sexta-feira, 20 de abril de 2018

A FALSA DIVINDADE DOS FALSOS CRISTOS.


Sermão V
A grande necessidade de nossos dias é um discernimento sobre a pessoa de Cristo tal como a Bíblia o define. Desde tempos imemoriais a cristologia tem sido alvo de debates, uns negam até mesmo a pessoa histórica de Jesus de Nazaré. Creio que uma das principais causas de uma cristologia deficiente seja o estudo superficial das Escrituras e a incredulidade produzida pelo racionalismo humano. A verdade central da pessoa de Cristo é a sua divindade, e aqui se molda toda a estrutura doutrinaria da cristologia bíblica. Dias atrás, em minhas pesquisas me deparei um espiritualista que recebia mensagens canalizadas de supostos seres interplanetários, que afirmava a encarnação da divindade de Cristo, ou seja, não negava a encarnação do verbo, como bem podemos observar em I João 4:a 1 6, esse é um dos testes supremos da ortodoxia cristológica, mas devemos entender essa passagem a luz de outra passagem: João 7:38. Então temos agora uma prova mais concreta: o Verbo que se fez carne e que foi revelado de acordo com as escrituras. Em outra parte do Nov Testamento, em Gálatas 1:8 Paulo adverte sobre a possibilidade da revelação de outro evangelho na responsabilidade de seres não planetários, ou seja, anjos. Aqui é uma advertência contra revelações extra-biblicas de origem sobrenatural ou espiritualista. Graças a Deus por tão preciosas promessa que precisam ser conectadas com a passagem de I João, para fechar o cerco contra uma falsa cristologia, que resulta na pregação e apresentação de outro Cristo, que por sua vez já foi advertido pelo próprio Senhor sobre o aparecimento desses falsos cristos. O espiritualismo, principalmente promovido pela nova era, faz um jogo de palavras, uma artimanha que se aperfeiçoou no engano final, ao defender a divindade de Cristo, muitos espiritualistas estão defendendo que tipo de divindade? Qual o conceito que eles têm a respeito de divindade? Aqui está o centro da questão, porque uma divindade no conceito da nova era pode ser tanto panteísta como também pode ser um conceito meta-humanista, e nesse caso, jaz a crença de o homem é uma divindade, nesse caso, a divindade de Cristo seria uma divindade de igualdade com qualquer homem. Aqui percebo a falsa linguagem espiritual, a artimanha dos conceitos misturando-se com a ortodoxia para dar a impressão de que uma verdade está sendo declarada e promovida, quando na realidade o que está sendo promovido é o ocultismo. Essa tática é viável, pois apela para um disfarce mais adequado, e quando a cristologia da fé cristã se enfraquece, o engano dessa tática parece mais potente. A base da fé cristã, precisa estar fundamentada pela suficiência das Escrituras, como a palavra da verdade que santifica a verdade (João 17:17) O Novo Testamento se apresenta como o documento oficial onde Cristo é apresentado dentro da beleza da revelação dada pelo Espírito Santo aos Escritores inspirados e autorizados. Não é autorizado a seres alienígenas alienados ao engano, promoverem doutrinas, nem mesmo os anjos santos, no atual estagio da igreja estão autorizados (Gálatas 1:8 com I Pedro 1:12). Mas devido aos tempos finais serem caracterizados pelo engano espiritual em grande escala, percebo que a tática espiritualista de defender a divindade de Cristo é sutil e não confere com o modelo ortodoxo de seus atributos verdadeiros. Devemos tomar cuidado, um estudo cuidados da cristologia do Novo Testamento é um meio pelo qual firmamos mossas convicções na verdade e não seremos levados por qualquer vento de doutrina espiritualista que sopra nesses dias de grande confusão religiosa.(Clavio J. Jacinto)

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