quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Confrontos




A fé cristã sempre estará posicionada á frente de confrontos em nosso mundo, isso parece não ser uma verdade bem aceita hoje em dia. (Romanos 12;1 e 2)Muitas vezes a seriedade da fé cristã foi substituída pela religião do prazer e da diversão.(II Timoteo 3:1 a 9) A visão de muitos lideres é desenvolver uma religião que induza as pessoas aos bons sentimentos, pautada pelo amor, não o amor á verdade, mas o amor aos prazeres e a tolerância. Assim nasce o germe da religião mundial, essas aspirações já foram regadas pelo espiritualismo, promovidas pelo ecumenismo e agora temos outras vozes que aderem a grande lema á unidade pelo preço da paz ao invés da separação por causa do compromisso pela verdade. Essa é a mentalidade de grande parte dos religiosos que levantam o estandarte do cristianismo, apenas como meio de identificação social, pois não há nesse fenômeno, qualquer indicio de realidades espirituais evangélicas. O cristianismo bíblico é uma religião exclusivista, isso pode soar um tanto antiquado e radical para nossos dias, mas a menos que alegorizemos tudo no Novo Testamento, não chegaremos a uma conclusão fundamental de que a Salvação só existe através de Cristo.(Joao 14:6 Atos 4:12 etc) O Novo Testamento apresenta um só Salvador e apresenta as características pessoais e singulares de Cristo, para que ninguém se engane com tantos falsos cristos que o mundo apresenta para substituir o verdadeiro na tentativa de amenizar os critérios do caminho estreito. Todavia se faz plausível admitir que a verdade cristã é uma mensagem de confronto ao homem caído e a sociedade perversa. A grande mensagem do evangelho é o amor, mas não o amor que tolera o pecado e aceita o erro. Há dois exemplos clássicos no Novo Testamento sobre a questão de viver a fé sem compactuar com o erro, a primeira é João Batista e o outro é Estevão. Batista confrontou o pecado desde a sua raiz e opôs-se com tenacidade ao erro que prevalecia, isso lhe custou a vida mas lhe preservou a honra de ser verdadeiro profeta. Ele poderia ser poupado, poderia continuar sendo um profeta para sua geração, mas diante da verdade do evangelho, ou o homem sacrifica o profeta para não deixar de amar o pecado, ou abandona o pecado para continuar ouvindo o profeta., da mesma forma Estevão pregou a verdade e não obteve aplausos, senão pedradas. a A pregação de Estevão confrontou uma geração de religiosos amparados pela superficialidade do formalismo. Crenças supérfluas não suportam verdades profundas, o coração que ama o engano, precisa desenvolver um sentimento antagônico pela verdade. Ouvir Estevão, foi sentir o poder da evidencia que desmascara a fina mascara do engano que precisa sustentar todo o cenário do erro religioso de seus algozes.  A  direção espiritual do verdadeiro cristão não pode ser sustentada pelo subjetivismo, deve a fé cristã genuína estar sustentada pela suficiência das Escrituras e o intelecto deve estar completamente submetido a obediência ao Livro Sagrado. Em meio ao relativismo moral que conduz a sociedade a obscuridade, o homem de Deus precisa estar ancorado pela palavra de Deus, de outra forma será conduzido fatalmente pelos ventos de conveniências que ela a sociedade ao naufrágio moral. Ao proclamar e defender a Palavra inspirada, o homem de Deus não espera aplausos das multidões, mas espera que alguns homens dobrem o joelho perante as verdades objetivas do evangelho. Quero apenas deixar claro algo inevitável no final desse artigo, não há posição neutra na vida cristã, a corrida consiste em fugir das paixões mundanas e do erro espiritual e correr com paciência a carreira proposta, alcançando sempre a justiça do evangelho, e a desaprovação do mundo relativista.

Clavio J. Jacinto

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