Em mim, morada fizeste
Templo, santuario intimo, lugar interno
Jardim bendito, do meu pobre
coração
És Cristo, meu centro, minha matriz da vida
Neste meu pantano,um
coração duro
A cruz cruel revolveu sulcos silenciosamente
Lirios celestes, neles crescem e perfumes
Semeadura de
primavera da ventura eterna
Oh! Vem, doce mestre Salvador
Dentro de mim, fazer
perene habitação
Onde os frutos sacros
da videira verdadeira
Amadurecem no intimo da santa aurora
Em mim morada fizeste
Bom mestre e eterno, precioso redentor
No meu santuario vivo no coração interno
Uma cruz cravada, que aniquila meu eu
Nessa minha alma de noites sem estrelas
Nesse espirito frio, vieste com o fogo
aquecer
Acendestes candeias, derramastes incensos
O teu amor, a tua sempiterna ternura
Oh! Vem, doce cordeiro imaculado
Com a tua glória, ao meu santuario do coração
Abraça minhas magoas, apaga minhas vergonhas
Não sou merecedor de tuas singelas graças
Vem verbo de Deus, com
teu perdão
Habitar nessa alma atroz e tão fraca
oh! Transforma a minha vida, aniquila minhas trevas
Faz de meu coração, cidade sagrada de ditosa luz
Clavio J. Jacinto
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