quinta-feira, 9 de abril de 2015

Searas da Vida


Vem o vento
Com o estampido dos trovões
O fragor da tempestade
Que tenta arrancar as ervilhacas
Das minhas searas
Porém elas resistem
Servem de forragem
Para a minha alma
Que descansa no silencio


Clavio Juvenal Jacinto

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Footer Left Content