sexta-feira, 16 de novembro de 2018

O DILEMA


Cristo faz uma declaração de juízo iminente nessas palavras:  “Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas”(Lucas 6:26). Nem sempre tudo vai bem espiritualmente quando tudo vai bem socialmente. Quando a sociedade tece uma aceitação do estilo de vida que um cristão o cristão vive, isso pode ser sinal de um perigo. A contramão é uma posição de confronto, seguir o curso do mundo é alinhar-se com a correnteza dele.  Aqui encontramos o cerne do problema em querer adaptar-se ao mundo para ter a aceitação dele. Ora, nem sempre ser agradável aos olhos do mundo significa ser agradável aos olhos de Deus. Quase SEMPRE a aprovação do mundo significa a reprovação divina. Creio que não um meio tão certo de testar a vida espiritual correta, quanto a reação que mundo tem conosco, quando o assunto é fidelidade ao evangelho e vida de santidade.  Nada mais trágico do que uma vida professa, que recebe aplausos do mundo e o estilo de vida é uma vergonha para o evangelho. Muitas vezes a aprovação do mundo nada mais é do que uma vida incorreta diante do Senhor. Assim como os antigos falsos profetas eram motivados a agradar as pessoas com intuitos egoístas, principalmente viver de forma não comprometer o testemunho que traga risco a própria vida e conforto.  Assim os falsos profetas apresentavam uma vida de aprovação aos olhos mundanos, porque não havia nenhum confronto, nem pela mensagem nem pelo estilo de vida. Agrade o mundo e receba os elogios dele, desafio o mundo com a santidade do evangelho e o mundo o reprovará e perseguirá. Essa assim que funcionam as coisas no âmbito espiritual. Persevere  em ver  como Cristo viveu e como o mundo ouviu sua mensagem e viu seu estilo de vida. O mesmo caminho segue o discípulo, aquele que ama de fato ao Senhor, estará vivendo para a glória de Deus e a reprovação do mundo, não pela aprovação do mundo e reprovação divina. A escolha está diante de nós, sejamos coerentes, não dá para servir a dois senhores.



CLAVIO J. JACINTO

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