sexta-feira, 21 de julho de 2017

Engano e Discernimento

Certa vez li uma frase interessante de James Gibeens, que era mais ou menos assim “Como tudo aquilo que é valioso, a verdade também é falsificada”. Isso é um fato, principalmente quando o assunto é dons, espiritualidade e cristianismo. Jesus fez sérias advertências sobre falsificação espiritual e repreendeu severamente a hipocrisia dos religiosos de sua época. Sem duvida a questão central do engano, é que se reveste de algo que não é para confundir quem não tem discernimento. Assim vimos como Paulo adverte que o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz e seus ministros em ministros de justiça (II Coríntios 11:14) Tudo pode ser imitado, inclusive a fé cristã, até mesmo a santidade pode ser falsificada. Thomas Brooks escreveu certa vez: “A santidade falsa é tão parecida com a verdadeira, que sem os raios divinos que no guiem, seremos facilmente enganados por nós mesmos”. Sempre costumo avaliar as coisas na esfera espiritual, todo cuidado é pouco. Aquilo que distancia o cristão da obra da Cruz e o Cristo verdadeiro,  tudo aquilo que promove o enfraquecimento de uma doutrina central, que obscurece aquilo que é lógico, que causa desordem, confusão e nos afasta das verdades fundamentais da fé cristã e nos aproxima daquilo que a bíblia condena, deve ser rejeitado. Outro fator que determina a validade dessas coisas pode ser medido como o homem reage perante isso. Tudo o que acende o amor pelo próprio ego, Não provem do altar de Deus.  O engano religioso e místico é capaz de enganar um coração, aliciando a natureza carnal com experiências agradáveis.

Clavio J. Jacinto

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