Quando as estrelas se apagam
E as flores fenecem
Quando a chuva irriga o ermo
O mel perde a doçura
Quando o azul celeste escurece
E o sabiá não canta mais
Quando se aproxima o falecimento da sensibilidade
Os olhos do homem sem Deus se escurecem
Quando o pulsar do coração já enfraquece
Quando se aproxima o fim da vida
Perdendo o homem o caminho da simplicidade
Ausente aos olhos, a luz do evangelho
O homem moribundo adormece
Nas incertezas da infelicidade
Clavio J. Jacinto
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