sábado, 24 de novembro de 2018

Pequenos Martírios de Cada Dia





Cada dia que vivemos surgem oportunidades diversas de fazer algo para o Senhor. Há duas formas de vivermos a vida diária, a primeira é comum a todos os homens. Busca de satisfação egoísta para alcançar a felicidade que supostamente vem através das coisas passageiras e muitas vezes fúteis. A segunda é buscar viver cada momento de forma objetiva para a glória de Deus.  A plenitude da vida cristã não é a satisfação que brota no nosso coração, mas da satisfação que procede de Cristo mediante o que vivemos aqui nesse mundo. Agora me deixe dizer, que a vida cristã autentica, aquela que satisfaz ao Senhor é feita de pequenos martírios. Devemos sim trilhar o caminho em que possamos nos apresentar como sacrifício vivo perante o Senhor. Isso requer da nossa parte muitas renuncias, porque o que caracteriza um sacrifício é a renuncia. Bendizer ao Senhor nos momentos de aflições e dificuldades, orar e amar aqueles que nos odeiam,  perdoar os que nos ofendem são formas de martírios, pois o nosso ego vai para a cruz através dessas atitudes. O abandono dos desejos carnais escondidos no coração, o propósito da consagração, em que devemos renunciar aos prazeres da vida e os  “manjares do rei”, as vezes a vida de santidade requer um abandono das coisas que não são verdadeiras em si mesmas, mas servem de empecilhos no relacionamento com Deus. Concluir tarefas árduas dedicar-se ao evangelismo, ainda que isso seja algo pouco agradável em certas situações, refrear o consumismo egoísta, trocar o lazer por horas de oração, negar-se a si mesmo através da humildade e na vida simples, dedicar-se a ajudar o próximo compartilhar o pão com os famintos, assistir alguém no leito de enfermidade, compartilhar a fé com mendigos seguido de boas ações. Tudo isso requer tempo e sacrifício pessoal  e até perdas materiais. Mas são formas de sacrifícios, pequenos martírios. Poderia prosseguir, pois também deveríamos procede de modo a não buscar aplausos e reconhecimentos públicos, mas muitas vezes permanecer no secreto do anonimato, porque Cristo muitas vezes não somente ensinou isso mas também agiu em conformidade a esse padrão de espiritualidade. Lembre-se que Cristo veio em forma de servo, e foi servo diante de todos os homens. O exemplo de Cristo deve ser o nosso padrão de espiritualidade. Agir de maneira como Jesus agiu e pensar na sua obediência é a forma correta de seguirmos a fé com os passos firmes na verdade do evangelho (II Corintios 10:5) Creio que uma das tarefas, ou melhor, a missão suprema do cristão é chegar a medida da estatura completa de Cristo, e isso é viver uma vida cuja ações correspondam a essa marca distinta: sacrifícios vivos pela morte constante de tudo aquilo que moralmente e espiritualmente não corresponde ao caráter de Cristo o Senhor e Salvador. Prosseguindo de essa maneira poderemos alcançar níveis mais elevados de espiritualidade para que a nossa imagem possa estar conformada a imagem de Cristo, pois essa é de fato a vontade de Deus.

Clavio J. Jacinto

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