Certa vez li uma frase interessante de James Gibeens, que era mais ou
menos assim “Como tudo aquilo que é valioso, a verdade também é falsificada”.
Isso é um fato, principalmente quando o assunto é dons, espiritualidade e
cristianismo. Jesus fez sérias advertências sobre falsificação espiritual e
repreendeu severamente a hipocrisia dos religiosos de sua época. Sem duvida a
questão central do engano, é que se reveste de algo que não é para confundir quem
não tem discernimento. Assim vimos como Paulo adverte que o próprio Satanás se
transfigura em anjo de luz e seus ministros em ministros de justiça (II Coríntios
11:14) Tudo pode ser imitado, inclusive a fé cristã, até mesmo a santidade pode
ser falsificada. Thomas Brooks escreveu certa vez: “A santidade falsa é tão
parecida com a verdadeira, que sem os raios divinos que no guiem, seremos
facilmente enganados por nós mesmos”. Sempre costumo avaliar as coisas na
esfera espiritual, todo cuidado é pouco. Aquilo que distancia o cristão da obra
da Cruz e o Cristo verdadeiro, tudo
aquilo que promove o enfraquecimento de uma doutrina central, que obscurece
aquilo que é lógico, que causa desordem, confusão e nos afasta das verdades
fundamentais da fé cristã e nos aproxima daquilo que a bíblia condena, deve ser
rejeitado. Outro fator que determina a validade dessas coisas pode ser medido
como o homem reage perante isso. Tudo o que acende o amor pelo próprio ego, Não
provem do altar de Deus. O engano
religioso e místico é capaz de enganar um coração, aliciando a natureza carnal
com experiências agradáveis.
Clavio J. Jacinto
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