Em luto e pranto com a suave chuva
Chora a mãe na noite sem estrelas
A face das nuvens também derramam lagrimas
Na beira da casa, as gotas em tantas ânsias
Eu vejo as dores de muitos corações partidos
Em um momento no tempo, a fotografia
Um sorriso inocente é o véu da alma
Nas flores da pureza, repousa uma boneca
Um pai que chora e os amigos lamentam
Como o vento que sopra a calamidade
Em augusto risos do passado
A imagem que fez recordar as feridas da vida
Tudo passa, e com os anos
A própria vida passa de um lado a outro
Como o adorno de natal, nas noites de verão
Em voz triunfante o silencio declama
A lição do amor em face de anjo
Viveu em pureza como as neves celestiais
Com coração mais transparente do que o diamante
Estou seguro dessa visão
Vou embora. a noite é uma espada afiada
Que tenta matar a alma no sono
Adormeço nas montanhas dos meus pensamentos
Como um pássaro atroz, na imensidão
Que mergulha na dor alheia, sem romper lagrimas.
Clavio J. Jacinto
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