terça-feira, 1 de agosto de 2017

Eficiência, Suficiência e Inerrância das Escrituras.

O autor aos hebreus testificou que a palavra de Deus é viva e eficaz (Hebreus 4:12) de modo comum qualquer grupo cristão concorda com esse fato: a eficiência das escrituras. Pelo menos de modo confessional. Mas há sempre problemas no confessionalismo.  O simples confessar algo correto, não significa que na pratica está agindo correto. A confissão pode artificial, para esconder uma realidade oculta nas ações. Cristo entendeu muito bem o sistema religioso da sua época, e faz uma grave denuncia: “esse povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim”(Mateus 15:8) isso também é atribuída de forma clara aos próprios demônios. (Veja Tiago 2:19) e então citamos novamente Cristo que afirma “Nem todo aquele que diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus”(Mateus 7:21). Se levarmos em contas esses princípios bíblicos, muita gente está vivendo uma decepção religiosa, um engano. O simples confessar e o cumprir uma agenda religiosa, dá garantias espirituais para um homem. O que ele pode estar vivenciando muitas vezes esta muito distante do cristianismo bíblico, embora a todo o tempo, tenha que dispor a persuadir a si mesmo que possui a verdade na sua essência.  A fé cristã, não é compatível ao caminho das ambiguidades.  Muitos sonham com um cristianismo assim, mas isso é impossível. A fé cristã não somente é exclusivista por causa de certo as doutrinas que defende, como a salvação somente por e através de Cristo, não por obras mas pela fé e pela graça, e isso de forma eficiente, perfeita e suficiente em Cristo e nada mais, e pelos absolutos que a palavra de Deus apresenta, em forma de  ensinos , conceitos e princípios. Eu sei que isso traz complicações num mundo pluralista que jaz no maligno. Mas isso é uma realidade inegável. Dentro da fé cristã autentica não existe espaço para incluirmos outra pessoa que seja responsável pelo destino eterno de cada alma. Desse modo,  mesmo no caminho da verdade propor um ecumenismo ou diversidade na unidade no que diz respeito aos fundamentos da fé cristã é um blefe, uma falácia do sentimento e das boas intenções. Hoje, milhões de pessoas que se dizem cristãos, por sua conduta antibiblica estão pelo menos fazendo três coisas que promovem a apostasia e conduzem as almas para a perdição. Primeiro: Estão removendo a bíblia da sua posição de autoridade. Segundo: Estão removendo Cristo da sua soberania redentora. Terceiro Estão removendo o papel do Consolador da missão de iluminar e revelar todo o conselho e todos os juízos de Deus contidos nas Sagradas Escrituras. O que muitos fazem, travestidos com uma capa cristã. É usar os termos bíblicos para dar apoio a doutrinas e revelações não bíblicas.  Se a bíblia for removida do seu lugar de eficiência, suficiência e inerrância, o que sobra ?senão um oceano de ambigüidades e subjetividades?  Quando a bíblia não é mais suficiente, então como fica a verdade? Os absolutos caem por terra.  As contradições aparecem, cada uma com a versão mais sofisticada de ser a ultima verdade, mas elas contradizem a si mesmas, e depois contradizem as Escrituras, e o que promove senão a confusão generalizada? Revelações extrabiblicas ou doutrinas construídas encima de experiências produzem esse tipo de confusão! Ao abraçar o pragmatismo, a cristandade  declarou a sua falência espiritual. Mas o problema não para ai, porque embora tenhamos tantas coisas para aprender na bíblia e com seus santos ensinos, Há uma indisposição aguda de ver as Escrituras como única autoridade eficiente e suficiente, de fé e pratica. Precisamos de um complemento, por isso a igreja emergente anda desesperada atrás do misticismo. O que existe na verdade é uma falsa fé sendo promovida, uma falsa fé que precisa levar o cristão a sentir alguma coisa ou ver alguma coisa para crer. Lemos em II Timóteo que a Palavra de Deus é útil, para ensinar, para repreender, para corrigir e para instruir o homem em justiça. (II Timóteo 3:16 e 17)A perfeição da fé não vem de outra forma, as Escrituras são suficientes em si mesma, e o andar do cristão não deve ser estabelecido por sentimentos mas por confiança, confiança em Deus de modo incondicional, e não podemos confiar incondicionalmente em Deus sem confiarmos na suficiência das escrituras. Mas não é somente isso, pois a cristandade atual está removendo o verdadeiro Cristo, o Verbo Eterno que se faz carne (João 1:1) da sua posição exclusiva de suficiente salvador, e estão promovendo a salvação por outro cristo e outros caminhos.  Cristo está acima de qualquer instituição humana, está acima de qualquer religião, está acima de qualquer denominação. Mas Cristo está também acima de todos os tronos e potestades, ressuscitou e está entronizado a direita do Deus Todo Poderoso. Ele não é um dócil ser tolerante e efeminado como muitos  querem apresentá-lo hoje de forma tão vulgar. Ele é o Rei dos reis e Senhor dos Senhores. Não é um personagem histórico apenas,  é o  soberano da história e  mantenedor de todos os acontecimentos (Veja Hebreus 1:1 a 3) Jesus é o Caminho a Verdade e a Vida, e as coisas se congreguem para o Centro da história universal  e espiritual, que é Ele mesmo o Cristo Senhor, Redentor e Salvador (Efésios 1:10). Hoje muitos que se dizem cristãos, querem tirar essa soberania dEle e colocar encima de outra pessoa, ou instituição o que é um erro. O ecumenismo é um erro grave, sejamos sinceros e coerentes,  Cristo é salvador exclusivo, absolutamente soberano em questões de salvação. Por ultimo, ainda desejo ressaltar que também muitos  querem remover a soberania do Espírito Santo. Ele é Senhor, não um coadjuvante nos espetáculos religiosos, não um promotor de coisas bizarras, não  a força que acende os holofotes dos shows em que pregadores e cantores artistas encenam seus teatros para receberem aplausos e fama de uma cristandade enferma. É triste que isso seja real em nossos dias.  Faz-se necessário uma voz de protesto. E declaro enfaticamente sem medo de errar, que Cristo é soberano, a palavra de Deus é suficiente e eficiente e o Espírito Santo é a terceira pessoa do Deus único que precisa ser respeitado da mais reverente possível.


Clavio J. Jacinto

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