hipócritas. Ainda temos a visão interior, as vezes e freqüentemente encontramos aquela teoria mística de tentar encontrar um centelha divina dentro de nós, porem a humildade nos leva ao reconhecimento de que somos falhos e fracos, a visão real de mim mesmo permite assumir o fato de que preciso carregar as minhas falhas. Descansando sempre os pés da obra perfeita da cruz, único lugar apropriado para aliviar as minhas mais severas cargas. De qualquer forma, a visão beatifica verdadeira precisa encontrar em Deus o tudo que preenche nossas necessidades espirituais. Não há espaço para nossos méritos, não há espaço para nós mesmos, mas simplesmente tudo em Cristo, ele é tudo em todos. A plenitude da graça será um transbordar que experimentarão somente aqueles que se entregam incondicionalmente ao Senhor.



Clavio J. Jacinto

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