quinta-feira, 1 de março de 2018

O DESABROCHAR DOS ESPINHOS E A LIDERANÇA CRISTÃ




“Sofre as aflições”(II Timóteo 2:2) “Apto para ensinar,  sofredor”(II Timóteo 2:24) O sofrimento é a marca distintiva do um obreiro do Senhor. É  cômico como vimos tanta gente com sede de poder, querendo saciar seu ego com febre, através do porte de um titulo espiritual e eclesiástico. Essas nuvens que pairam no coração dessas almas insalubres, são enfermas. O teste a autentica chamada vocacional é a dor, o despojamento, e a solidão. Se há sucesso, fama e aplausos, algo está errado. Deixem que Moises fale por nós. Tão intensa foi a pressão que sofreu que o homem da mansidão fere a  rocha por causa dos corações robustecidos pela rebelião. Deixe que Cristo, mestre dos mestres, Senhor dos Senhores, fale por nós. Suas mãos santas amenizavam as feridas alheias, suas palavras eram bálsamos para a alma enferma, mas a retribuição humana é a cruz, a ofensa, o desprezo, a zombaria. Esse caminho. O caminho dos verdadeiros lideres espirituais, já está consagrado pela dor, já está selado pelo sofrimento agudo, ninguém pode mudar isso. Você pode ter um desejo sincero de ter um titulo, pois deseja ser visto por todos, amados por todos, compreendido por todos, mas então só quando alguém vira as costas para a moral de Cristo é capaz de transformar sua função num circo de prazeres, os holofotes do orgulho não iluminam senão as lamas que amam os primeiros lugares e as glórias mundanas.  Os verdadeiros lideres ganham o premio das pedradas que os falsos merecem, ganha as ofensas e os insultos dos erros que não cometeu. Os malignos cães mancham a reputação dos santos, e os cegos colocam os dois no mesmo nível. Mas a liderança espiritual é pautada na dor solitária de alguém que faz e não é reconhecido.  Olhe para Paulo, ele é um bom exemplo, considerou tudo como escoria, para ganhar a Cristo, viu a morte como lucro, foi seu coração salgado no fogo da dor dos naufrágios, nos chicotes que abriram trincheiras em suas costas, e então pelo bem da humanidade endemoninhada, ele vai cantar nas trevas de um presídio a meia noite com um raro companheiro de dor: Silas.  Isso é liderança bíblica. No baluarte do caminho da revelação messiânica está João Batista. Aprendamos com ele, a verdade era inegociável, mesmo nos ambientes políticos onde tantos falsos líderes se vendem por um punhado de lentilhas, ele perde a cabeça, mas não perde a sua alma, já os falsos lideres perdem a cabeça e vendem a alma em troca de uma sopa de prazeres. Eu tenho visto, repetida vezes como  a maior parte dos portadores de cargos  eclesiásticos tornam-se em semi-deuses, é verdade que Nabucodonosor ergueu uma estatua no campo de Dura, mas é mais verdadeiro ainda o fato de que os lideres modernos erguem o próprio eu como ídolo, dentro do próprio coração duro. É lamentável, que o homem apto e sofredor, que deseja proclamar o evangelho e servir o próximo, tenham caído numa arrogância tão enfermiça. E eu titular de cargo eclesiástico, apenas navegando no mar fugidio do anonimato, na alegria de ser nada diante dos homens, com a esperança de que CRISTO seja tudo pra mim.

CLAVIO J. JACINTO

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