quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

AQUELA NOITE SILENCIOSA DE VERÃO


Cristo veio na plenitude dos tempos (Galatas 4:4). O modo como veio (O Verbo se fez carne) é incomum ao raciocínio humano. Ele esvaziou-se da supremacia celeste para torna-se um servo, isso é um declínio ao pó sem contudo perder a realeza eterna. Aquele que fez as estrelas desce até a finitude da poeira pra fazer irmandade com os homens. O Espirito Santo escolhe o útero de uma mulher simples e pobre para que o Verbo Criador torne-se um feto. Aquele que tinha o universo como jardim, limita-se a viver num útero cujas dimensões limitam-se a condição de um ser humano completamente dependente de outro. O que dizer mais? olhem o estabulo. Não havia um palácio esperando a sua chegada, nem um quarto de hospedaria, havia uma estrebaria, um lugar inóspito para um soberano humano, um lugar desprezível para os olhos arrogantes. A palha e o orvalho sorriram enquanto a maioria dormia. Na dureza de um parto a céu aberto, os animais assistiram com as estrelas, o que pode fazer a misericórdia de Deus pelos dormentes. Alguém teria que fazer algo, pois a história estava se dividindo naquele dia, e o marco seria eterno, para sempre será lembrado o dia depois de Cristo. Então os magos vieram de terra distante, gentios, guiados por uma estrela, talvez um anjo. O que foi feito com aquele ouro, incenso e mirra, não sabemos. Mas quanto as ofertas de prescrição de levítico, seus pais tiveram que oferecer durante a apresentação de Cristo, dois pombos, era um atestado de pobreza perante as testemunhas presentes. Nessa extremidade da vida humilde nascia o Salvador, de família simples, num parto simples, numa vida simples, sem ostentações, sem luxo, sem qualquer gloria palaciana vinha o Salvador ao mundo. Ao levantar-se sobre a humanidade, Esse Cristo humilde ensina que não deveríamos ajuntar tesouros na terra, pois eram esses o alimento das traças e da ferrugem. É fato indiscutível de que a cena de um Cristo humilde com seguidores completamente desprendidos do materialismo tem como regra geral, a mesma raridade dos materialistas da sua época que nunca se dispuseram a dar sua casa para o Messias vir ao mundo, e hoje quando olho para a igreja moderna, apenas tenho o senso de certeza que a maioria esmagadora de lideres e membros, amam os palácios e odeiam os estábulos...(Clavio J. Jacinto)

A PUREZA DE CORAÇÃO E A VISÃO ESPIRITUAL


Cristo ensinou no sermão do monte que os puros de coração verão a Deus (Mateus 5:18) Davi já tinha falado sobre esse assunto, os que estarão no santo lugar na presença de Deus, ser]ao os puros de coração (Salmos 24:4). A redenção e a nova vida em Cristo nos capacita a olhar para além do visível, e penetrar no profundo conhecimento das coisas espirituais. As coisas mais preciosas podem estar em locais que um homem comum não pode enxergar. A              visão de Abraão era completamente diferente da visão de Ló, a visão de Abel complemente diferente de Caim.  O homem adâmico está contaminado pelo pecado, mas o homem redimido está purificado, isso implica uma visão diferente um do outro. A questão de pureza e imundícia é amplamente explorado nas Escrituras, na Nova aliança temos a exortação de sermos purificados da imundícia da carne e do espírito (II Coríntios 7:1) isso significa que as implicações  da contaminação atingem o mas profundo do nosso ser. É preciso que o sangue de Cristo alcance nosso homem mais interior.  A obra consumada e perfeita de Cristo na cruz, tem esse poder sobre nossa natureza. O homem precisa ser purificado pela obra de expiação realizada por Cristo, para que esteja livre dos domínios do poder do pecado, para que as influencias das concupiscências herdadas da natureza adâmica não tenha atração sobre ele. A visão espiritual correta nos leva para a compreensão espiritual correta. A visão espiritual correta está associada ao entendimento correta da Palavra de Deus.  Enxergar a partir daquilo que Deus disse, não teria levado Eva a desobediência, assim também entendemos que enxergar as coisas espirituais de acordo com as Escrituras foi o meio pelo qual Cristo confrontou o diabo na tentação. Quanto mais um homem redimido entende os preceitos e os princípios biblicos, quanto mais Ele se submete a Palavra de Deus, quanto mais precisa for sua compreensão e sujeição a infabilidade e a verdade da Palavra de Deus, mais corretamente ele enxergará todos os fenômenos espirituais e terá discernimento espiritual para identificar a procedencia.  Ir para dentro da Palavra de Deus é ir para dentro da mente do Espírito Santo. A santificação e a purificação podem ocorrer pela Palavra de Deus (Efésios 5:26) e é claro, “comparando as coisas espirituais com as espirituais” (I Coríntios 2:13). A visão determina sempre a nossa conduta, agora devemos entender claramente que a plenitude da felicidade, a matriz pura de toda a alegria, a perfeita riqueza de uma satisfação pessoal, alegria no seu estagio mais sublime e o ápice da plenitude moral, sentimental, espiritual e existencial é: “E verão o seu rosto, e nas suas testas estará o seu nome”(Apocalipse 22:4)

Clavio J. Jacinto

A CEIA MEMORIAL OU SANTA CEIA




 Tenho Visto alguns que professam a fé cristã e que estão negando a realidade da santa ceia mas estão combatendo a sua natureza sacra e distinta, argumentando que a mesma era uma refeição que todos os cristãos tinham em comum (Chamada Agape). Com meias verdades, muitos “pós cristãos” enfim descobriram que a igreja e o cristianismo histórico estavam desviados  dos propósitos de Deus, essas novas celebridades, apelam para um revisionismo cristão, uma mudança completa de paradigmas, é a visão de que tudo está errado, e que precisa ser concertado, então nascem os novos profetas para tentar colocar a fé cristã no lugar em que ela fora. A santa ceia ou ceia memorial, é descrita de “santa ceia” pelo fato de ser um memorial que nos conduz a ter vivas lembranças do drama da redenção. O contexto em que se desenvolve a celebração é a páscoa. A páscoa era uma celebração, e Cristo estava junto aos seus discípulos celebrando esse memorial, chamado de Seder. Isso pode ser verificado em Mateus 26:20 a 30, Marcos 14:12 a 21 e Lucas 22:14 a 23. Em todas essas passagens, Cristo dá uma ênfase sobre o pão e o vinho, esses elementos representariam respectivamente o sangue e o corpo de Cristo, Paulo em I  Coríntios 11:17 a 34 deve ser lido e entendido dentro dos textos evangélicos.  Em Coríntios 11: 24 há uma ênfase sobre o pão e o vinho, no versículo 25 Paulo ensina que é um memorial; ”Fazei isso em memória de mim”. É lógico que há uma celebração dentro de uma refeição, qualquer leitor cuidadoso entende isso. Também é fato que havia uma continuação de uma refeição comunitária, ou pelo menos entendemos que a celebração se dava em meio ao ágape, isso ocorre talvez para dar continuidade ao contexto da refeição pascal celebrada por Cristo e seus discípulos. Não há duvida de que o Pão e o vinho foram um destaque dentro da celebração.  Essa percepção levou os primeiros seguidores de Cristo para uma celebração. Para dar força a visão da ênfase dada sobre os elementos principais que se destacam na ceia, lemos novamente a confirmação de Paulo em I Coríntios 10:5. A igreja e os primeiros cristãos encontraram nesse texto, os fundamentos para a celebração tal como conhecemos como santa ceia, o cristianismo histórico reconhece isso, os teólogos mais consagrados e os mais piedosos homens da igreja entendiam assim. Repito: dentro dos textos bíblicos citados a ênfase ao pão e ao vinho como parte de uma celebração memorial é evidente. Isso é indiscutível. Agora dentro do cenário,  do contexto da ceia, celebrava-se uma refeição onde todos tinham os alimentos em comum, e essa era a outra parte distinta, ao compararmos as coisas espirituais com as espirituais notaremos que essa distinção é importante (I Coríntios 2:13).  Pelo fato dessa celebração e refeição junta ter dado certos problemas, como vimos descritos em I Coríntios 11:17 e 34, posteriormente a santa ceia memorial com os elementos do pão e do vinho tornaram-se um padrão. Notamos quem em Atos 2:46 há uma refeição comunitária diária, a igreja cristã nascente tinham as coisas em comum, devido ao contexto em que ela estava se desenvolvendo, muitos irmãos eram expulsos de casa e precisavam ser socorridos pela igreja.  Essa celebração pode ser observada na historia da igreja desde os tempos primitivos, um dos documentos mais antigos da igreja, a Didaqué (Cerca de 120 DC) já menciona o memorial da santa ceia com o partir do pão e o cálice como uma celebração dominical.  Dentro desse contexto entendemos o que realmente quis Cristo dizer quanto toma o pão e o cálice e institui um memorial, para que possamos nos lembrar da obra perfeita e consumada de Cristo na cruz.
Ao SENHOR pertence a glória
Amém


Clavio J. Jacinto

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

O MUNDO PASSA...

"Adúlteros e adulteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus" (Tiago 4:4)

Ninguem pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a mamon"(Mateus 6:24)

 O mundo é uma força que atrai a alma para  a perdição. Há um atrativo eloquente na linguagem do mundo, ele possui uma glória (Mateus 4:8) Satanás pensava que o coração de Cristo seria atraído pelo fulgor dessa gloria corrompida. Os homens olham para esse falso esplendor, e caem na armadilha visual e no sentimento agradável que o pecado e os prazeres desse mundo podem dar por um período breve de tempo. De tal modo está o veneno do pecado receado de uma falsa doçura, que os incautos sentem um prazer grande em desfrutar desse acido que corrói a vida sem que suas vitimas percebam a destruição. Há uma cegueira no entendimento, produzida pelos efeitos de um narcótico espiritual que o diabo dá aos seus prisioneiros no mundo.
 Ló foi cativado pelas campinas do Jordão, sua mulher deixou-se levar pelos maravilhosos prazeres de Sodoma. A grande Babilônia se exaltava por causa das delicias que promovia (Apocalipse 18:7) no entanto nos é dito que todas as nações foram enganadas por suas feitiçarias (Apocalipse 18: 23) eram falso os prazeres de Sodoma e Gomorra e da Babilônia de Apocalipse, mas o poder de atração dessas cidades aram muito grande.  O pecado tem esse poder de promover os prazeres a as volúpias pelo qual o coração do homem adâmico tanto deseja, o mundo promove a força da sensualidade, o diabo sabe o quanto os homens amam satisfazer a concupiscência carnal. a carne combate contra o espirito, e satisfação do ego tem sido uma grande arma que o diabo usa para manter cativos na morte espiritual os pecadores (Efésios 2:1 e 2) Não devemos amar o mundo. John Owen advertia: "Se os cristãos fazem questão de imergir no mundo para aprender seus modos e ser dirigidos por suas opiniões, serão carregados com ele para a perdição eterna" Um comentarista bíblico escreveu: "Mesmo que certa pessoas tenham declarado sua fé em Cristo. Se um estilo de vida contínuo de fé não estiver presente, a realidade do julgamento é iminente"(Roger Stronstad), outro grande comentarista bíblico afirmou "Em nossos dias, o mundanismo raramente é mencionado e, ainda, identificado com aquilo que realmente é. A própria palavra começa a soar como algo relativo. Mundanismo é o pecado de permitir que os apetites, as ambições  ou a conduta de alguém seja moldado de acordo com os valores  do mundo"(John MacArthur) Outro comentarista escreveu : "A cultura mundana, proporciona uma cultura corporal, de sentimentos emocionais, nos quais pensamentos cristãos são ingundados. Os sentimentos bíblicos são atrelados ao sentimento carnal (Peter Master).
O diabo usa de de armadilhas muito bem equipadas com iscas atrativas para enganar suas vitimas, no campo religioso ele possui sofisticados meios de enganar com falsificações muito bem elaborados, para não deixar vestígios de engano, portanto ele sabe que o home gosta do prazer, há no homem uma fome devoradora por aplausos, elogios, fama, por satisfação carnal, por prazer e experiencias mirabolantes, ele sabe que há dentro do coração humano uma sede terrível por algo que lhe dê os mais profundos prazeres, e então ele desenvolve toda especie de meios para que o homem possa atingir o clímax da sensação prazerosa pelo pecado, é por esse motivo que muitos mergulham de corpo e alma no mundo, o fim desses porem será a maldição eterna. O que um verdadeiro cristão deve fazer? Paulo dá a resposta: Buscai as coisas que são de cima, pensai nas coisas que são de cima, a vida deve estar escondida em Cristo. Mortificai, pois os vosso membros que estão sobre a terra: a fornicação, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência e a avareza que é a idolatria."(Colossenses 3:1 a 5)

Clavio J. Jacinto

O CASAMENTO DA HIPOCRISIA COM O LEGALISMO




 Jesus não era complacente com a hipocrisia, e também não era indulgente com o legalismo, Ele sabia que a vida espiritual autentica era o molde celeste para reconstruir o homem caído em consonância com as virtudes de seu Criador.(Romanos 8:29) Colhia espigas no sábado, curava e mandava os restaurados carregarem suas mobílias no santo dia, e não sentenciou a morte uma mulher que foi pega em um ato de adultério. Não se esqueçam que ele também disse: Não peque mais.(João 8:1 a 11)
 No capitulo 23 de Mateus Ele dá seu discurso mais pesado, a artilharia é divina e a batalha seria contra um das mais compactas fortalezas espirituais construídas, o resultado de amalgama entre hipocrisia e legalismo. Imagine! cada um desses problemas religiosos separados, já causam problemas demasiadamente terríveis, imaginem os filhos gerados desse casamento. A hipocrisia é a arte de disfarce sinistro. Tenho certeza, que quando se trata de religião, a hipocrisia é muito nefasta, porque é capaz de esconder requintes de monstruosidade por trás de uma mascara de santidade.(II Corintios 11:14) Portanto denigre o que existe de mais sagrado em um ser humano: a compreensão que ele precisa ter sobre o evangelho. Agora com relação ao legalismo, esse é o vicio de adorar os próprios méritos como de valor elevado em questões de redenção.(Romanos 3:23 com 3:4) O legalista tem uma confiança demasiada em si mesmo, e o diabo lhe ajuda muito, assim como o pai da mentira é capaz de se transformar em anjo de luz, também é capaz de adornar com um revestimento de ouro todos os méritos do homem, suas praticas, suas liturgias, tudo pode ser dourado, se proposito é reduzir o valor da obra da expiação, a perfeita e consumada obra de Cristo na cruz, o diabo ajuda muito, ele tem muito prazer em abrilhantar todos os méritos humanos para ofuscar o entendimento do pecador, o poder do Evangelho pela graça e pelo sangue de Cristo.(Galatas 1:8) Agora podemos imaginar a essência do farisaísmo, e a profundidade tenebrosa do que significa uma religião pseudo espiritual, uma refinada mascara de hipocrisia aliada a um sistema legalista, cuja enfase era em tradições que deveriam ser observadas sob o detalhe de não tomar água sem antes coar, para não correr o risco de não engolir um mosquito e tornar-se imundo.(Mateus 23:24)  Uma elite aos próprios olhos, era o conceito que os fariseus tinham de si mesmos. Os publicanos e pecadores eram castas inferiores, mas a elite hipócrita e legalista nutria um orgulho, por causa da maneira ultra conservadora de manter a religião sob mascaras sofisticas "as quais tem, na verdade alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntaria, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para satisfação da carne"(Colossenses 2:23). As refinadas observações estampadas num espiritualidade medíocre pode ser observada no fato de alguns judeus terem levado a mulher pega em adultério perante Cristo para ser apedrejada (João 8:1 a 11). Alguém consegue perceber essa atitude de duplicidade, na tentativa de observar a lei? ninguém observa a adulteração das Escrituras? os judeus disseram para Cristo que ela deve ser apedrejada (João 8:5), ora não diz levítico 20:10 que os dois (Homem e mulher que forem pegos no ato de adultério) deveriam ser apedrejados? onde está o homem? porque só trouxeram a mulher? que juízo parcial é esse? alem de torcer o texto, fazendo uma exegese parcial e conveniente, tiveram a coragem de ir até a Cristo para que Ele compactuasse com isso!  esse é o fruto da hipocrisia legalista, fazer malabarismos com o texto bíblico para consentir a aprovação naquilo que Deus nunca pode concordar. Olhe para a nossa volta como estão usando a bíblia com esse pretexto, de coar mosquito e engolir camelos.   A verdade é que o Senhor não suporta nem a hipocrisia e nem o legalismo. Ninguem pode ser justificado pelas obras da lei (Galatas 5:4 e Romanos 10:4) A obediência é sempre o fruto  de uma vida transformada pelo evangelho, porém a salvação e a justificação nunca vem pelos méritos do pecador, por mais sofisticadas que sejam essas obras, elas não possuem qualquer mérito redentor, as boas obras só podem servir como sinal, como evidencias que endossam uma vida regenerada (Efésios 2:10).
  Quando alguém com falsa piedade une a hipocrisia com o legalismo, as consequências dessa união são terríveis, porque causam grandes escândalos e ajudam os incrédulos e inimigos do evangelho a encontrarem argumentos de combate contra o cristianismo, pois não tendo o discernimento para separar joio de trigo, pensam os incrédulos que cada hipócrita é um verdadeiro cristão e cada legalista um seguidor do evangelho, quando na verdade são opositores do verdadeiro evangelho. Cristo combateu a falsa espiritualidade promovida pelos fariseus, fez duros discursos contra essa falsa espiritualidade (Veja Mateus 23:13 a 39) e nunca aprovou a hipocrisia e o legalismo.
A vida cristã autentica constitui-se em ser nova Criatura em Cristo (II Corintios 5:17) um novo homem criado em verdadeira justiça e santidade (Efésios 4:24) o verdadeiro cristão nunca confia em seus próprios méritos, porque entende que a perfeita obra da redenção foi realizada por Cristo na cruz (Tito 3:5) nunca jamais olha para as próprias obras realizadas porque entende perfeitamente que elas não tem qualquer valor redentor (Efésios 2:8 e 9). 
 A vida de um verdadeiro Cristão é uma união da alma redimida com Cristo, (I João 3:2 Romanos 6:8 e 8:29 etc) "Como Ele é, somos nós também neste mundo"(I João 4:17) é uma vida real, sem mascaras, o conhecimento da verdade é o conhecimento libertador, é o conhecimento da realidade espiritual e não de disfarces e ilusões (João 8:32) É um conhecimento que traz o jugo suave (Mateus 11:28)  enquanto que o legalismo nos lança fardos pesadíssimos sobre a alma, para colocar todo o ser sob o controle e a manipulação da religião, com relação a fé cristã nos é dito "Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos, e os seus mandamentos não são pesados"(I João 5:20).  Todo o homem transformado pelo evangelho deseja viver a vida do evangelho, obedecer as normas do evangelho e deseja estar incondicionalmente sob a jurisdição soberana de Cristo, seu proposito prioritário é ser cheio do Espirito Santo para frutificar e glorificar a  Deus pela vida transformada (Efésios 5:11 e Gálatas 5:22)

Clavio J. Jacinto

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

AS LIÇÕES DAS AFLIÇÕES

Muitas aflições são feridas abertas na nossa alma, pelas quais podemos ver a bondade de Deus suportando por nós todo o vitupério da cruz e o oceano de todas as amarguras naquele sangue derramado para dar plena expiação pelos nossos pecados. (Clavio J. Jacinto)

FALSOS E VERDADEIROS PROFETAS

É notável como João Batista confrontava o pecado. Não havia qualquer sinal de conveniência pessoal nele. Não havia resquícios de oportunismo na sua vida, ele tinha uma retidão inegociável. Seu confronto era direto, seja com quem fosse, ele estava ali, não pra negociar com o pecado, mas para confrontá-lo, reprová-lo e denunciá-lo, não é a toa que acabou sendo morto. Esse é o fim daqueles que confrontam a malignidade de um mundo que odeia a Deus. O mundo retribui com ódio aos verdadeiros santos. A luz da santidade descobre as obras de uma sociedade amante da impiedade, é isso, um verdadeiro santo incomoda o mundo, Cristo esta no mesmo caminho. João é precursor, a direção é a mesma, onde João encontrou a decapitação, Cristo, nosso Salvador encontrou a crucificação, Tiago encontrou a espada e e Estevão a lapidação. A Via sacra do homem consagrado a Deus não é feita de flores contaminadas pela iniqüidade de uma sociedade anticristã, o preço do discipulado tem um custo de perder a própria vida terrena para ganhar a celestial. Cristianismo não é show e vitupério.  João ensinou o caminho do verdadeiro profeta, com certezas não são esses moderninhos, que só profetizam o que é agradável aos ouvidos alheios. A única vez que João é descrito junto aos políticos, é pra denunciar a corrupção moral, e ele vai ao alvo que é mais atacado hoje: a família. Essa voz de denuncia profética era insuportável aos amantes do pecado. “temos que eliminar esse perturbador”  essa era a voz da alma escrava aos prazeres do mundo. O mundo e seus habitantes perdidos não suportam ouvir mensagens contra o adultério, contra a corrupção, contra seus pecados de estimação. Odeiam que se pregue contra a idolatria e o aborto, os mundanos amam apaixonadamente o mundo e os verdadeiros profetas ama apaixonadamente denunciá-los. Porque o sentimento de um verdadeiro profeta é a manifestação do próprio DEUS ao mundo.  Não é admirável que os verdadeiros cristãos busquem ouvir os solitários profetas do Senhor, assim como a multidão abandonava os sacerdotes e doutores da lei, e corriam para ouvir a mensagem revolucionaria de João no deserto. Ouçam o que digo, George Orwell tinha razão:  “Falar a verdade em tempos de mentira universal é um ato revolucionário”. Eu observo o grau d espiritualidade de um devoto pelo seu critério com relação ao tipo de sermão que ele deseja ouvir. A fome espiritual autentica te conduz para o profeta que te dá verdadeiro alimento espiritual, é por isso que as pessoas estão lá num deserto inóspito ouvindo um profeta rústico, muito grosseiro e simples, não havia pompa, linguagem sofisticada e nem carisma, não havia milagres, o próprio João tinha o maior de todos os milagres: negar-se a si mesmo, confrontar o pecado, denunciá-lo e estar disposto a morrer pela causa do Reino de Deus, sem alimentar qualquer desejo de glória e oportunismo pessoal. (Clavio J. Jacinto)

sábado, 27 de janeiro de 2018

SOBRE FALSIDADE


A sagacidade de um homem falso pode ser bem observada em suas atitudes sutis, consegue esconde uma traição por trás de um sorriso e revelar uma atitude bela por trás de uma intenção sinistra.

Clavio J. Jacinto.

SEGUIR A VERDADE


 Quando você só pensa que tem a verdade, você ainda está perdido. Porque a Verdade, segundo os padrões bíblicos é um caminho de renuncias pessoais, A verdade exige mais do que pensamento, exige fidelidade absoluta a Deus e negação completa ao próprio eu.

Clavio J. Jacinto.

O CHAMADO DE DEUS

Quando Deus chama alguém para o evangelho, Ele também convida a renuncia e ao sacrifício, a vida cristã não consiste em receber muitas coisas de Deus, mas em dar-se completamente a Ele. (Clavio J. Jacinto)

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

VERDADEIRA CONVERSÃO

A maioria dos cristãos que conheço não querem ouvir a bíblia como ela realmente deve ser pregada, porque nunca se converteram da maneira como a bíblia exige.

Clavio J. Jacinto

DEUS AMA OU ODEIA OS PECADORES?




A DOUTRINA DO AMOR DE DEUS E OS PECADORES

Você já ouviu aquele jargão evangelístico “Deus odeia o pecado, mas ama os pecadores”? Ou ainda este “Jesus te ama”?  Será que podemos usar essas frases com objetivos evangelísticos? Será verdade que Deus odeia os ímpios e pecadores, ou será que Ele os ama? Primeiro deixe me responder que o método bíblico de evangelismo é proclamar que o homem é pecador e que deve se arrepender de seus pecados,  crendo na perfeita e consumada obra de  Cristo na cruz. (Marcos 1:15, Mateus 21:31 e 32, Lucas 24:47, Atos 2:36 a 38 e 20:21 e II Timóteo 2:25 e 26).  A seguir vamos observar o cerne da questão desse artigo. A ideia de que Deus odeia todos os pecadores, tem sido promovida em nossos dias. Essa interpretação teológica afirma que é errado afirmarmos que Deus odeia os pecadores e não os ama. É lógico que a ideia se baseia em uma interpretação de alguns textos das Escrituras, afinal de contas há muitas passagens que confirmam isso. Então se juntarmos todas elas, o resultado será de fato uma conclusão de que Deus, de alguma maneira, odeia todos os pecadores. Os principais textos que corroboram essa idéia são:  Salmos 5:5 e 6,11:4 a 7, etc. Essa é uma idéia proclamada por  muitos calvinistas, e é motivada pela exaltação da santidade de Deus e a extrema pecaminosidade do homem,  esse é um tema um tanto polemico, primeiro porque muitos calvinistas com muito acerto exaltam a santidade e a soberania de Deus, cada pecado é uma ofensa contra  Deus e só vai existir pecado se existir pecadores. Por isso mesmo o ódio de Deus não deve se estender somente ao ato, mas também ao autor. Aqui estamos diante de um tema muito difícil, eu creio algumas frase e jargões como os citados acima, proclamados  com o intuito de evangelizar e amenizar a mensagem do evangelho estão completamente errados, nisso eu concordo plenamente com aqueles que afirmam que a igreja moderna adaptou a mensagem do evangelho, tornando-a bem suave para pregar sem ofender e tornar-la  agradável aos ouvidos dos homens perdidos. Concordo plenamente com isso. Temos que pregar que o pecado ofende que o inferno é uma realidade, e que o caminho da perdição é largo e a maioria dos homens irão para lá. Não há duvida de que isso raramente é pregado hoje. Mas o cerne da questão é:  Deus ama ou odeia os pecadores? Há passagens claras de que o homem foi alvo do ódio santo de Deus, (Êxodo 32:33 a 35, Levitico 10:1 a 7 etc.) há declarações explicitas de que o homem foi alvo do amor de Deus (João 3:16, Romanos 5:8 II Coríntios 5:19 a 21, Tito 3:4 I João 4:9 a 10, I João 4:19 ) Como conciliar esses opostos?  É certo afirmar que Deus odeia universalmente e incondicionalmente o homem pecador? A  resposta é  não! E vou explicar os motivos.
Primeiro: A bíblia afirma que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho, alguns argumentam que o verbo está no passado; Amou. Porém  Deus não muda (Malaquias 3:6) então ele continua amando porque Deus é amor, veja bem, há um texto clássico sobre o assunto em I João 4:7 a 21. Nesse texto, João aborda o tema, e encontramos ali o ensino claro de que Deus é amor (Verso 8 e 16) o amor é de Deus (verso 7) Ele nos amou a nós (verso 9) nos amou (verso 10) nos amou primeiro (verso 19) Agora vejamos Romanos 5:8: “ Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” Quando Deus provou Seu o amor por nós? Em que condição esse amor foi provado? Quando a nossa condição espiritual era de miseráveis pecadores. Nessa condição Deus nos amou, então aqui temos uma prova irrefutável de que Deus ama uma pessoa na condição de perdido pecador.  Isso está muito claro, ainda que alguém creia na doutrina da eleição, ainda assim, a maneira como o amor de Deus alcança uma alma é em estado de pecaminosidade.  É claro que a nossa condição de miserabilidade não pode ficar de fora do assunto, a misericórdia e a longanimidade de Deus é um assunto vital aqui, Isaias 53:6 I Pedro 3:18 Tito 3:5 e Efésios 2:8 e 9 revelam que a graça de Deus nos alcançou e por isso a luz do evangelho ilumina o nosso coração.  Nós temos percepção de que somos amados  Deus por causa do seu amor, O Papai celestial deu o seu Filho para morrer por nós  e alcança a nossa miséria, cura nossa cegueira espiritual e nos alcança nos baixos níveis do vale das sombras da morte, lugar normal de um perdido nesse mundo(I João 3:16) Por isso mesmo, entendo que na condição de um deplorável perdido, o amor de Deus se manifestou a mim, de outra forma seria eu consumido pela sua ira justa (Lamentações 3;22) A base da clemência divina é o seu amor, a base da redenção é a sua graça, a base da sua longanimidade é a sua misericórdia.

Segundo. Há certas condições que de fato, o ódio de Deus recai sobre os homens e isso é uma verdade bíblica indiscutível, é bem provável que textos como Salmos 5:5 a 7 de encaixem perfeitamente nessas condições.  Não tenho duvida que em casos de estágios bem avançados de pecaminosidade, a paciência  e o amor de Deus se esgotam, e a punição torna-se irreversível. Deus não amou os que pereceram no dilúvio, isso é muito certo, eles pereceram debaixo da ira e do juízo de Deus, da mesma forma, os homens de Sodoma e Gomorra, eles pereceram debaixo do juízo e da ira de Deus, “Mas quero lembrar-vos que, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo, o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu depois os que não creram”(Judas 1:5) aqui está a ira de Deus em operação contra a iniquidade e seus praticantes, Judas também fala sobre os anjos caídos e Sodoma e Gomorra e as cidades vizinhas que foram alvos da ira divina (Veja Judas 1;6 e 7) Pedro também fala sobre os anjos caídos que não foram perdoados, o mundo antigo que sofreu o juízo divino do dilúvio e cita também Sodoma e Gomorra como alvo da ira santa do Senhor (II Pedro 2:4 a 6) aqui nesses casos temos a ira de Deus consumindo os pecadores. Mas nem sempre é assim, o Senhor envia Jonas a Nínive para proclamar arrependimento, e nesse caso houve uma reação dos ninivitas, eles se converteram de seus pecados, aqui vemos Romanos 5;8 em ação, amando os pecadores em uma situação de grande miséria espiritual. Assim ocorre conosco, se o amor de Deus não alcança um pecador,  como pode ele subsistir na impunidade? Será conduzido aos estágios mais terríveis de iniquidade, nesse caso aplicam-se dois textos sobre isso:  Romanos 1:24 “Por isso também Deus os entregou as concupiscências de seus corações, a imundícia para desonrarem seus corpos entre si” aqui temos um estagio de iniquidade em que o pecador é entregue a própria paixão pecaminosa e torna-se alvo do juízo e da ira de Deus, há outra passagem onde o estagio da iniquidade humana alcança um nível tão imundo que  Deus retira sua misericórdia: “E por isso Deus enviará a operação do erro, para que creem na mentira”(II Tessalonicenses 2:11) Assim entendemos claramente que em certas circunstancias, é verdade que Deus tira o seu amor do ímpio e a sua ira é aplicada.

Terceiro. Devemos entender que Deus não tem o pecador como amigo, ainda mesmo assim ama o pecador e isso está muito claro quando Paulo escreve aos Efésios :”e vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, segundo o curso desse mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne e dos pensamentos, e éramos por natureza filhos da ira como outros também. Mas Deus que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor que nos amou, estando nos ainda mortos em ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo”(Efésios 2:1 a 5) Olha a ênfase de Paulo “Pelo seu muito amor que nos amou” quando ele amou assim os pecadores mortos em ofensas em pecados? Quando eram miseráveis pecadores perdidos. Será que Deus mudou seus sentimentos para salvar o homem? Creio que não! Não há sombra de variação em seu caráter (Tiago 1:17) Por isso creio que não é aplicado o amor “Philo” no relacionamento do  Senhor com os pecadores impenitentes.  Nesse caso o único amor é o Ágape,  esse é o amor cujo teor celeste e divino nos capacita a amar os nossos inimigos (Mateus 5:44) e é exatamente dentro do sermão da montanha que encontramos o amor ágape (O mesmo amor de João 3;16) um amor capaz de amar o inimigo, e é exatamente esse tipo de amor aplicado ao Senhor com relação aos pobres pecadores. Quando Jesus ensina que devemos amar os nossos inimigos, ele está ensinando que é exatamente isso o que Deus faz com relação aos pecadores, eles são inimigos de Deus por causa dos pecados, cada um de nós também éramos pecadores separados da glória de Deus, foi através da reconciliação que a barreira da inimizade foi derrubada (Efésios 2:14). É exatamente isso que precisamos entender, todos éramos inimigos, e Deus nunca tem um pecador não regenerado como amigo, pelo contrario é um inimigo, é a redenção que abre o caminho da reconciliação, e de inimigos passamos a ser amigos de Deus (Leia atentamente Romanos 5:10 e 11, II Coríntios 5:18 e 19, Colossenses 1:20 e Efésios 2;16). Assim entendemos que o amor Philo nunca pode ser aplicado na relação entre um Deus santo e pecadores não redimido. Mas o amor ágape, é o amor de João 3;16 e de Mateus 5:44, é o amor misericordioso e complacente que é aplicado aos que estão em desgraça espiritual e são ofensivos com relação a santidade. Dessa forma, Deus ama sim o pecador, é errado dizer que Deus não nos ama, ele  amou a humanidade, e isso inclui a todos em todos os lugares e em todo o tempo (Apocalipse 1:5), seu caráter não tem sombra de variação, em todo o tempo ele continua amando de forma “agape” o pecador, até certo nível isso ocorre, como foi demonstrado acima. Porem há estágios avançados de iniquidade que de fato o amor de Deus é retirado dos pecadores e o juízo e a ira divina recaem sobre eles.

Terminando assim o assunto, quero reiterar aqui a minha  posição de que não é correto usarmos termos como “Deus te ama” ou que “Deus  odeia o pecado mas ama o pecador” com fins evangelísticos, ou para adocicar a mensagem do evangelho. Tambem não é correto afirmar que Deus odeia todos os pecadores de uma forma absoluta. Com relação a evangelização, somos convocados a proclamar arrependimento, a falar sobre a seriedade do pecado, a gravidade do pecado e a periculosidade que ele apresenta, pois que aos pecadores nos é dito, que se insistirem em seus pecados, ouvirão de um Deus justo as palavras “Apartai-vos de mim  malditos, para o fogo eterno”(Mateus 25:41)

Soli Deo Glória

Autor: Clavio J. Jacinto



quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

POLIDO PELAS AFLIÇÕES



Se és bom soldado de Cristo
Sofre as aflições
Suporta a dor
Pois também as pedras preciosas
Sofrem a lapidação

As dores ainda que tão agudas
São as mãos 
Rudes mas benditas que tecem
A pérola no choro do mar

Não tema as aflições permissivas
Pois as jóias da Coroa da vida são polidas
Enquanto choras e cantas
Quando ainda és peregrino  sobre a terra

Clavio J. Jacinto

A IMORTALIDADE DA VERDADE E A RUÍNA DO RELATIVISMO

Vivemos em uma sociedade relativista onde a igreja também se torna relativista. A grande tentação que a igreja sofre no deserto do mundo é: seja relativista e abandone os absolutos. E então ela cede? porque ela cede? A verdade do evangelho é dura demais para um mundo que se compraz com o universalismo de todas as coisas, ela segue o rumo da sua abertura para o conhecimento do bem e do mal, então pode misturar ambas as coisas.  A alma do relativismo é isso, bem e mal estão juntos, num caos disfarçado de equilibro, e isso é na verdade um dualismo moral, pouco perceptível. E então o que acontece? sendo esse dualismo a alma do relativismo, as coisas podem mudar de acordo com o tempo e a cultura vigente. o bem torna-se mal, o mal pode tornar-se bem, não há uma polaridade fixa nesse mundo relativista. Isso confronta o evangelho, porque DEUS tem absolutos, aliás ele é o DEUS absoluto que promove os absolutos pela sua palavra. Isso é forte, mas é verdadeiro, os incrédulos com a logica aperfeiçoada para o humanismo não desejam isso, a rejeição de uma Palavra inspirada, inerrante e suficiente é muito restrita para os horizontes que o pecado oferece. Mas no entanto, essa tendencia ao relativismo e seu caos, cujo equilibro pode ser visto só nos equilibristas do circo humanista, um dia cai. O SENHOR, declara que o mal continua sendo absolutamente o mal, o pecado é absolutamente o pecado, a santidade é absolutamente a santidade, a verdade é absolutamente a verdade, e nessa realidade se sustenta a autentica moralidade. E digo mais, ai daquele que tenta fazer as mudanças desses absolutos! O SENHOR já advertiu seriamente sobre essas tendencias malignas dos relativistas. "Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas, e fazem do amargo doce, e do doce amargo"(Isaias 5:20) Na cosmovisão bíblica, a feitiçaria continua sendo abominação não importa em que tempo ela seja promovida, o pecado continua sendo pecado, o adultério, e tudo mais. A cultura não pode destruir as bases pela qual ela se sustenta, de outra forma, as implicações são sérias: a auto-destruição. A criação começa como princípio de sociedade, desde o Éden, e fora dele ainda é a base pelo qual a humanidade se sustenta. Não me importa o que os sociólogos dizem, o cristianismo é a verdade e ponto final, porque a sua mensagem é coerente com a condição de cada homem. 
 É verdade que querem cimentar  o relativismo a qualquer custo, e isso mostra apenas o quanto a bíblia é verdadeira, porque nesse caso,  ai está diante de nossos olhos, homens em sociedade dando livre expressão aos seus instintos e um homem livre para seguir seus instintos é um homem fadado a destruição. O homem não pode apascentar-se a si mesmo, tirem as leis e as regras, instaurem uma anarquia absoluta, e veremos até onde a humanidade vai. Há um que está sentado num trono, ELE é se chama Fiel e Verdadeiro(Apocalipse 19:11) Cristo mesmo declarou ser a Verdade singular, portanto também absoluta, nessa sentido, a melhor forma de viver a verdade é seguir a fé num DEUS SOBERANO e Absoluto, realidade pela qual sustenta-se a a fé verdadeira e segura,para se atingir o proposito pelo qual o homem foi criado.


Clavio J. Jacinto

FALSOS PROFETAS



As escrituras afirmam que Deus não pode mentir (Tito 1:1) é impossível que Deus minta (Hebreus 6:18). Qualquer pessoa no mundo religioso que use termos como "assim diz o Senhor" ou "O Senhor disse" sendo que não é cem por cento correto em doutrina e previsão, quanto presume falar através de sentimentos extáticos e transes misticos, esse deve  ser rejeitado completamente como blasfemo. Porque? se as Escrituras afirmam que Deus não pode mentir, o pai da mentira é o diabo (João 8:44) previsões falsas, ensinos falsos apenas são meios de encenar a mentira na boca do do Altíssimo, quando o assunto é tentar falar em nome dEle. É bem melhor que não se fale nada do que pecar usando o nome do Senhor em vão, pecando contra o seu santo nome, esse tal não será inocente(Exodo 20:7).  Deus não promove a ambiguidade, o Espirito Santo é a verdade (I João 5:6) não a confusão. Sejamos sóbrios, e acima de tudo zelosos e tementes a Deus. Me assusta o que ouvi e assisti durante todos esses anos nas igrejas carismáticas, o enorme potencial de candidatos á blasfemarem contra Deus chamando-o de mentiroso, comparando-o com o diabo, por causa de suas previsões falsas. Nesses dias dificeis onde abundam falsos profetas e visionarios misticos, devemos ficar com a Palavra de Deus, porque a Escritura não pode ser anulada (João 10:35) ela a lamapada do discernimento espiritual (Salmo 119:105).


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FALSOS PROFETAS.


Vestidos de cordeiros entre os jardins
Com vozes suaves e tantas doçuras
Disfarçam o amargo engano e trágico mal
Atraindo os homens com discursos fatais

Arrastam consigo as multidões
Que acreditam em suas palavras de lisonjas
Onde o ego inflado voa mais suave
Para cair nas sarjetas de um grande abismo

Eles são os heróis da turba desesperada
Que amam a encenação do espetáculo religioso
Que buscam o caminho do frio e terrível erro
Pois amam mais a mentira que a verdade

Os profetas falsos revestidos de cordeiro
Apresentam suas luzes e seus prodigios
Boquiabertos os homens se maravilham
É enviado celeste! é enviado celeste!

O mundo aplaude toda a encenação
As hordas do engano se satisfazem
Seus enviados enganam com facilidade
A multidão ingenua sem discernimento

Não advertiu Cristo sobre eles?
Não fala os evangelhos sobre esses enganadores?
Porem a turba ignora as informações
Abraça com amor aquilo que o ego tanto deseja

É nessa geração que os falsos profetas vociferam
Hipnotizando as almas com pouca luz
Que rejeitam a viver por fé e obediencia
Para viver por experiencias  sentimentos carnais

Que  nossos olhos estejam mui atentos
Para ficarmos firmados na rocha eterna
Pois que na escritura nos é tão dito
Quem prega outro evangelho torna-se maldito

A luz das Escrituras nos anunciam a verdade
Revelada pelo Espirito á alma mais purificada
Pois que na bíblia temos toda a certeza
Disse o Salvador bendito: a Escritura não poder anulada

Quando os falsos profetas se pronunciarem
Por sinais e maravilhas, os cegos serão seduzidos
Mas o cristão sábio e santo bem sabe
Que pelos frutos, os verdadeiros  serão conhecidos.



Clavio J. Jacinto

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

O SAGRADO MINISTERIO DA DIMINUIÇÃO.



 Você já ouviu falar do profeta João Batista? Ele era um homem do deserto. Uma pedra no sapato nos maníacos por grandeza. Olhe a nossa volta, veja como as pessoas têm sede de serem grandes, querem um universo só  para elas. Olha o mundo religioso a nossa volta, quanta pompa e glamour, quantos títulos de nobreza eclesiástica. Aquele vírus satânico do orgulho é muito resistente ao antídoto da humildade de Cristo.  João era o profeta informal, não havia uma catedral para ele, nem púlpito, nem holofotes, nem aplausos ele era um homem em processo de diminuição, esse era o eco da sua vida espiritual: É necessário que ELE CRESÇA e que eu diminua”(João 3;30)  O profeta batista tinha um senso de humildade porque tinha uma visão correta de Cristo, pois declara que o que vem do alto é acima de todos (João 3;31) Sua performance ministerial é um punhal afiado que rasga o manto do sacerdotalismo religioso, sua pregação  desbravadora era acompanhada de um estilo de vida que o fazia sobreviver de forma tão rudimentar, que você não verá ele pedir sequer um centavo para ninguém, não era um ministério de lucros ou promoção pessoal. Creio que ele tinha um bom numero de simpatizantes e outro bom numero de  inimigos. Ele era uma mensagem de vida muito clara aos abastados e políticos: Não estou interessado por luxo, fama, dinheiro e status” por isso mesmo havia ódio nutrido e escondido no coração de muita gente, porque ao contrario dos profetas de Jezabel que comiam na mesma mesa com ela, das mais requintadas iguarias palacianas, a dieta de João era demasiadamente paupérrima para seu oficio, sua catedral era o deserto e seu holofote as estrelas. Típica dos desertos eram as serpentes, mas as víboras mais terríveis vieram em forma de gente pomposa, e religiosamente orgulhosa: os fariseus. João brada:” Raça de víboras”. Não havia curvas na retidão de João, você entende? Ele não precisava de uma carruagem, andava a pé, não precisava de plataforma, tinha o deserto, não se vestia  com glamour, eram peles de camelo, e não precisava manipular palavras para agradar gente grande, porque não dependia deles. O negocio de João era a diminuição. Se existe um homem no Novo Testamento que reconhece a plenitude da grandeza de Cristo aqui está: João Batista. Ele não estava envenenado com o senso de grandeza, Cristo e não ele, deveria ser o centro.  O contrario disso, é a lógica daquele aforismo mundano que se encaixa muito bem em um regime religioso também mundano “Todo mundo quer ser cacique e ninguém quer ser índio” Ninguém se contenta com o nome próprio que merece: “moribundo pecador salvo por graça imerecida”(Tito 3:5). Ninguém se contenta com a posição de  ser “ex-defunto espiritual “(efésios 2;2).   A breve vida de João Batista revela lições preciosas que os cristãos modernos odeiam aprender. Mas fica aí a dica, que enquanto temos o Batista como um mártir por causa da verdade do evangelho, hoje  temos muitos ídolos e artistas por causa da religião falsificada.  Profeta no estilo de João batista, com sua diminuição e sua vida rude e extremamente humilde, dificilmente  iria achar entre nós, um púlpito para pregar, se não o expulsassem dos templos, ele ficaria no ultimo lugar sob vigilância constante por ser um perigo iminente contra o sistema evangélico pós-moderno.


CLAVIO J. JACINTO

ÓDIO SANTO, SINAL DE UMA VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE

                              ÓDIO SANTO, SINAL DE UMA VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE


Você já estudou ás Escrituras para descobrir que Deus tem um ódio santo? você sabia que Cristo também tem? o ódio é um sentimento de aversão por aquilo que é falso, engano, blasfemo, abominável. A base da justiça de Deus é sua repugnância contra tudo o que é profano, blasfemo, iníquo e abominável. Portanto nunca pode ser considerado com o tipo de ódio que os humanos nutrem um pelos outros. Todo o sentimento do Senhor é baseado na sua justiça e na sua santidade, o ódio humano é sustentado pelo pecado, ambição, inveja e orgulho. Um sentimento de ódio santo, é uma doutrina difícil de aceitar, mas ela é bíblica. Samos 97:10 diz que devemos amar ao Senhor e o odiar o mal, Amos 5:15 diz que devemos odiar o mal e amar o bem, O próprio Senhor ama a justiça e odeia a iniquidade (Hebreus 1:9) há coisas que Deus odeia e até aquelas que Ele abomina (Provérbios 6:16) Deus ama e odeia pessoas, por causa de suas atitudes profanas e blasfemas, Ele amou Jacó e odiou a Esaú (Romanos 9:13) poderia continuar citando varias partes das Escrituras como Deuteronômio 16:22, Zacarias 8:17 etc. Agora, devemos entender que o ódio espiritual e santo, é uma consequência da verdadeira santidade. Quando você é santo, você odeia a injustiça praticada e promovida, você odeia a blasfêmia, odeia as coisas abomináveis, e acima de tudo odeia as falsas doutrinas, as heresias de perdição, odeia o orgulho e odeia a tudo o que insulta á Deus. Esse é um sentimento provocado pelo amor a verdade, é uma polaridade no atual estagio da existência, pois temos que alcançar aqui nessa vida, a plenitude dos sentimentos mais sagrados (Mateus 22:37), que nos colocam frente ao pecado e afrontá-lo com um sentimento muito forte de repugnância contra ele. Aqui está um conceito estranho, talvez você nunca tenha ouvido um sermão sobre esse assunto. Sinceramente, eu também não. Mas observe o sentimento da igreja de Pérgamo com relação a doutrina dos nicolaítas (Apocalipse 2:15) e o sentimento de Cristo com relação a doutrina dos nicolaítas em Efesos (Apocalipse 2:6) Cristo odeia a doutrina falsa, e a igreja verdadeira também! os cristãos de Pérgamo tinham um sentimento de repulsa contra o "nicolaitismo" Assim como Judas ao escrever contra apostasia, termina sua epístola universal, admoestando a tentar salvar alguns, porém odiando até mesmo as vestes manchadas pela carnalidade (Judas 23) Este ódio santo é um sentimento espiritual muito profundo contra tudo aquilo que fere a dignidade, o amor, a justiça e a santidade de Deus. A igreja pós-cristã não está preparada para ouvir tais verdades. Hoje, o clima é ecumenismo, juntar a tese a antítese e formar uma síntese, reunir o útil ao agradável, o politicamente correto com a conveniência, a unidade na pluralidade, portanto a igreja pós cristã quer viver num regime de tolerância com a iniquidade, fazer um pacto de não agressão com as coisas abomináveis, tolerar e amar o que Deus odeia.
CLAVIO J. JACINTO

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

SIMÃO O MAGICO: A LIÇÃO

Simão o magico, foi dele que originou-se a simonia,(Atos 8:9 a 24) o ato sacrílego da venda de favores divinos. Ele era promotor de si mesmo, exibicionista e egocêntrico. Tinha uma auto-estima fora do comum, e gostava do aplauso da platéia, por causa de suas peripécias religiosas, conseguia misturar engano e magia, fantasiava seus dramas para ser favorecido e ser centro das atenções e por causa disso tinha uma legião de fãs. Ele era um ilusionista e o povo crédulo de Samaria adorava esse espetáculo. possuía a arte da feitiçaria sofisticada, por isso se passava com facilidade com um titulo pomposo "A grande virtude de Deus". Era uma especie miniatura do anticristo, sob o efeito de seus feitiços, o povo delirava, o espetáculo era atraente. Ouvindo a mensagem de Felipe, Simão se "converteu" sem ser regenerado, então sua natureza de lobo foi só revestida de pele de cordeiro. Ele não distinguia as fontes do poder espiritual, e pensava que tudo era igual no mundo sobrenatural. A sua magia branca seria tão divina quanto a imposição de mãos dos apóstolos para o recebimento do Espirito Santo. Então Simão quis comprar esse poder, para aumentar a sua coleção de peripécias e fraudes. Essa é a regra que funciona numa mente humanista e antropocêntrica, cujo eu ocupa todo o trono do coração. A religião exibicionista com títulos pomposos "Grande Virtude", a manifestação de poderes sobrenaturais enganosos, truques, manipulação psicológica e fenômenos sobrenaturais marcaram a vida do mago crente, convertido as pressas para não perder o status de grande personagem cheia do " poder de Deus". Pedro rejeitou o dinheiro de Simão, não sei qual a reação de Judas se ainda estivesse vivo ali, ou a de Balaão se o caso fosse com ele, ou dos atuais profetas da prosperidade, mas Simão, o magico convertido, é o reflexo de muita gente que ainda cobra pra pregar o evangelho e explora o "ministério" pessoal para angariar riquezas e viver no opio da avareza, que persuade os outros com a pompa eclesiástica, dizendo-se possuidor do "grande poder de Deus" e atraindo o povo com suas peripécias "sobrenaturais", roubando a glória que só pertence a Cristo. O carismatismo moderno e seus profetas não estão muito longe desse caminho, exploram a natureza humana caída, gente havida pelo exibicionismo espiritualista, é por isso que o ocultismo faz tanto sucesso no mundo e entra com tanta facilidade na igreja moderna. Fuja de pessoas que se dizem cristãs que amam os primeiros lugares, gostam de exibicionismo, que se auto-idolatram e usam de truques para tentar ludibriar o povo. A conversão de Simão não era para a salvação da própria alma, mas para salvar o seu ego da ruína, ele não queria salvar sua alma, mas sim sua fama. (Clavio Juvenal Jacinto)

A Escolha

Quando voce escolhe o caminho do evangelho egocêntrico, a placa no final do trajeto indica: decepção egoísta e ruína eterna, quando você encontra o caminho bendito dos absolutos verdadeiros da fé cristã o final indica: combati o bom combate acabei a carreira e guardei a fé, a coroa da vida me aguarda. (Clavio J. Jacinto)

RESTAURAÇÃO DE TODAS AS COISAS

profundo a mim suspirava
O mal tenta sobreviver ao golpe fatal da cruz de Cristo, mas a vitória do Salvador é irreversivel. A redenção eficaz do Salvador, restaurará todas as coisas de acordo com o proposito em que las foram criadas desde o principio.

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Restauração


Aquele gemido que tanto ouvia
Como ancoras de lagrimas de toda a criação
Que em "ais" ferozes em cada vale de aflições
Em cada flor que murchava ao frio

Aquela ânsia que tanto sentia
Um vigor da dor que prevalecia
As armaduras oxidadas no inverno
O caminho bendito e o portal do amor

Aquele lindo lugar que tanto sonhava
Uma pátria perfeita que tanto ansiava
Minha vontade de ir além, tocar a imensidão
Era a eternidade batendo no meu coração

Este mundo chora as dores de um parto longo
Uma frágil seiva que sustenta a vida
Batalhas sangrentas nos precipícios da existência
Um logro da rebelião que sustenta o desespero

Mas um dia virá, é do SENHOR
Em que as montanhas serão revolvidas
A semente do sofrimento perderá o folego
O mal que assusta exterminado

Então as flores não mais murcharão
As montanhas verdes não mais perderão o seu vigor
Os rios serão eternamente refrescantes
Cristalina as chuvas suaves que fruirão das nuvens

O sorriso e a felicidade se beijarão
O matrimonio do Paraíso com a terra restaurada
Seremos tudo por todos redimidos em Cristo
Ele será com Deus a completitude da Vida

A justiça reinará pra sempre segura
Num universo cheio do mais puro esplendor
E nós tão livres nessa nova criação
Dia e noite adoraremos ao nosso Bendito Senhor
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Clavio J. Jacinto.

Falsa Espiritualidade


Felicidade e Santidade


Redenção Pelo Sangue




Transfusão de Sangue

Lemos uma passagem em Levitico 7:22 a 27, onde DEUS proibe o consumo de sangue e gordura, o contexto é claro que Moisés está tratando do assunto dietético e não de tratamento clinico, o consumo via oral relacionado a satisfação da necessidade da fome e não um tratamento medicinal intravenal. Veja bem, que um feto sendo um ser distinto da sua mãe,ainda no utero durante a gestação, recebe o sangue da propria mãe, e isso é obra do SENHOR. A biblia diz que a vida está no sangue (Lv 17:11) e que nós devemos dar a vida pelo nossos irmãos (I João 3:16) amar o proximo não significa omitir-se de salvar a vida dele se for preciso pelo contrario consiste sacrificar a si mesmo para salvar a dele (Veja João 15:13). A transfusão de sangue é um tratamento clinico, com o objetivo de curar e salvar uma pessoa e não uma refeição para matar a fome de alguem, é um tratamento medico e não uma refeição. é fato de que muita gente que tenta interpretar o texto de Levitico 7;22 a 27, como se fosse transfusão de sangue, são consumidores de alimentos como o hambúrguer, que contém até 50% de gordura...(que o texto também condena)A exegese correta do texto deve sempre nos levar a uma interpretação correta do texto. Moisés esta tratando de dieta alimentar e não de tratamento clinico, uma refeição oral e não de um terapia intravenal...(Clavio J. Jacinto)

sábado, 20 de janeiro de 2018

Em Escuridão se Encontrava minha alma

EM ESCURIDÃO SE ENCONTRAVA A MINHA ALMA

Andei por tristes e sombrios caminhos
Minha alma cega tanto chorava
As sombras frias em meu coração gelado
Açoite da escuridão me assolava

Barco sem vela meu pobre coração
Sem um destino e passo tão inseguro
No breu dessa noite infestada de medo
A tinta das trevas escreviam meu futuro

Nas cálidas manhãs sem terna luz
Porquanto de angustia minha alma tanto chorava
Eram as espadas afiadas do véu noturno
Que rasgando minha esperança, me assolava

Uma estrela errante caindo em abismo
Num portão caído de um vale de terror
Assim meu coração assustado tanto batia
No sinistro cálice de um grande terror

Temeroso e tão frio eram meus pensamentos
A dor de dentro que ferindo-me, eu chorava
Assustado e temeroso fugidia a minha alma
Os urros do fel, triste susto que me assolava

Ai de mim entre esses portos  tristonhos
Que de morte correndo o terror me acudia
Num brado de temores, um luto medonho
No caos das sombras minha alma jazia

Eu todo triste, na prisão de meus pecados
Lambendo as feridas doloridas, eu tanto chorava
Angustiado e só nas caladas da noite
Cada voz noturna do susto me assolava

Oh imensa luz de glória me cercou
Banindo em intrépido golpe, minhas discordias
Numa calma nuance de cores vermelhas
O véu rasgado da santa graça e misericórdia

Grilhões que pesavam tanto meu semplante
Que em fardos pesados eu tanto chorava
Quebrou-se os ferrolhos dessa maldita escravidão
Aquele domínio do pecado que tanto me assolava

Achei em Cristo a bendita luz do puro perdão
Que por sangue santo, trouxe o a real redenção
Livre em um caminho de esplendor, o Senhor me alumia
Na estrada real da graça, a celeste luz do novo dia


CLAVIO J. JACINTO


Mistérios de Deus


Sobre a Perfeição de Deus

Deus é Espírito.(João 4:24) Essa é a declaração de Cristo sobre a essência de Deus. Thomas Watson explica: Por um Espírito queremos dizer que Deus é uma substancia não material e em essência sem misturas, sutil, que não é composto de corpo e alma e que não tem prolongamento anatômico das partes de um corpo, o corpo é algo com mistura. A essência de Deus é muito espiritual e por isso muito nobre e excelente” Os teólogos de uma maneira ou de outra parecem que encontram dificuldades em dar uma expressão exata do Senhor. E por isso mesmo acabam cedendo há vagos conceitos da forma de Deus, ou seja que Ele não tem forma. Acredito que Deus tem sim uma forma, a forma perfeita, assim como tem a expressão mais exata da plenitude de um ser e o seu correlato que é uma beleza totalmente perfeita.(II Corintios 3:17 e I Timoteo 1:17) A pureza de um ser em sua completitude é Deus, a gloria majestosa de um ser que pode ser considerado muito lindo: é Deus. Ele tem toda a perfeição da beleza mais pura. A expressão da soberana perfeição é Deus, ele é completo em si mesmo e um ser completamente perfeito. Trata-se de algo muito transcendente, e está completamente fora da nossa experiência normal. A eternidade está dentro de Deus, e nós pobres mortais, apenas vivemos um breve tempo e nada mais, assim somos limitados na compreensão de algo tão elevado e grandioso. A credito que chegará o dia em que os salvos perceberão a grandiosidade e a perfeição do Criador, é mui magnífica a magnitude da sua perfeita beleza, e que em Si Deus mesmo é a matriz de todas as excelências em termos de perfeição absoluta. Concordo plenamente com Watson, e outros teólogos que desejaram dar uma descrição muito pura do Criador, quero apenas acrescentar a verdade de que por perfeição de beleza absoluta, se faz necessário acreditar que Deus é mais sublime do que podemos imaginar, mais real do que pode nossa mente conceber, e isso não uma idéia teológica abstrata, mas algo concreto, de Fato Deus é Espírito, e por isso mesmo toda a percepção humana precisa partir de um único ângulo: a espiritualidade, para entender as coisas mais elevadas, uma espiritualidade alicerçada sob a única fonte crível, quanto a esse assunto: A Palavra de Deus revelada e toda suficiente. Toas as outras formas além da Palavra Revelada, na sua condição atual, o homem não pode ter idéias corretas a respeito da suprema majestosa divindade, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo (I Timóteo 6:16)
Autor: Clavio J. Jacinto

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Conheçamos e Prossigamos...

Quanto mais o Senhor revela da sua imensa grandeza, mais devemos ama-lo para permanecermos na contemplação da sua infinita imensidão, assim como a revelação de sua santa justiça deve nos conduzir para um estado de espirito de profundo temor (Clavio J. Jacinto)

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