sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

A NOITE DA ALMA CEGA


A NOITE DA ALMA CEGA

Numa noite fria eu vivia
Sem rumo e cego jazia
ás portas do destino incerto
Numa noite fria

Tão pesado fardo de pecado
As magoas e dores cercavam
Que terrivel dor eu sentia
Numa noite fria.

Nas margens da vida o abismo
Nem sequer perigo via
Quão cego então me encontrava
Naquela noite tão fria

Que assombro e susto noturno
Na porta da minha alma batia
O gelo frio de todas as mortes
No centro da noite fria

Ouvi eu aquele clamor que salva
Mo cálice da estrela a alva
Era jesus que dizia
Te resgato dessa noite tão fria

E da lama que eu chafurdava
No antro que minha vida percorria
Com mãos fortes me tira o Senhor
A esperança em mim reluzia

No átrio da tão grande salvação
No esplendor do mais lindo dia
Liberto pela perfeita obra de Cristo
Fugi do espanto noturno, adeus...noite fria.

Clavio J. acinto


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