segunda-feira, 26 de junho de 2017

O Valor do Sofrimento Consagrado a Cristo

A dor que Deus permite, não deve nos entristecer. Porque ao determinar a medida do cálice das nossas aflições, o Senhor deseja repartir conosco de seus sofrimentos, para que tenhamos a possibilidade de desfrutarmos da mesma medida de glória que Ele alcançou depois do sacrifício perfeito da Cruz.

Quando na dor que Deus permite, murmuramos contra Ele, nossas palavras serão sentenças contra nossa própria ingratidão.

O apostolo Paulo disse que o “nosso homem exterior se corrompe” e o nosso “homem interior se renova dia após dia”. Isso significa que estamos morrendo mais e mais para essa vida que passa, e renovando-se mais e mais para a perfeição da vida eterna.

Nunca lamentes por sofreres duras aflições ao lado de Cristo, lamente por aqueles que seguem a vida sofrendo em direção a perdição eterna.

Venha para mais perto de Cristo, quando estiveres sofrendo, e então Ele mesmo se chegará a ti com todo o consolo celestial.

No vale da sombra da morte, nunca andarás sozinho, se Cristo for tua luz e a sua palavra for teu guia.
Não lances sobre a tua dor, nenhuma palavra de reclamação, se uma vela não se consumir pelo fogo, nunca poderá iluminar alguém que se encontra no escuro.

Não sofra o dano da sua pobre murmuração, as palavras insolentes que fluem na adversidade, que procedem de um coração cego, revelam a distancia que existe entre uma alma e Cristo.
A aflição que Cristo permite aos seus, é um meio mais nobre pelo qual cada cristão pode mostrar ao mundo o tamanho da sua fé e a nobreza da sua esperança.

Cristo disse que no mundo teríamos aflições, isso pode ser muito difícil de aceitar, porém a ninguém é dado a mais excelente de todas as palavras de consolo: “Deus enxugará dos seus olhos, todas as lagrimas.”

Um filho de Deus transformado pelo evangelho segue em direção do seu Salvador. Depois de viver a vida pelo amor, em santa obediência e piedade, ele sela a consagração da sua vida, pela dor intensa, por verdadeira compaixão aos seus perseguidores.


Não há duvida nenhuma de que a plenitude da vida espiritual é ter a honra de sofrer intensamente até o martírio, levando consigo, com santa ousadia as marcas de Cristo, para que no final de todas as coisas, possa o cristão participar da completitude da redenção, usufruindo da imortalidade que Ele concede pelo sacrifício da cruz.

Clavio J. Jacinto

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