sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Golias: A Lição

A história de Golias é a história do homem sustentado pelo seu próprio orgulho (Leia I Samuel 17) a confiança em si mesmo enaltece o coração humano e o faz gigante aos próprios olhos. A força que expunha era uma crença em si mesmo, uma auto-estima exagerada, um pensamento positivo de dar inveja a todos os seguidores da confissão positiva. Uma força descomunal aliada a experiencia de colecionar inúmeras vitórias nas batalhas da vida, era um campeão nato.  A plataforma de suas sandices era sustentada pelos aplausos do mundo. Era Golias o centro da guerra, um suposto semi divino gigante, que aos olhos alheios apresentava todos as características de um herói mítico.  É um ator nos campos da batalha da vida, a experimentar uma serie de sucesso, não somente por derrotar seus inimigos mas também suscitando um respeito e um temor dos inimigos. Era a fama transbordando no mar fétido do orgulho, fazendo borbulhar pela saliva de seus gritos, a crença de que era um inexpugnável dava a garantia de ir para as paginas da historia como um guerreiro indestrutível colecionando uma série de batalhas bem sucedidas, era o espetáculo aos olhos alheios. Esse é o caminho do mundo, veja como os homens se agigantam pela fama, dinheiro e sucesso. Eles estão nesse cenário secular recebendo a glória dos homens. São gigantes nas esferas do mundo caindo, brilhando como estrelas raivosas gritando a todos, "sou vencedor". Aqui jaz o antro da miséria humana sob os holofotes das vanglorias de um mundo inóspito que trai seus próprios figurantes. Golias não contava com Davi, e Davi contava com Deus. Ao contrario dos espias que ao espiar a terra prometida, encontraram nela muitos "Golias" eram os gigantes, que aos olhos daqueles hebreus, pareciam também ser invencíveis, Davi olha e não se amedronta. Vai ser usado por Deus, para dar a lição ao homem vaidoso, Golias então vai naufragar no mar da sua opulência e sofrer uma derrota, ao ser morto por sua própria espada. É o fim do homem orgulhoso, o centro se desequilibra e a estrela cai, espatifando-se em mil pedaços no chão da vida. Esse é o final do homem orgulhoso, esfomeado de fama, que busca os aplausos de uma plateia boba e traidora. O mundo jaz no maligno e o homem sem Deus torna-se alienado pelas circunstancias e sequestrado pelo própria altivez. O grande jaz morto, o grito de desafios continentais, torna-se um mórbido silencio, o degrau da fama desaba, o sangue que escorre, o fim da vida, um morto, este é o fim de todo o homem que confia em si mesmo, que nutre o seu ser exaltado de autoconfiança, oh que desastre! é o fim de cada golias de todos os tamanhos, a queda é fatal, a simplicidade da vida acaba com a arrogância humana, e cada enterro põe um ponto final em cada falso heroi.  Aos santos e humildes porém é prometido: "Os justos resplandecerão como o sol, no reino de meu Pai..."(Mateus 13:43)

Clavio J. Jacinto

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