domingo, 29 de dezembro de 2024

Pensamentos que Edificam Nossa Vida



Extraído do legado espiritual de C. J. Jacinto

 

Um cristão médio é criterioso, ele deseja o mais excelente trigo espiritual dos celeiros do Senhor e isso encontrado em abundância na Palavra de Deus.

 

Religiosos gostam de sermões anestésicos pois desejam permanecer na condição de mortos espirituais, cristãos genuínos gostam de sermões que despertam para viverem o evangelho

 

Sempre que o Evangelho é pregado com fidelidade perante a sociedade corrompida, duas coisas acontecem, a primeira é que alguns pecadores irão se converter e a outra é que a maioria estará contra o pregador

 

Somente um coração que esteja totalmente entregue ao amor à Deus, pode desejar viver em continua oração e comunhão com Ele.

 

As doutrinas fundamentais da fé cristã atuam como muros protetores e fortalezas espirituais contra a onda avassaladora de engano que predomina em nossos dias (Veja I Timóteo 4:1)

 

Precisamos entender que um relacionamento correto com o senhor e uma comunhão permanente com Ele, enobrece a alma e firma nossos pensamentos nas verdades espirituais mais elevadas.

 

O pensamento é algo do âmbito espiritual que deve ser protegido de agentes demoníacos assim como o corpo deve ser protegido de agentes patógenos

 

O pensamento livre nada mais é do que pensar por si mesmo sem as referenciais necessárias estabelecidas por Deus para um intelecto seguro e firme, o resultado disso é catastrófico, pois impele o intelecto para a rebelião e concede espaço para a influencia demoníaca.

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Permitido o uso desde que seja citada a fonte e o autor

 

O Perigo dos Pensamentos Inconstantes

O Perigo dos Pensamentos Inconstantes

 

C. J. Jacinto

 

O cuidado do mundo dos pensamentos é uma das áreas mais negligenciadas em nossos dias, e é por isso mesmo que estamos vivendo em um mundo tão perturbado por deformações espirituais e ambiguidades que empurram as pessoas para o abismo do relativismo moral que é tão evidente em nossa sociedade.

 

Em II Coríntios 10:5, Paulo ensina que devemos levar todo o nosso entendimento (Grego Noema) à obediência a Cristo. Trata-se de um imperativo, uma regra fundamental de guerra espiritual. O próprio contexto fala acerca de sofismas e as armas espirituais de combate.  A versão corrigida e Fiel traduz o substantivo neutro Noema, para entendimento, outras versões traduzem como “pensamento”.  Entendo que o entendimento significa a forma como a nossa percepção mental e seus mecanismos atuam, formando nossas convicções e a vida intelectual. Isso inclui o pensamento, a maneira como entendemos e raciocinamos. Nosso pensamento deve estar fixo, cativo a Cristo, deve ser firme, estar sob uma autoridade. Não estar cativo à obediência de Cristo pode explicar muitas coisas no conflito de âmbito espiritual dentro da nossa mente.  Um dos pecados mais graves dos homens nos dias de Noé era que a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente (Gênesis 6:5). Pensamentos não fixos no Senhor, sem a influência do Espírito Santo, vagam e se perdem num mundo de confusão e engano. Por esse motivo, encontramos perdidos e falsos cristãos em situações terríveis. Tiago adverte: “O homem de ânimo dobre é inconstante em todos os seus caminhos” (Tiago 1:5). Animo dobre no grego é “Dipsuchos” e significa “ter duas mentes ou dois pensamentos vacilantes.” Esse adjetivo só ocorre no livro de Tiago e é novamente usado por ele em 4:8: “Chegai-vos a Deus, e Ele se chegará a vós.” Limpai as mãos, pecadores, e, vós de duplo ânimo, purificai os corações”.  O duplo ânimo aqui é o também é “dipsuchos”. Satanás faz grande vantagem em corações vacilantes, é uma marca de um homem condenado, de uma civilização frouxa, de coração superficial, de mente que oscila entre verdade e erro, entre realidades e ilusões, entre o divino e o demoníaco. A maneira como nossa sociedade atual vive, com certeza, pode ser vista como de pensamento oscilante, superficial, e a cristandade caiu nessa armadilha. Cada vez mais notamos os cristãos modernos oscilando entre o espiritual e o carnal, entre o santo e o profano, entre a luz e as trevas. Isso ocorre por falta de convicções, um coração não disposto a crer e viver as verdades do Evangelho, mas ficar “voando” entre o ambiente sagrado e o profano, não há firmeza, apenas uma confissão superficial que flutua entre as trevas e a luz da graça  de Deus. A duplicidade produz uma falsa identidade, a carência de convicções firmes e de um coração totalmente rendido a Cristo é um desastre espiritual com consequências devastadoras. Se Cristo não é Senhor de nossos pensamentos, se não estamos levando nosso coração e todo o universo intelectual dele para dentro de Cristo, ficaremos oscilando e flutuando sobre um mundo que jaz no maligno, e satanás terá vantagem sobre nós. Temos um caso de pensamento fora da autoridade de Cristo, um coração que não é servo do Senhor. Ananias e Safira (Atos 5:1 a 11) ambos eram de pensamento duplo. A oscilação entre dar todo o valor como foi prometido e reter parte dele para quebrar o acordo é um caso típico de pensamento fraco, oscilante e o resultado foi a inconstância ao invés da firmeza de propósito. Notamos duas ações gravíssimas no texto, primeiro a ação de Satanás, diz Lucas que o tentador encheu o coração de Ananias de intenções malignas e depois agiu induzindo-o  a mentir contra o Espírito Santo.  Entendemos nessa descrição em Atos, através do ocorrido, que satanás vai tirar vantagem do coração oscilante que produz pensamentos duplos, que não é firme em seus propósitos e não está debaixo da autoridade do Senhor Jesus. Este não é um assunto que deve ser visto de forma superficial, é algo sério. Satanás e os demônios buscam “caçar” pensamentos vagos e corações enfraquecidos pelos valores reduzidos provocados pela falta de convicções e firmeza espiritual.  Nosso mundo intelectual não deve estar fora do senhorio de Cristo, satanás não pode encontrar pensamentos fracos e inconstantes nos homens, se ele encontrar, terá grande vantagem em destruir a fé e a própria vida do homem (Creio que aqui temos uma causa que explica muitos suicídios). É-nos dito que devemos guardar nossos pensamentos até o fim (Provérbios 29:11), devemos fortalecer e armar nossos pensamentos com a sã doutrina, com a Palavra de Deus, chamando Cristo aos nossos corações e tendo comunhão permanente com Ele (I Pedro 4:1). O pensamento livre nada mais é do que pensar por si mesmo sem as referenciais necessárias estabelecidas por Deus para um intelecto seguro e firme, o resultado disso é catastrófico, pois impele o intelecto para a rebelião e concede espaço para a influência demoníaca. Ora, vimos que um homem com convicções fortes e certezas inabaláveis, como Estêvão perante os judeus e seu próprio martírio, não entrou em desespero, pois o desespero é uma causa própria de quem tem um coração fragilizado por falta de convicções cristãs. O próprio Senhor mesmo ensinou que devemos amar a Deus de todo o nosso coração, alma e pensamento (Mateus 22:37). Paulo nos dá este imperativo: “Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Colossenses 3:2; Filipenses 4:8). Cristo deve ser o Senhor de nossos pensamentos, eles devem estar cativos à obediência ao bendito Salvador.  O duplo ânimo gera dúvidas, superficialidades, enfraquecem a vida espiritual, abrem frestas para a entrada de influência demoníaca. Encontramos hoje em dia pessoas que confessam a fé cristã, mas são de personalidade dupla, que vagueiam na inconstância, flutuam nas dúvidas, são sem qualquer tipo de convicções, não há firmeza em suas declarações e menos ainda em suas escolhas e ações, elas oscilam em dois mundos antagônicos, tentam mesclar o santo e o profano numa coisa só, como a mulher de Jó, seus corações ainda amam um mundo condenado ao juízo vindouro, ainda desejam viver dentro de um ambiente de pecado e se permitem persuadir a si mesmas que devem olhar para Cristo e Sodoma sem sofrer consequências. Toda a duplicidade de pensamento traz consigo, cedo ou tarde, consequências trágicas. “São como moinhas que o vento espalha” (Salmo 1: 4).

Aqueles que não têm o entendimento fixo no Senhor Jesus vagueiam num mundo de relatividades, tal homem não pode declarar certezas, suas ações são frágeis e tal homem pode ser facilmente manipulado e levado por todo vento de doutrinas. Seus passos não são firmes e suas declarações de fé não influenciam suas ações e nem apresentam fatos concretos.  Infelizmente, hoje em dia, cada vez mais encontramos cristãos de ânimo dobre, de pensamentos vagos, como estrelas errantes, como nuvens sem água, oscilando numa atmosfera de fé fraca e dúvidas frequentes, quando não, permanecem numa esfera de confusão de crenças superficiais e dúvidas quanto ao certo e ao errado. O resultado disso é um testemunho falso, hipocrisia, apostasia e sincretismo, o testemunho dos cristãos, a maneira como vivem, suas declarações doutrinarias e suas convicções seguidas de ações controversas e frágeis revelam que seus pensamentos são dúbios, fracos e controversos, tudo isso é uma inversão das promessas do Senhor: “Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos” (Provérbios 16:3).

O pensamento é algo do âmbito espiritual que deve ser protegido de agentes demoníacos, assim como o corpo deve ser protegido de agentes patógenos. (Veja as setas inflamadas por espíritos demoníacos descritas em Efésios 6:10 a 18) Precisamos entender que um relacionamento correto com o Senhor e uma comunhão permanente com Ele enobrecem a alma e firmam nossos pensamentos nas verdades espirituais mais elevadas. Outro fator importante diz respeito à sã doutrina: As doutrinas fundamentais da fé cristã atuam como muros protetores e fortalezas espirituais contra a onda avassaladora de engano que predomina em nossos dias (Veja I Timóteo 4:1) Quanto mais bíblico for um coração, mais pura será sua espiritual, quanto mais bíblica for a fé, mais centrada em Cristo será a perspectiva, quanto mais bíblica forem as convicções, mais seguras serão as certezas que brotam dela e isso terá uma poderosa influência sobre a vida interior e a piedade fluirá como um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.

 

 

 

Um Coração que Está Longe de Deus

 

Um Coração que Está Longe de Deus

 

AUSTIN THOMPSON

 

 

É o desejo de todo crente ouvir um dia o Senhor Jesus Cristo dizer: “Muito bem, servo bom e fiel” (cf. Mt 25:21 ). No entanto, nossa natureza pecaminosa luta contra o Espírito e nos tenta a nos afastar do Deus vivo ( Gl 5:17 ). O compositor do grande hino Come Thou Fount Of Every Blessing , captura bem essa realidade. “Propenso a vagar, Senhor, eu sinto isso — Propenso a deixar o Deus que amo.” Felizmente, as Escrituras nos fornecem instruções úteis para que possamos permanecer diligentes em nosso amor e afeição por Deus e detectar quando nosso coração está sendo endurecido pelo engano do pecado ( Hb 3:12-13 ).

O Rei Saul é um personagem proeminente do Antigo Testamento. Ele era alto, bonito e ungido por Samuel como o primeiro rei sobre o povo da aliança de Deus, Israel. Infelizmente, Saul será para sempre lembrado como um homem cujo coração estava longe do Deus vivo. Primeiro Samuel 15 destaca nove sinais de que o coração de Saul estava longe de Deus.

 

Um coração que está longe de Deus não executa Suas instruções (15:1-11) — Em vez de seguir a instrução de Deus para aniquilar completamente os amalequitas, Saul preservou a vida de seu rei e permitiu que suas tropas salvassem o gado escolhido. O fracasso de Saul entristeceu o Senhor, que se arrependeu de ter feito Saul rei sobre Seu povo. Os crentes devem ser diligentes para executar os comandos do Senhor em sua totalidade, submetendo-se à Sua autoridade com um coração obediente.

 

Um coração que está longe de Deus exalta a si mesmo (15:12) — Samuel não pôde confrontar Saul imediatamente sobre seu pecado porque ele estava retornando de uma excursão comemorativa ao Carmelo, onde ele desfilou os despojos da vitória e estabeleceu um monumento em sua homenagem. Os crentes devem buscar arduamente a humildade, entendendo que Deus se opõe aos orgulhosos, mas exalta os humildes (veja Tiago 4:6 ).

 

Um coração que está longe de Deus tem uma visão distorcida da realidade (15:13,16-20) — Quando confrontado por Samuel, Saul professa duas vezes sua fiel obediência ao Senhor. A dureza do coração de Saul o impediu de ver a realidade corretamente e entender a plenitude de seu fracasso. Os crentes devem reconhecer que a realidade é interpretada corretamente à luz da Palavra de Deus e que se desviar de Sua verdade causa cegueira espiritual e vulnerabilidade.

 

Um coração que está longe de Deus acredita que sabe mais do que Deus (15:14-15, 21) — Na estimativa de Saul, Deus receberia mais glória se poupasse o melhor do gado da destruição e o separasse para sacrifício em massa. Na realidade, o pensamento orgulhoso de Saul roubou a glória do Senhor porque ele não reverenciou os mandamentos de Deus na presença dos soldados. Os crentes devem procurar e destruir cada raiz do pecado do orgulho porque deixar de fazer isso terá consequências devastadoras.

 

Um coração que está longe de Deus não entende os caminhos do Senhor (15:22-23) — Imediatamente após a justificativa pecaminosa de Saul de sua falha em executar completamente as instruções do Senhor, Samuel deve intervir e ensinar Saul sobre o Senhor. Saul erroneamente assumiu que o sacrifício era preeminente na adoração do Deus verdadeiro e vivo, mas, na realidade, é um coração obediente que encontra favor aos Seus olhos. Os crentes devem renovar regularmente suas mentes com a verdade da Palavra de Deus para que estejam melhor posicionados para apresentar seus corpos como sacrifícios vivos ( Rm 12:1-2 ).

 

Um coração que está longe de Deus teme e obedece aos homens em vez de a Deus (15:24) — Após a firme repreensão de Samuel, a verdadeira motivação de Saul para desobedecer ao Senhor é revelada: ele tinha medo do povo. Se Saul tivesse temido a Deus em vez do povo, ele teria possuído a força necessária para exercer fé diante da oposição pecaminosa. Os crentes devem cultivar o temor do Senhor em suas vidas diárias para evitar as armadilhas de agradar as pessoas e fazer concessões.

 

Um coração que está longe de Deus não pratica o verdadeiro arrependimento (15:25-31) — Em vez de se aproximar humildemente do Senhor, Saul olhou para a obra intercessória de Samuel em busca de perdão, agarrou-se ao seu manto em negação e buscou ser honrado diante de todo o Israel. Talvez ainda mais revelador do estado de distância de Saul de Deus seja sua declaração a Samuel: “Volte comigo para que eu possa me curvar em adoração ao SENHOR, seu Deus” (15:30). Os crentes não devem apenas reconhecer seu pecado diante de Deus, mas devem se afastar dele com um espírito contrito.

Um coração que está longe de Deus não vive diante de Deus (15:32-33) — A verdade da onipresença e onisciência de Deus garante que cada ação humana tenha uma testemunha Trina. Embora essa verdade estivesse longe da mente de Saul enquanto ele buscava executar sua missão, Samuel sabia exatamente como sua situação atual precisava ser resolvida. Ele cortou o rei amalequita em pedaços diante do Senhor em Gilgal. Os crentes devem viver constantemente à luz da realidade de que um dia eles devem prestar contas ao Senhor (cf. Rm 14:12 ; 2 Co 5:10 ).

 

Um coração que está longe de Deus não entende a gravidade do pecado (15:34-34) — No final do capítulo, o autor não dá nenhuma indicação de que Saul estava arrependido pelos eventos que ocorreram em Israel, enquanto tanto Samuel quanto o Senhor estavam justamente tristes pelo mal que havia sido cometido. Os crentes devem crescer em oração em sua capacidade de ver a maldade do pecado e seu impacto nas vidas daqueles que ele toca.

Que possamos encorajar uns aos outros a andar pelo Espírito e nos aproximar continuamente do trono da graça, para que possamos guardar nossos corações e mentes em Cristo Jesus ( Gl 5:16 ).

 

https://withallwisdom.org/2020/05/18/a-heart-that-is-far-from-god/

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Seguindo Absolutos

Se você acha que é agradável seguir absolutos num mundo alternativo ao relativismo, você está completamente equivocado. Duas coisas acontecem á quem segue verdades absolutas, primeiro, ele não segue o politicamente correto, mas mantém o status de suas convicções, e isso lhe custará à reclusão ou a exclusão, e em seguida o custo da impopularidade e da solidão. Cristo na cruz e João Batista no cárcere são provas definitivas sobre esse assunto! O sistema vigente não se interessa em perseguir aqueles que discursam seus valores. (Clavio J. Jacinto)

 

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