quinta-feira, 14 de setembro de 2017
FLAGRUM
Um eco na carne santa
Um rasgo na alma pura
A dor que dilacera o corpo
O vil terror dos meus pecados
Um açoite que devora a doçura
Uma trincheira aberta no coração
A agonia das feridas abertas
A Fome de meus pecados vorazes
Um atrito na face inocente
O acido de todas as tribulações
A matriz de todas pérfidas aflições
Meus indignos pecados
O flagrum rasga os lamentos
Gemidos afogados num oceano
As mãos eram dos carrascos
Mas o crime eram os meus pecados
Clavio J. Jacinto
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