quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Não Amar o Mundo


 Uma das passagens mais radicais das escrituras é Tiago 4;4, quando o assunto é o alvo do nosso amor. Desde que vivemos pela fé, nós cristãos não podemos ser cativados por belezas perecíveis, como o mundo nos tenta oferecer. é lógico, que isso é uma força que luta constantemente contra nós. Se o mundo conseguir ganhar o coração de um cristãos, então tudo mais nele será conquistado. Podemos dizer que ao amar o mundo, o cristão causa um naufrágio em sua própria espiritualidade. 
 O amor sempre nos conduz para onde nosso coração deseja, e se amamos o mundo, desejamos ele. Queremos fazer uma reconciliação, mundo e fé, achamos que isso pode ser compatível com uma verdadeira santidade. Que erro terrível!
 Muitos insistem nessa visão, queremos ser amigos de Deus, mas não desejamos abandonar completamente o mundo, e para fazer com que tudo fique mais disfarçado, então se usa de subterfúgios sutis, assim a fama pode ser trocada por exito ministerial, e titulo eclesiástico pode ser o sustento do nosso orgulho venenoso. Você consegue ver essa mescla hoje em dia na cristandade. Alem disso, o luxo, o glamour e o materialismo parecem ser marcas distintas impregnadas na igreja atual. Outrora, a igreja tinha seus mártires e os cristãos recebiam um confronto direto do mundo, porque o mundo via o estilo de vida do cristão, e isso denunciava seu egoismo hediondo, seu orgulho satânico e sua rebeldia diabólica. Hoje, porém, o que vimos senão uma igreja que abraça o mundo, como ambos, igreja e mundo andassem numa mesma direção.
 É hora de despertamos dessa letargia, confrontar nossa fé e nosso estilo de vida. Ver que sentimentos nutrimos pelo sistema mundano, rever nossos conceitos e ficar do lado de Cristo, aquele que foi morto pelo mundo, foi perseguido e rejeitado pelo mundo. Se estivermos do lado de Cristo, com certeza, não estaremos nutrindo qualquer tipo de paixão pelo mundo. No dizer de Pedro, somos peregrinos, estamos de passagem e o mundo passa com todos seus pecados e com toda a sua rebelião, seus atrativos são engôdos, e jamais podemos ficar cativados por seus ardis.

Clavio J. Jacinto


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