sexta-feira, 30 de junho de 2017

Como Permanecer Seguro nos Ultimos Dias

  Não haverá uma firme convicção no coração que busca sinais e maravilhas para fortalecer a sua fé nesses últimos dias, porque o assombro da falsificação ganhou proporções inimagináveis, a maneira correta e segura de permanecer firme é apegar-se a sua bíblia, de Gênesis a Apocalipse, estar com amor e fervor todas as doutrinas fundamentais da fé cristã, dobrar o joelho e clamar pela vinda de Cristo.

Clavio J. Jacinto

Discernimento e Vida Cristã

 Viver nos últimos dias sem discernimento espiritual no meio de toda essa confusão religiosa, é andar na escuridão frente á um abismo infinito. Todo aquele que deseja permanecer firme, em meio a essa situação caótica, deve tomar a atitude radical de crer na bíblia e somente na bíblia, como autoridade final e revelação definitiva e regra de fé, não há outro caminho seguro para se conhecer  a vontade de Deus

Clavio J. Jacinto

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Pobre de espírito



             Pobre de espírito


Mateus 5:3.
Os ensinos do sermão da montanha são dignos de uma boa meditação, pelo menos uma vez por mês, devemos rever cada versículo desse ensino tão maravilhoso. A profundidade dos ensinos do  sermão da montanha são enormes e a lapidação que produz no caráter do homem é magnífica. Qualquer cristão pode ter seu coração lapidado ao requinte de uma preciosa jóia espiritual se praticar os ensinos do sermão da montanha. Cristo, nosso bendito Salvador começa seu discurso com a declaração de que são bem aventurados os pobres de espírito, pois dos tais é o reino de Deus. (Mt  5:3) Essa declaração não vai ganhar força em um coração egoísta e soberbo. Sem uma visão correta da nossa própria condição de miséria, não poderemos seguir em passos firmes ao interior do castelo das bem aventuranças. Não há espaço nessa porta estreita para os orgulhosos e auto-suficientes. Mas afinal, o que é ser pobre de espírito?

A palavra grega “ptochos” traduzido no texto citado, indica um mendigo cheio de necessidades, mas que não tem condições de suprir a si mesmo, e precisa da bondade e da misericórdia dos outros para alcançar a satisfação de suas necessidades.  Isso significa muito, porque Cristo está afirmando que o reino de Deus constitui-se de cidadãos mendigos. Talvez isso seja difícil de aceitar, mas é essa a condição mais comum para compreendermos uma das jóias mais preciosas da doutrina cristã: a graça de Deus. Não somos merecedores de nada, mas Deus nos concede tudo por misericórdia. É reconhecendo essa condição, que passamos a viver uma vida de entrega constante ao Senhor. Somos fracos, mas ele passa a ser a nossa força, temos fome, mas Ele passa a ser o nosso pão de cada dia, em tudo há uma dependência, isso  é ser pobre de espírito.  Além disso, um mendigo, dentro do nosso contexto das escrituras, significa alguém muito humilde, sem restrições na visão de si mesmo. Ele sabe que é pobre, portanto como um servo, vai render-se ao Senhor que tem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento. A história da redenção é um drama crônico. Porque praticamente não conseguimos ver a gravidade da nossa condição de pecadores, mas Isaias 1 descreve o que somos, basta ir lá e ver como Deus enxerga as almas rebeldes. Porém Deus nos dá seu Filho, Ele da o melhor do Céu para os piores pecadores dessa terra: seu próprio Filho  Unigênito, para morrer por nós pobres pecadores. Quando olhamos para essas realidades, temos que curvar a nossa face, todo o nosso ser, porque até então, não éramos merecedores de nada, mas na nossa condição miserável, Cristo concede a bênção da redenção, então de mendigos comemos das dádivas da graça divina, o doce paladar celestial vem até nossa alma, não temos como alcançar por nós mesmos, não merecemos por qualquer mérito pessoal, mas assim mesmo Ele nos dá da sua graça, e nos concede as riquezas da vida Eterna que é seu próprio Filho amado. Não sei como você se sente ao ler a bem aventurança de abertura, que é o acender de uma lâmpada que vai iluminar todo o percurso do sermão da montanha. Mas eu sou um cristão feliz, um pobre, meu ego está morto, precisa morrer diariamente, já não tenho nada, preciso andar na realidade suprema da verdadeira vida espiritual, Cristo é meu Senhor, meu salvador, é meu tudo. Sem Ele não sou nada. Isso  é ser pobre de espírito, é algo radicalmente oposto a qualquer tipo de homem orgulhoso, que pensa ser alguma coisa quando não é nada. Nós vagamos pela vida cristã muitas vezes longe dessa identidade, usamos títulos, buscamos aplausos, queremos receber vanglória, queremos andar pelo caminho largo da fama, queremos reconhecimento e tantas coisas mais. Mas tudo isso é nada, são pedras que pavimentam o orgulho e a perdição. Na nossa pobreza de espírito, Deus concede tudo o que precisamos para sermos espiritualmente ricos, pela sua infinita graça e nada mais.

Clavio J. Jacinto

terça-feira, 27 de junho de 2017

Aflições Permitidas Por Deus

DEUS permite as aflições aos seus filhos, porque as aflições santificam o coração, para que o céu seja um desejo constante (Clavio J. Jacinto)

ESPERANÇA CRISTÃ E IMORTALIDADE

  


   ESPERANÇA CRISTÃ E IMORTALIDADE
 Série: Artigos de Impacto

As Escrituras no Novo Testamento declaram que o homem caído está morto em seus pecados
E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; (
Efésios 2:1,2)
A obra divina da redenção deu fim, reverteu a situação de muitos pecadores. Outrora aquela sentença de Gênesis “certamente morrerás” (Gênesis 2:27) concretizou-se em seus níveis existenciais, o homem morreu biologicamente e espiritualmente, duas mortes distintas, “Pois o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23) a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram (Romanos 5:12) Essa é a razão porque a penalidade da cruz exigiu a morte do Verbo de Deus, Cristo suportou a morte como um Cordeiro imaculado, sem pecado, porque estava levando a sentença dos pecadores.
A imortalidade era um dom dado aos homens na era da criação. A sentença da morte é conseqüência do pecado, se ele não tivesse transgredido a ordem divina, não experimentaria a morte em nenhum de seus níveis, tal ordem de lógica é claro, de outra forma todo o relato dos primeiros  capítulos de Genesis perdem o sentido moral e teológico.
Paulo declara que no estado atual só Cristo tem a imortalidade (I Timóteo 6:16) e é claro, Ele tem as chaves da morte e do inferno (Apocalipse 1:18) venceu o império da morte (Hebreus 2:14) e é aquele que também dá vida em abundancia (João 10:10). Algo magnífico vem com a obra da redenção, perfeita e consumada, realizada na cruz. Não me interessa muito por opiniões teológicas ou interpretações forçadas das escrituras sobre esse tema, quero apenas crer nas palavras de Cristo e viver a esperança bendita, de que Ele realizou uma obra, cuja magnitude de perfeição vai muito além das expectativas teológicas. A prova cabal de que os primeiros cristãos pensavam assim, pode ser vista como eles enfrentavam a morte. Longe de viverem recuados e indecisos, eles sabiam que o martírio era o caminho para uma bem aventurança, a coragem era alicerçada em certezas e não em ideologias. Agora devemos entender que o Verbo de Deus humilhou-se na servidão das coisas físicas, na esfera das coisas caídas, a morte era o único caminho para efetuar uma eterna redenção. Cristo, Senhor e Salvador sofreu  a morte mais extrema, para conduzir os eleitos ao caminho da vida. Sua morte foi o derramar de sua própria vida pura e poderosa, para conceder aos pobres mortais e pobres mortos, a vida.
Sabemos que o homem biológico é mortal, esse corpo físico aguarda o revestimento da imortalidade (I Coríntios 15:33) O homem interior, já nasce morto, Efésios 2:1 declara claramente isso. Essa é a condição do homem em seu estado adâmico, ele nasce morto interiormente, e vive a vida biológica por alguns anos, exteriormente. “Por isso não desfalecemos, mas ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior contudo, se renova de dia em dia”(II Coríntios 4:16)

OS EFEITOS DA REDENÇÃO
O homem redimido é nova criatura (II Coríntios 5:17) o novo nascimento é um nascimento do alto (João 3:3). A obra de Cristo, consumada e perfeita, realizada na cruz, cria um novo homem, ele recebe pela obra da cruz uma vivificação. (I Pedro 3:18)Todo o salvo é redimido pelo sangue de Cristo e vivificado pela vida de Cristo, de outra forma João 10:10 vai perder o seu sentido. Nas palavras do próprio Salvador, encontramos uma garantia de experimentar um nível espiritual além da morte, há uma ligação entre o agora e a eternidade, esse fio condutor que une a alma redimida ao mundo vindouro e eterno nunca se desfaz quando o salvo morre. Cristo faz uma declaração cheia de esperança quando afirmou para a mulher samaritana: “Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna”(João 4:14) Há uma contato permanente entre o agora e a eternidade e isso se dá através de Cristo (João 14:6) Um cristão que é verdadeiramente salvo não pode seguir o destino de um pobre pecador perdido, temos um destino imediato, esta associação da vida terrena com a vida celestial vem através da obra da redenção, sua morte na cruz e sua ressurreição, une cada salvo na obra redentora, o agora do salvo e a eternidade estão entrelaçadas de tal modo, que viver é Cristo e o morrer é ganho (Filipenses 1:21) porque? Paulo mesmo responde esse fato: “E nos ressuscitou juntamente com Ele e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Efésios 2:6) Isso é uma posição imediata, uma união do temporal ao atemporal, não há o que temer,  Cristo nunca ensinou insegurança eterna aos salvos. Nós temos a imortalidade de Cristo, por isso nunca cessaremos de existir, quando morremos, e isso é muito bem definido por Pedro: “Pelas quais Ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que pela concupiscência há no mundo”(II Pedro 1:4) Somos participantes da natureza divina, ouça: a bíblia não diz que seremos, mas que somos. Isso não significa que somos pequenos  deuses ou que somos divinos, somos participantes, porque a vida de Cristo foi derramada por nós, a morte de Cristo na cruz nos garantiu a redenção perfeita e consumada, e participamos da própria natureza do redentor, como que imputada por graça, por isso participamos da imortalidade de Cristo (I Timóteo 6:16) é uma dádiva da misericórdia de Deus Pai, que tenhamos a possibilidade de sermos semelhante ao seu Filho Eterno (I João 3:3) A regeneração é a transformação espiritual que concede a vida eterna.
Outro fato consumado na redenção: para sempre e eternamente o Consolador estará conosco, o Espírito de Cristo será nosso assistente perene, não haverá um cessar dessa assistência por ocasião da nossa morte, de outra forma, as palavras e as promessas perdem completamente o sentido, o Espírito Santo estará para sempre conosco (João 14:16) haverá uma presença contínua, uma assistência presencial, em qualquer situação, em qualquer nível espiritual, sempre e sempre. Essa é uma promessa do próprio Salvador, é esse Espírito Santo que efetuará todos os processos da redenção no nosso ser, uma restauração perfeita de nosso ser será um fato consumado no mundo vindouro, e isso é uma promessa bíblica como vimos em Romanos 8:11. Num sentido amplo e espiritual, devemos ser longânimes na nossa fé e esperança, pois quanto as coisas relacionadas à morte, a declaração das escrituras é que em Cristo somos mais do que vencedores (Romanos 8:37)
ENTENDENDO AS PALAVRAS DE CRISTO
Tudo o que Cristo falou é verdade absoluta: “O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano” (I Pedro 2:22). O ensino de Cristo relacionado a vida eterna, tem um principio seguro: começa no temporal e se estende para a eternidade. Não há nada em seus ensinos que prove o contrario, Cristo une a vitória da redenção na cruz com a vida presente. O sangue precioso de Cristo, o princípio vital da vida eterna, foi derramado por nós, isso é maravilhoso.
Sabemos que o processo da redenção é perfeito, é completo em si mesmo, embora haja a estágios, pois a bíblia declara que haverá uma futura ressurreição dos mortos, a transformação e criação de novos céus e nova terra. A redenção do homem  começa pelo seu interior, a bíblia diz que no atual estagio da nossa existência, o homem exterior se corrompe, mas o interior se renova dia após dia. A um progresso espiritual no homem interior, ele se aperfeiçoa, se renova, entra em níveis de experiência e une-se com o Senhor, tornando-se uma unidade com Deus (I Coríntios 6:16) Não significa que perde sua identidade e personalidade, não! Essa união espiritual é um mistério, porem é também uma realidade suprema da vida transformada pelo evangelho.

Cristo falou muito sobre a vida eterna, Ele ensinou coisas maravilhosas sobre esse assunto. Ele jamais mentiu nunca se achou engano em sua boca, suas palavras são garantias de que estamos lidando com verdades preciosas e eternas, e eu creio piamente que Cristo disse coisas maravilhosas sobre a imortalidade do salvo, as palavras dEle são pães celestes que nutrem a esperança do meu coração. Creio que a regeneração é a transformação espiritual que nos concede a vida eterna, as palavras de Cristo são exatas e absolutamente verdadeiras, e ele afirma: “Dou-lhes a vida eterna” (João 10:28) porque Ele dá? Porque Ele tem a imortalidade (I Timóteo 6:16) Cristo não disse que dará, mas que dá a vida eterna. O homem regenerado, antes era perdido e condenado, morto em seus pecados, porém agora, pela obra redentora do Cordeiro imaculado, “Passou da morte para a vida (João 5:24). Ele não irá passar, mas passou, da morte para a vida, e por isso é também fato a afirmativa do bendito Salvador aos Salvos: “Nunca verão  a morte” (João 8:51) É verdade que todos os discípulos viram a morte biológica, mas nunca viram a morte espiritual. Eles estão vivos espiritualmente, todo o salvo está vivo. Paulo entendia esse fato, ele acreditava nas palavras do Senhor, Paulo declarou: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Filipenses 1:23). A conversão a cristo é a conversão a própria vida eterna, não podemos dividir as duas coisas, Cristo fala a respeito de seus seguidores que guardam a sua palavra, nunca verão a morte (João 8:51) e “Nunca provará a morte” (João 8:52) Quem come do pão da vida, viverá para sempre (João 6:51, 57 e 58) Alimentar-se de Cristo é ter comunhão com Ele pela vida regenerada. “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo a quem enviaste”(João 17:3)”Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(João 3:25)  João, o apostolo amado, faz eco as palavras de Cristo, pois que através de sua perfeita e eterna redenção Cristo “Nos deu a vida eterna” (I João 5:11) “A promessa que Ele nos fez: A vida eterna”(I João 2:25) Passamos da morte para a vida (I João 3:14) Tendes a vida (I João 5:13) e “Quem tem o Filho tem a vida eterna”(I João 5:12) Quando um cristão é verdadeiro e salvo, ele não pertence a sepultura, não pertence ao sono espiritual, não pertence a qualquer tipo de incerteza, não pertence a escuridão ele pertence a Cristo pois “Quer vivamos, quer morramos, somos do Senhor” (Romanos 14:8) Que diria mais? Seria eu fraco nas minhas conclusões, se desse minha opinião pessoal sobre esse assunto, que a palavra de Deus fale por si mesma: “Portanto consolai-vos, uns aos outros com essas palavras” I Tessalonicenses 4:18)


Clavio J. Jacinto

segunda-feira, 26 de junho de 2017

O Valor do Sofrimento Consagrado a Cristo

A dor que Deus permite, não deve nos entristecer. Porque ao determinar a medida do cálice das nossas aflições, o Senhor deseja repartir conosco de seus sofrimentos, para que tenhamos a possibilidade de desfrutarmos da mesma medida de glória que Ele alcançou depois do sacrifício perfeito da Cruz.

Quando na dor que Deus permite, murmuramos contra Ele, nossas palavras serão sentenças contra nossa própria ingratidão.

O apostolo Paulo disse que o “nosso homem exterior se corrompe” e o nosso “homem interior se renova dia após dia”. Isso significa que estamos morrendo mais e mais para essa vida que passa, e renovando-se mais e mais para a perfeição da vida eterna.

Nunca lamentes por sofreres duras aflições ao lado de Cristo, lamente por aqueles que seguem a vida sofrendo em direção a perdição eterna.

Venha para mais perto de Cristo, quando estiveres sofrendo, e então Ele mesmo se chegará a ti com todo o consolo celestial.

No vale da sombra da morte, nunca andarás sozinho, se Cristo for tua luz e a sua palavra for teu guia.
Não lances sobre a tua dor, nenhuma palavra de reclamação, se uma vela não se consumir pelo fogo, nunca poderá iluminar alguém que se encontra no escuro.

Não sofra o dano da sua pobre murmuração, as palavras insolentes que fluem na adversidade, que procedem de um coração cego, revelam a distancia que existe entre uma alma e Cristo.
A aflição que Cristo permite aos seus, é um meio mais nobre pelo qual cada cristão pode mostrar ao mundo o tamanho da sua fé e a nobreza da sua esperança.

Cristo disse que no mundo teríamos aflições, isso pode ser muito difícil de aceitar, porém a ninguém é dado a mais excelente de todas as palavras de consolo: “Deus enxugará dos seus olhos, todas as lagrimas.”

Um filho de Deus transformado pelo evangelho segue em direção do seu Salvador. Depois de viver a vida pelo amor, em santa obediência e piedade, ele sela a consagração da sua vida, pela dor intensa, por verdadeira compaixão aos seus perseguidores.


Não há duvida nenhuma de que a plenitude da vida espiritual é ter a honra de sofrer intensamente até o martírio, levando consigo, com santa ousadia as marcas de Cristo, para que no final de todas as coisas, possa o cristão participar da completitude da redenção, usufruindo da imortalidade que Ele concede pelo sacrifício da cruz.

Clavio J. Jacinto

A Obra Perfeita de Cristo

Um sacrifício perfeito e consumado na cruz por Cristo, é tudo o que o homem precisa para chegar ao céu. A fé nesse fato é vida cristã,Tentar salvar-se por esforço próprio é falsa religião, tentar salvar-se confiando em outra pessoa é outro evangelho (Clavio J. Jacinto)

A Direção Segura


Quando a voz do cordeiro é inconfundível, a direção que tomamos jamais pode por si mesma, uma direção dominada pela confusão e pela duvida.

Clavio J. Jacinto

Dificuldades e Fidelidade

As Dificuldades da vida nunca devem ser empecilhos que impedem servir a Cristo, mas devem ser oportunidades de sermos fiéis a Ele.

Clavio J Jacinto

O Sofrer da Alma Consagrada

Quando entramos pelo caminho da obediência e a entrega a Cristo é constante, o sofrer, quando permitido por Deus, torna-se o perfume suave da alma consagrada.

Clávio Juvenal Jacinto

Veredas Perfeitas para a Alma Transformada


O verdadeiro cristão é peregrino
Nunca vende sua alma para o mundo
Não tem seu coração voltado para a Babilônia
Nem apega-se aos prazeres passageiros

O verdadeiro cristão não tem aqui, um descanso
Nunca abandona o campo de batalha
Não se cansa de fazer o bem e depende da graça
Não se apega as promessas do mundo caído

Um verdadeiro cristão não tem pátria na terra
Nunca cessa de clamar apaixonadamente "Maranatha"
Ele sabe que sua herança é celestial
Seu coração já habita dentro da eternidade

O verdadeiro cristão é um peregrino
O mundo passa e com ele tudo o que não permanece
E em todas as dificuldades, ele não se esquece
Cristo morreu por ele, e voltará para buscá-lo...


Clavio J Jacinto

DOUTRINA FALSA E PRAGMATISMO.

                                     



                                          DOUTRINA FALSA E PRAGMATISMO.

Série: Artigo de Impacto

O renomado  pregador Paris Reidhead  foi um missionário na África por alguns anos e continuou seu ministério nos Estados Unidos . Embora estivesse no campo evangélico, como A. W. Tozer, ele era um homem acima da perspectiva doutrinaria, tinha uma visão espiritual além da maioria da sua época.. O trecho a seguir vem de seu sermão "Dez Siclos e uma camisa" ( Juízes 17 e 18) e parece tão recente e pertinente hoje, como quando foi pregado em meados da década de 1960. Dele são essas palavras:
“Estaria fora de linha se eu falasse um pouco com você sobre a religião utilitária e o cristianismo de hoje.  Gostaria de chamar a atenção para o fato de que nosso dia é um dia em que a filosofia dominante é o pragmatismo. Você entende o que quero dizer com o pragmatismo, o pragmatismo significa que se funcionar, é verdade.  Se for bem sucedido, é bom. E o teste de todas as práticas, todos os princípios, toda a verdade, assim chamada, todos os ensinamentos, é que eles funcionam? Agora, de acordo com o pragmatismo, os maiores fracassos das eras foram alguns dos homens que Deus mais honrou.
Por exemplo, enquanto Noé era um  bom construtor de navios, sua principal ocupação não era a construção de navios, era pregar. Ele era um fracasso terrível como pregador. Sua esposa e três filhos e suas esposas era tudo o que ele tinha. Sete convertidos em 120 anos, você não chamaria isso de um ministério de exito. E então, descemos ao longo dos anos para outro homem com o nome de Jeremias. Ele era um poderoso pregador eficaz, mas ineficaz no que diz respeito aos resultados. Se você fosse medir estatisticamente o sucesso que teve Jeremias, ele provavelmente seria considerado um fracasso. Pois achamos que ele não teve muito êxito em convencer  as pessoas, ele não convenceu a realeza, até mesmo a “associação ministerial” votou contra ele e não teria nada a ver com ele. Ele falhou em quase tudo. O único que ele parecia agradar era ... Deus, mas, de outra forma, ele era um fracasso distinto. E então, chegamos a outra pessoa bem conhecida, o Senhor Jesus Cristo, que falhou em julgar todos os padrões religiosos da epoca. Ele nunca conseguiu organizar uma igreja ou denominação. Ele não foi capaz de construir uma escola.Ele nunca escreveu  um livro impresso.”
A questão vem então dessa maneira: "qual é o padrão de sucesso e qual é o padrão para vamos  nossas vidas e nosso ministério?" E a pergunta que você vai se perguntar: "Deus é um fim ou é um meio ? " Nossa geração está preparada para honrar escolhas bem-sucedidas. Enquanto uma pessoa pode fazer as coisas ou fazer o trabalho, nossa geração está preparada para dizer que está bem feito. E então devemos nos perguntar ao início do nosso ministério, da nossa peregrinação e da nossa caminhada: "Seremos levitas que servem a Deus por dez siclos e uma camisa?" (Juízes 17: 7-11 ), Sirva homens, talvez em nome de Deus, em vez de Deus. Pois ele era um levita e realizava atividades religiosas, ele estava procurando por um lugar que lhe daria reconhecimento, um lugar que lhe daria aceitação, um lugar que lhe daria segurança, um lugar onde ele poderia brilhar em termos daqueles Valores que eram importantes para ele. Todo o seu negócio era servir em atividades religiosas, por isso tinha que ser um trabalho religioso. Ele ficou muito feliz quando descobriu que Mica tinha uma oportunidade. Mas ele decidiu que ele valia dez siclos e uma camisa, e ele estava preparado para se vender a alguém que lhe daria o que ele desejava.  Se alguém entrasse nesse negocio, e oferecesse mais, ele se venderia a eles (Juízes 18: 18-20). Mas ele colocou um valor sobre si mesmo e ele pensou que seu serviço religioso e suas atividades eram apenas um meio para um fim,  e,  do mesmo jeito, Deus era um meio para um fim. Infelizmente muitos hoje  estão sendo moldado por essa visão de um cristianismo utilitarista que faz de Deus um meio, em vez de ser o Soberano  Glorioso Senhor  que Ele é. Vamos renunciar; Digamos a Mica que acabou o nosso negocio religioso. Nós não seremos mais seus sacerdotes servindo-o por dez siclos e uma camisa. Vamos nos lançar aos pés do Filho de Deus e dizer-lhe que vamos obedecer a Ele, e servi-lo enquanto estivermos vivos, porque ele é digno. 


Esse artigo foi traduzido e adaptado por Clavio J Jacinto, o texto original se encontra no periódico: Cornerstone Challenge de Março de 2008, publicado pela Cornerstone Baptist Church 

quarta-feira, 21 de junho de 2017

A ARVORE MALIGNA



A ARVORE MALIGNA
Série: Artigos de Impacto

 Durante muitos anos venho me deparando com problemas nas famílias cristãs de um modo geral.  A vida conjugal muitas das vezes torna-se uma batalha, claro que pela lógica do evangelho, ambos, esposo e esposa devem lutar juntos contra os ataques do diabo, mas de tal maneira o inimigo luta com destreza e astucia que consegue fazer com que a família se torne um campo de batalha onde os cônjuges lutam um contra o outro.
Eu quero deixar aqui uma alegoria de como o diabo trabalha e consegue se infiltrar ou alcançar suas malignas intenções no seio de uma família, e creio que isso ajudará cada casal a olhar para dentro da família com mais cuidado.
 Satanás joga uma pequena semente no jardim do casamento, nesse jardim, as flores do carinho, da compreensão, da ajuda mutua, da oração, do respeito, da sinceridade, da lealdade etc, devem ser cuidadas e regadas sempre. Porém essa semente infernal é uma invasora, que vem de modo sutil e se infiltra no terreno sagrado do casamento. Esta é a obra do diabo. Tal semente tem só um intuito, germinar e crescer. Se sua presença não for percebida, ela depois de alojada, começa a germinar e expandir-se até a forma de uma grande arvore maligna. As raízes se alastram e aos poucos elas vão matando as flores do jardim da família e do casamento. Ela cresce, porém ela precisa de esterco, muito esterco para crescer e se desenvolver dentro do casamento. Então, o que é esse esterco que serve como fertilizante para essa arvore alienígena e maligna dentro da família? Há vários tipos de estercos, há o esterco da indiferença, da discussão, das brigas, há o esterco das ofensas, dos insultos. Há um série de estercos que dão fertilidade a essa arvore maligna, que cresce mais a medida em que segue o desentendimento, a falta de compreensão, a falta de perdão e toda espécie de conflitos, dissensões, brigas e contendas dentro da família. Toda essa carga de esterco dá um poder de crescimento imenso para essa arvore do inferno. A arvore vai por fim, quando alcançar certa estatura, os frutos venenosos que irão destruir e matar tudo a sua volta relacionados a família.
 Frutificando essa arvore, depois de tomar a controle total do jardim da família, aparecerão os frutos mortíferos dessa maldita arvore. Então num estagio avançado, surgirão as conseqüências dessa frutificação da arvore maldita: Violência verbal e física, divorcio, depressão, amarguras, filhos rebeldes, etc. O diabo então consegue alcançar seus mais tenebrosos objetivos, sua semente se alojou no seio da família, germinou e não houve resistência por parte dos integrantes. Não houve uma percepção de que uma arvore maligna estava crescendo por estágios e se alimentando do esterco produzido pelos próprios membros da família, agora a arvore produz um ambiente sombrio, serve de abrigo para espíritos demoníacos e produz os frutos venenosos que irão matar cada membro da família, irá matar o amor e o afeto, o respeito, a compreensão, todas as virtudes serão devoradas, até que tudo esteja completamente destruído e uma família e um casamento fiquem completamente arruinados. O que se deve fazer, quando se percebe que essa arvore se encontra crescendo dentro da nossa família? Que atitude devemos tomar,  quando encontramos ela dentro do jardim do nosso casamento? “E também agora está posto o machado á raiz das arvores; toda a arvore que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo”(Mateus 3:10) Essa arvore precisa ser cortada e destruída, deve ser eliminada do seio familiar. Aqui é um caso de vida ou morte. Ou você destrói essa arvore do jardim de seu casamento ou o seu casamento vai ser destruído por essa arvore. É você e sua família que correm o risco, portanto ela deve ser banida. Pare de dar esterco a essa arvore que já se encontra presente dentro do seu casamento, pare de nutrir os intentos do diabo, ceife essa arvore! Queime ela, destrua!  De outra maneira ela vai matar seu casamento. Sua família e seus filhos, ela irá matar você...


Clavio J. Jacinto
claviojj@gmail.com

A Diferença...

A diferença entre um santo é um pecador é esta:Um pecador vive para agradar a si mesmo e um santo vive para agradar a Deus.

Paris Reidhead

terça-feira, 20 de junho de 2017

A graça Divina e Orgulho Humano

 Compreender a infinita graça de Deus, ser sustentado pela sua divina misericórdia, descansar na perfeita obra do Cristo crucificado e ressurreto, nos livra do fanatismo e do orgulho religioso e acima de tudo a pretensão egoista que somos merecedores de qualquer dadiva divina.

Clavio J. Jacinto

Misericórdia e Esperança

Quanto mais nos é revelado do custo do sacrifício de Cristo na cruz, mais ainda será nossa percepção de quem a misericórdia divina a nossa religião é vã.

Clavio J. Jacinto

Descanso na Misericórdia Divina

Na luz da tua misericórdia meu coração sossega em grande confiança, todavia estou consciente que os méritos das minhas obras nunca podem alcançar a tua justiça

Clavio J. Jacinto

Discernimento e Fé


Caminho da Paciencia


Sabedoria e Humildade


Sofrimento e Vida


Cristo: O Caminho


segunda-feira, 19 de junho de 2017

Sucessão ou Permanência?



Para  permanecer no caminho dos apóstolos, precisamos andar pelas veredas antigas, a mesma direção que peregrinaram os santos que andaram com Cristo no primeiro século. Um dos desvios sérios ocorreu quando pessoas com falsas pretensões começaram a surgir dentro da igreja já no seu começo,  como lobos devoradores, buscando desviar a igreja da  sã doutrina através de novas teologias apresentadas pelo manto de uma falsa autoridade apostólica. Na igreja de Éfeso, tal como relata o livro de Apocalipse Cristo denunciava  essa invasão pseudo apostólica. Indivíduos que ingressaram na igreja de Éfeso, apresentando-se como apóstolos de Cristo.  Ora, no meio de tantos inimigos espirituais, haviam também os gnósticos. Pessoas que afirmavam receber novas revelações e terem um nível de conhecimento espiritual maior do que o revelado nas escrituras. João dentro desse contexto espiritualista gnóstico, declarou: “Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo, não tem Deus”( I João 1:9). Essa é a questão que se desdobra em quase todas as epístolas depois de Atos dos apóstolos. Vimos como a maior parte da literatura de Paulo, Pedro e Judas tem uma alto teor apologético. Paulo não cessava de denunciar as heresias e os erros que se desenvolvia dentro das assembleias cristãs. Por isso mesmo, permanecer na doutrina dos apóstolos do Cordeiro era uma batalha constante, e creio que ainda hoje é assim.(Atos 2:42) Sabemos que a igreja verdadeira precisa estar firmada nos ensinos dos apóstolos, não uma sucessão mas em uma permanência. Parece que uma teoria cedo se desenvolveu na igreja e que se constitui um grande desvio da forma do cristianismo original, seria crer numa sucessão ao invés de uma permanência. Desse modo ao invés das sagradas escrituras, cujas paginas guardam o pensamento do Espirito Santo serem o fundamento da fé, a autoridade foi transferida para a tradição e para a ideia daqueles que representavam a sucessão. Não há como concluir de forma diferente, o resultado sempre será um desvio, um afastamento das doutrinas do Novo Testamento. É verdade que bem cedo, o apostolo Paulo advertia que não podíamos ultrapassar o que estava escrito (I Corintios 4:6) mais a frente, já no limite do fechamento do cânon dos vinte e sete livros do Novo Testamento, essa ordem e princípio parece ser repetido de forma clara em Apocalipse 22:18. Os marcos antigos de uma forma geral devem ser entendidos nessa direção. Já ouvi pregadores usarem a ideia do estabelecimento de marcos antigos para recuperar doutrinas denominacionais, mas isso é um erro. Deus não está interessado em doutrinas denominacionais, elementos do pensamento humano que muitas vezes nublam o sol da revelação divina. A essência da fé cristã está na santificação pela verdade da palavra de Deus (João 17:17) A palavra inspirada e útil deve ser o suporte que sustenta toda a verdadeira fé, porém vimos de um modo geral que a cristandade se afasta cada vez mais dese principio.  Fazendo uso de minhas obervações e por experiencia própria, vi muitas vezes, pessoas que professam a fé cristã, rejeitar a pregação expositiva da palavra de Deus, por ser desagarrável ao paladar do coração aquecido pelo fogo estranho do barulho do falso avivamento.  Vi diversas vezes isso! Não é uma experiencia incomum, ela é comum nos meios pentecostais carismáticos, onde de certa forma, uma revelação extra bíblica ganha mais enfase e autoridade do que as palavras de Cristo ou dos santos apóstolos registradas no Novo Testamento. O subjetivismo das revelações extra-bíblicas a valorização doentia para o misticismo subjetivo é uma porta aberta para toda especie de espíritos enganadores, não é de admirar que as coisas estão do jeito que estão! O caos dentro do movimento carismático tem uma origem: o desprezo pela autoridade das Sagradas Escrituras. Não estamos vendo hoje uma cristandade namorando o misticismo oriental? Não estamos vendo uma igreja pós modema flertando apaixonadamente o misticismo católico romano? O subjetivismo, a falta de fundamento doutrinário é um caminho para aberto para apostasia. Não queremos só ficar com a palavra de Deus, queremos comer o fruto do conhecimento do bem e do mal. Então o movimento carismático aponta para a possibilidade de profecias contemporâneas, e com essa abertura surgiu uma miríade de falsos profetas. Assim também com relação a sinais e maravilhas e com isso uma abertura para uma miríade de charlatães, abrindo para a possibilidade de revelações extra-bíblicas surgiu uma horda incontável de falsos ensinos e heresias. Esse é o resultado. De fato sem contar com o desequilíbrio psicológico que tais coisas produzem. Não é admirável que eu conheça pessoas que advogam uma santidade pessoal tão doente, que o resultado final é um orgulho asqueroso.  Ainda que no meio de toda essa confusão, permaneçam grupos de cristãos que advoguem calorosamente uma ortodoxia, denuncie toda essa baderna religiosa e oponha-se com tenacidade aos enganos e aos abusos que vemos hoje, tornou-se muito difícil arvorar o estandarte da sã doutrina quando o evangelho virou a moda do mundo.


Clavio juvenal Jacinto

Livro: A Igreja do Novo Testamento e seus Simbolos


Pelo fato de existir poucos livros sobre o assunto na língua portuguesa, resolvi indicar esse livro, que é oferecido gratuitamente no formato eletrônico mo site a seguir:

http://www.churchofgodeveninglight.com/books/

Uma versão alternativa, traduzida para o português, sem correção pode ser encontrada no meu 4shared, você também pode fazer um download a partir desse endereço:

https://www.4shared.com/office/1qUejB9Nei/A_IGREJA_NT_E_SEUS_SIMBOLOS.html


Boa leitura!



Consagração e Intimidade com Deus


Na medida em que entregamos nosso coração a Cristo, nosso espirito passa a ser o centro espiritual, onde Deus estabelece uma comunhão de forma mais intima

Clavio J. Jacinto

O Cordeiro e o Caminho


Quando a voz do cordeiro é inconfundível, a direção que tomamos, jamais pode por si mesma ser uma direção tomada pela confusão e pela duvida


C. J. Jacinto

Sofrer por Cristo

O Sofrer é um doce perfume na alma consagrada a Cristo

C. J. Jacinto

domingo, 18 de junho de 2017

Cristo: A Realidade II


Cristo é Realidade suprema, tudo fora dele é uma mera ilusão

Clavio J. Jacinto

Cristo: A Realidade


Não existe qualquer realidade a ser encontrada no destino cujo caminho não Cristo

Clavio J. Jacinto

A Cruz, a Graça e a Proteção Eterna


Pela sua onipotência, no derramar-se a si mesma na morte, Cristo sofreu a penalidade da cruz, e debaixo de sua morte expiatória, todo o pecador encontra um lugar seguro

Clavio Juvenal Jacinto

A Graça e a Fé

Toda a confiança na vida cristã precisa ser sustentada pela graça de Deus. Fora desse foco, tudo declina ou para o fanatismo cego ou para a mornidão da indiferença.

Clavio J. Jacinto

Um Perigo a Evitar - F. B. Hole



                         Um Perigo a Evitar
Série: Artigos de Impacto

FB Hole.

(Extraído de Scripture Truth Vol. 38, 1953-5, página 193.)

A formação da igreja de Deus é registrada em Atos 2. No poder que marcou seus primeiros dias. Vemos seu progresso registrado em Atos 3 e em Atos 4.
Então, em atos 5, detectamos o primeiro mal que se manifestou no meio dela. Este foi o pecado de pretensão; irmãos querendo se apresentar como se tivessem um maior padrão de espiritualidade e devoção maior do que já existia..
Muitos estavam vendendo seus bens e dedicando uma soma ao Senhor. Ananias e Safira venderam uma propriedade e apresentaram uma parte da soma como se fosse o todo. Ananias agiu com uma mentira.
Safira agiu falando a mesma coisa. Eles desejavam adquirir uma reputação de serem mais espirituais do que  realmente eram.
A pretensão de querer ser superior aos demais de maior foi o primeiro pecado registrado então, na história da igreja. Esse pecado  Também será o último na história da igreja como veremos.
Este pecado de pretensão começou com indivíduos, e é um perigo que ameaça todo cristão como um indivíduo; Isso é muito simples nas Epístolas. Nós citamos algumas passagens em apoio a isso afirmação.
"Por que eu digo... A todo aquele que está entre vós, não pense de si mesmo além do que convém "(Romanos 12: 3).
"Se alguém acha que ele sabe alguma coisa, ainda não sabe como convém saber" (1Cor. 8: 2).
"Aquele pois que cuida estar em pé veja que não caia" (1 Cor. 10: 12).
"Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual..." (1 Cor. 14: 37).
"Se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo" (Gal. 6: 3).
Aqueles eram os dias em que realmente haviam homens que conheciam as coisas de Deus. Haviam aqueles  que eram profetas e espirituais, mas estes eram homens que apenas estavam  ocupados com Cristo e Seu serviço, e não pensando em si mesmos. Aqueles que estavam queriam atrair atenção para si mesmos, e fazer reivindicações para si mesmos, com base nesse pensamento, eram em grande parte pretendentes. Isso é muito claro nas palavras do apóstolo. Nos casos, acima citados, ele diz claramente: "eles não conhecem nada", "eles não são nada"; Nos outros ele destaca claramente que os pretendentes não eram na realidade o que eles pensavam ser.
Mas a exemplificação mais marcante do ponto que estamos considerando é encontrada nas cartas  do Senhor às sete igrejas da Ásia, gravadas em Apocalipse 2 e 3.
Em seis dos sete, este pecado de alusão à pretensão é revelado de forma clara.
A Éfeso Ele fala de "os que se dizem apóstolos e não o são." Ele caracteriza
Eles como "mentirosos".
Esmirna: "os que dizem ser judeus, e não são, mas são a sinagoga de Satanás."
Para Tiatira: "essa mulher, Jezabel, que chama a si mesma uma profetiza, ensinar e seduzir. "
Sardes: "tens nome de que vives, mas estás morto ''.
Para Filadelphia: " Aos que se dizem judeus e não, mas mentem."
Para Laodicéia: "tu dizes: Estou rico e de nada tenho falta; e não sabe que és miserável , pobre e cego e nu ".
Nessas escrituras observamos  várias coisas. Em primeiro lugar, os requerentes aqui são grupos e não indivíduos. 
Jezebel é uma típica mulher, representando mais de uma pessoa. Para Sardes e Laodicéia é "tu", mas isso é dito ao "anjo", que representa a igreja! De modo que indica praticamente toda a igreja, com exceção de um pequeno remanescente.
Em seguida, vimos aqui uma afirmativa de identificaçãoe, e não apenas um modo de"pensar". Parece que o mal se intensificou desde os dias do apostolo Paulo. Chegou uma hora quando essas pretensões não eram apenas uma parte dos pensamentos das pessoas, com o passar do tempo, começaram a afirmar suas pretensões.
Além disso, a observação dessas cartas às igrejas como proféticas, parece revelar  que o mal se aprofundou como a história indica.
Efeso ficou perturbada com um pequeno grupo de homens que reivindicaram oapostolado. Esta foi uma reivindicação provável de certos individuos daquela igreja. Eles apareceram para enganar naqueles dias em que a maioria dos apóstolos genuínos foram mortos pelo martírio e  o cânon das Escrituras já quase estava completo. A mesma reivindicação perigosa foi levantada nos nossos dias em nome dos homens, que são considerados "espirituais", e cujos enunciados foram devidamente convocados.
As reuniões devem, portanto, ser aceitas como quase, se não inteiramente, tão autoritárias como a Escritura. Na era de Esmirna, houve um problema e uma amarga oposição de um certo grupo, que reivindicou uma posição análoga ao do judeu. Eles eram verdadeiramente uma "sinagoga", mas era de satanás. Eles eram religiosos e ritualisticos, mas completamente  sem realidade. Há uma redução distante com Tiatira. Jezabel proclamou ser uma profetisa, e ela indica, acreditamos, a hierarquia romana, que reivindicam o direito exclusivo de interpretar as Escrituras, e assim de expressar a mente de Deus.  O pretendente aqui está completamente dentro da igreja e Está no poder.
Fora deste estado de coisas Sardes tem um paparelo com Protestantismo - usando a palavra no maior sentido - Tem um exterior muito mais respeitável e estabeleceu para si uma certa reputação, ou "nome". Ainda assim
É declarado como morto. Esse movimento dado por Deus logo se relacionou com poderes mundanos e Políticos, de modo que sua própria vida foi drenada nas guerras, bem como disputas internas.  Muitas coisas no protestantismo organizado está comprometido, embora haja coisas que ainda tenha vida espiritual.  Na igreja de Filadélfia temos um pequeno vislumbre do brilho e da realidade que marcaram a igreja  no inicio.
Em Laodicéia alcançamos o clímax triste. Toda a igreja está infectada, como no caso de Sardes, mas lá, era apenas uma reivindicação de viver, enquanto aqui a igreja realmente diz ser um paradigma de perfeição!
A reivindicação termina: "Não preciso de nada". A pretensão pode ir mais longe? E poderia o Senhor dar uma condenação é mais severa?
Observe uma coisa mais. Em todos os casos o Senhor, que examina as igrejas com os olhos como chama de fogo, não permite as reivindicações, e que na linguagem mais incisiva. Em nenhum caso existe o menor fundamento, de fato, para o qual reivindicam. O inverso. "Mentirosos"; "Sinagoga de Satanás" "Morto;" "Infeliz, miserável pobre, cego, nu"; São alguns dos termos que Ele usa para Laodicéia.

Agora, tudo isso tem uma voz muito distinta para nós. Vivemos em uma era que cada vez mais está assumindo a natureza de Laodicéia. E mais do que isso, infelizmente! Muitos de nós, que visaram caminhar na verdade, e tendo a vida de nossa igreja de acordo com a ordem estabelecida nas epístolas de Paulo, são Consciente de como este espírito de pretensão foi exibido em tais círculos e de como nós mesmos podemos ter sidos infectados  por isso.
Olhando para a nossa volta ao longo dos anos, ouvimos alegações de  grupos e individuos  proclamarem de forma egoista serem"Mais espirituais" Ou, possuir "Uma nova luz" etc.
É um fato, graças a Deus, que existem hoje santos que são de fato espirituais, que em sua medida de espiritualidade estão de pé diante de Deus, levando seu testemunho e ministrando a verdade necessária. Deus conhece todos eles e concede sua aprovação secreta, como também dá seu reconhecimento público como revela Apocalipse 3: 9. Porém esse é um reconhecimento do Senhor, não uma pretensão humana.
Nunca vamos esquecer que a pretensão de ser, ou ter, estas coisas é uma prova de que não somos praticamente nada.
O que então está se tornando na era de Laodicéia? Apenas o que é indicado nestes versículos (14-22).
Primeiro, reconhecer o Senhor como Ele se apresenta a nós aqui. Ele é o "Amém"; Aquele que é Eterno , que sustenta uma resposta perfeita a todos os propósitos de Deus. Ele é "o fiel e verdadeira Testemunha ", que se destaca como a representação completa de tudo o que Deus é, quando a igreja no seu testemunha falhou. Ele é "o início da criação de Deus", pois Ele foi ressuscitado dentre os mortos, Deus fez através de Cristo, um novo começo. Ele, e não a igreja, é o fundamento de todas as coisas. Assim, toda pretensão humana é completamente demolida.
Em segundo lugar, devemos reconhecer a setença imposta como descrita no versicuilo 19
Notemos que Cristo fala sobre arrependimento. Agora, o arrependimento funciona como um caminho de restauração das coisas como 2 Corinthians 7: 10 indica.
Terceiro, quando o ouvimos batendo à porta dos nossos corações, devemos abrir  a porta para que ele possa entrar. Então será estabelecida a comunhão do tipo mais doce e celestial. Ele virá para nossa mesa, para que ele possa conhecer nossas coisas, assim como nós ficaremos de pé adiante da sua mesa para que possamos entrar e desfrutar das coisas de Cristo.
Se, em qualquer medida, essa experiência for nossa, não devemos apenas crescer espiritualmente, mas reconheceremos que somos nada, e que Ele é tudo para nós
É evidentemente possível desfrutar dessa comunhão com o nosso Senhor ressuscitado mesmo nos últimos dias da história da igreja. Na medida em que o fazemos, seremos marcados pelo espírito de arrependimento e evitaremos fazer qualquer coisa que exalte a nós mesmos.


O presente artigo foi traduzido e adaptado por Clavio Juvenal Jacinto, para ajustar-se a necessidade do contexto da igreja atual.


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