quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

A MORTE ESPIRITUAL DISFARÇADA DE AVIVAMENTO



Sardes era uma igreja com um diagnostico hipócrita: a maioria de seus integrantes tinham nome de vivos, mas eram mortos.(Veja Apocalipse 3: a 6)  Aqui está uma condição espiritual terrível. Tinham atividades litúrgicas e um nome épico:  avivados, porém estavam sofrendo de uma necrose aguda. É verdade que havia um restante, ainda vivendo a fé, mas a maioria só tinha nome mesmo. As ações não estavam de acordo com o nome, a condição era mórbida, estavam mortos. Cristo conta os verdadeiros cristãos lá em Sardes: poucos (Apocalipse 3:4). A veste da maioria estava comprometida, havia um entorpecimento no coração deles, a vinda de Cristo seria uma surpresa, Ele viria como um ladrão. A farsa caiu diante dos olhos do Senhor. Não adianta ter atividades, ter musica bonita, ter pregadores profissionais, ter programas religiosos, uma agenda lotada, corais, pregadores de renome, templos bonitos, e todos os acessórios religiosos necessários para confeccionar uma capa Da falsa aparência religiosa.  Uma luz espiritual pode produzir um espetáculo arrebatador, mas a sua fonte pode ser sinistra (II Coríntios 11:14). A questão é vida. Vida que vem pela comunhão e pela santificação através das verdades do evangelho, vida que vem pela sã doutrina, pois que heresias de destruição produzem morte. Vida pelo não conformismo com o mundo, pois o presente século é mal. A atividade apaixonada de muitos israelitas, frente a um bezerro de ouro, mostra que tudo pode estar bem, muito louvor, alegria, êxtases, ouro, prosperidade, liturgias requintadas, comunhão entre pessoas, danças, teatros, unidade de propósito, interação religiosa de primeira qualidade, porém a morte está atrás do cenário. Você olha para a igreja moderna, seus súditos são a maioria, gente morta. Quando você encontra uma grande quantidade de adeptos do “não julgueis” você encontra mortos espirituais. Cristo e as igrejas do novo testamento não pouparam julgamentos e desmascaram os falsos apóstolos e falsos profetas, os mortos espirituais não desejam que a festa se acabe. Há fogo no buril, coloquem mais ouro que sairá mais bezerros, e a festa se prolonga, com espetáculos de heresias que brilham aos olhos dos que desejam a unidade em sacrifício da verdade. A religião do prazer vicia, é tóxica, entorpecente, a falsa religião produz um vicio mortal, mata as pessoas no prazer e nas delicias de êxtases, as volúpias do amor ao ego. A festa é linda, é um perpetuo finados, onde os mortos dançam a luz de velas, que espetáculo! Tens nome de que vives, mas estás morto. Que situação pode chegar uma geração! A igreja de Sardes era uma necrópole religiosa, e a ironia da situação é que eles pensavam que estava  tudo bem,  se considerava, avivados, mas eram tão mortos espiritual quanto o exercito de ossos  da visão de Ezequiel.

Clavio J. Jacinto



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