segunda-feira, 26 de março de 2018

SOBREVIVENDO A APOSTASIA

SOBREVIVENDO A APOSTASIA

Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina (II Timoteo 4:3) Dias difíceis são caracterizados por um aumento de impiedade e muita gente professando uma religião que nega o poder e a eficácia da piedade. O movimento evangélico moderno leva um sinal distinto de outras gerações: está fora de orbita. O que funciona é o fator que determina o mover da religião apostata. A nova espiritualidade deve gravitar dentro da esfera da satisfação humanista, é necessário que o homem esteja satisfeito e que tenha felicidade imediata e experiências prazerosas espontâneas, então há um novo eco encantador, como aqueles fogos de artifícios, que em direção ao céu, explodem, derramando luzes coloridos e depois morrem no silencio do mar da escuridão noturna. Há muita gente vivendo uma religião assim. Um evangelho que não transforma o caráter e não produz santos radicais, é digno da mais nobre desconfiança. Mas a satisfação hedonista, o culto ao prazer, o altar do glamour religioso cega as pessoas, e é difícil quebrar o encantamento. Então temos as igrejas fora de orbita, cujo centro deveria ser Cristo e somente ele, mas o homem toma o seu lugar. Há uma produção em serie de pequenos cristos usurpadores, que gostam de serem idolatrados e se acham dignos da veneração do povo. Eles se consideram os “ungidos intocáveis” em seus discursos celebram a infabilidade pessoal, regado ao discurso falacioso “Ad Baculum”. É uma lastima. Em nosso meio há tantos escândalos, produzidos por essa religião superficial. Meso assim o espetáculo não para, ela é muito atraente, o “fast food” religioso tem novidades e superstições revestidas de um dourado muito atrativo, é o teatro e seus dançarinos, os contos exóticos destilados nos testemunhos surrealistas, as musicas em formas de mantras ou com batidas de efeitos psicodélicos, a lavagem cerebral embutida no discurso persuasivo, nos ambientes carregados de emocionalismo, o discurso supra-humanista, e os prazeres carnais embalados com um rotulo de “bênçãos carismáticas” aliás em terra de ego exaltado, cada coração torna-se um império de materialismo existencialista. O que muitos não entendem é que ao divorciar-se da sã doutrina, a única alternativa restante é prostituir-se com a apostasia, e por mais abominável que seja os ingredientes da apostasia, elas conseguem dar um imediato prazer as suas vitimas. O Senhor porém olha para os que querem andar na contramão do mundo, que não vendem a santidade e a obediência por um prato de sopa de lentilhas de conveniências pessoais. Os gibeonitas vieram até Josué com pão bolorento, mas o remanescente busca o maná escondido, o profeta velho disse ao homem de Deus que recebeu mensagem de anjos, mas a Palavra de Deus era mais importante, deveria ser obedecida. Judas tinha as riquezas insondáveis de Cristo, mas sua paixão era pelas riquezas desse mundo, Demas se apartou da verdade do evangelho, porque seu coração queria servir-se das iguarias do presente século, os amigos de Daniel sabiam que dentro do fogo da perseguição com Cristo era melhor do que seguir o ecumenismo e a religião popular da maioria. Muito mais do que um preço. Seguir Cristo de verdade tem um custo, o negar-se a si mesmo e negar a egolatria desse sistema religioso falido.

(Clavio J. Jacinto)

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