sexta-feira, 29 de julho de 2016

Tragam as Melhores Vestes



Lucas 15:22 e 23

Na parábola do filho prodigo encontramos algo interessante, no momento da reconciliação. O prodigo resolve voltar para casa, e quando acontece a reconciliação com seu pai, há um momento crucial em que o filho ganha roupas melhores. Pois bem, sabemos que a saída e o desvio daquele filho, conduziu sua alma por caminhos mundanos. Ele com certeza comprou roupas apropriadas para seu novo ambiente, e com o passar do tempo, essas roupas se desgastaram, quando ele voltou, usava trapos.

Eram roupas desqualificadas para a festa e para o ambiente da reconciliação, primeiro ele veste as melhores roupas, e depois entra no banquete e na casa do pai.

Isso nos dá uma lição muito profunda, uma vez que a questão das vestes tem sido um tema muito negligenciado hoje, e a sensualidade e o erotismo tenha predominado com tanta força nos santuários de adoração. Seria interessante aprendermos algo sobre isso.

Primeiro: descobrimos que a o pai da a melhor roupa, não uma roupa qualquer. Aqui não é um caso de glamour e luxo, mas de decência e respeito. Afinal de contas, era exatamente assim, toda a postura dos judeus. A troca de roupa seria roupas desqualificadas por roupas corretas. O que seriam então roupas melhores? prosseguiremos:  

Segundo: Seriam roupas que cobriam o corpo e não roupas que revelariam as partes sensuais do corpo. Desde o princípio, com A dão e Eva, foi assim. Quando Deus confeccionou uma túnica, foi para cobrir o corpo de ambos, Eles estavam com roupas improprias, semi-nus, mas Deus os cobriu totalmente. Aqui não vemos uma questão de usos e costumes, mas de princípio moral e espiritual.

Terceiro: Roupas que identificariam o prodigo como um homem restaurado, portanto vestes santas, e não profanas. O que ele vestia lá no mundo identificava a sua natureza rebelde. Eram roupas profanas, mundanas, que denunciavam a sua verdadeira condição espiritual. Quando uma pessoa replica contra a modéstia e o pudor, quando rejeita vestir-se de forma santa, isso apenas denuncia o seu estado interior. 

Quarto: Roupas que revelavam sua separação da condição em que se encontrava. Agora não era mais um prodigo. Mudou o modo de vestir. Não mais era sensual, não mais era improprio, não mais era erótico. Mas com decência e pudor.  O velho estilo de vida morreu, um homem restaurado estava ali. e essa restauração abrange todas as áreas da sua vida.

Quinto: Roupas de homem salvo e não perdido. quando estava fora da casa do pai, seu estilo era outro. O ambiente o forçava a isso, porem agora tem um retorno, e então é preciso que suas vestes também sejam restauradas. Essa seria uma identificação exterior, de que agora se vestia como o filho e não como um mendigo.

Sexto: Roupas nobre e não trapos.  A moda mundana sempre promove a sensualidade, nossa sociedade é em parte uma sociedade semi-pornográfica, observe os meios de comunicação, novelas e filmes seculares, observe os ambientes de banho publico. Esses são os caminhos que o prodigo andou. Mas quando ele retorna para casa, suas vestes mundanas, seus trapos são substituídos por roupas dignas e nobres.

Setimo: a cultura da casa do pai era um ambiente completamente oposto a cultura mundana do convívio daquele homem outrora desviado. Ele voltou, mas na sua entrada para uma vida de comunhão com seu pai, teria que deixar fora o estilo decadente em que teve que se submeter por causa da sua condição de desviado. Como você tem se vestido? suas roupas são santas ou mundanas, modestas ou sensuais. O que você veste denuncia para onde você está indo.

Leia Timoteo 2:9 e Apocalipse 16;15

Clavio J. Jacinto

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Footer Left Content