sexta-feira, 13 de julho de 2018

Daniel e o Mundo que Jaz no Maligno


O caso aconteceu Quando Daniel tinha 15 anos, Nabucodonosor levou cativo os jovens mais excelentes e Daniel estava agora num ambiente de trevas espirituais, a esfera espiritual era completamente oposta a cosmovisão de Daniel: A Babilônia. Berço do espiritualismo, lugar de extrema idolatria, morada de demônios.(Daniel 3:8) havia mais de 20 mil deuses que eram cultuados ali, também predominava o ocultismo e a feitiçaria, um lugar inseguro para um crente fiel, o espirito da época prevalecia ali, Babilônia é o simbolo de um mundo arrogante que jaz completamente no maligno.(I João 5:19) Esse era o ambiente em que Daniel ia passar toda a sua juventude. No meio das mais intensas trevas, ali, o brilho da sua fé não se apagou.(Filipenses 2:15) As dificuldades não serviam de obstáculos para a fidelidade ao Senhor e nem mesmo foram desculpas para a apostasia.(I Tessalonicenses 3:8 e Hebreus 10:23) Num lugar de extrema periculosidade e degeneração espiritual, um vale sombrio para um crente fiel, ali estava Daniel olhando para as oportunidades num mundo contrario as suas convicções espirituais. E as oportunidades eram centradas num só objetivo: promover a causa do Senhor. Você entende isso? uma geração frágil e superficial como a nossa não atenta para o ambiente contrario, infestado de trevas e demônios como era a Babilônia,tais coisas nunca impediram que Daniel e seus amigos fossem fiéis. O vento  de todas heresias sopraram (Efésios 4;14) mas eles não foram levados para fora da verdade. O brilho da fé se tornou mais intenso quando Daniel estava em meio as trevas daquele ambiente ocultista. Nossa geração tem falhado exatamente nesse particular. Queremos nos adaptar ao mundo babilônico, reajustar tudo de acordo com os valores do secularismo vigente para sermos aceitos por ele. Eis porque as ideias de Maquiavel tornaram-se aceitáveis, e outras torrentes mundanas invadiram a igreja atual como psicologia junguiana e o pragmatismo e o relativismo moral. Aqui temos um fato; os manjares babilônicos não são rejeitados pela igreja pós-moderna. A maioria das denominações se prostra diante dos ídolos erguidos na nossa sociedade secular, nosso ambiente religioso está infestado de veneno babilônico."Adúlteros e adulteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus"(Tiago 4:4) A cristandade atual tenta moldar tudo de acordo com o espirito da época e se contamina com os valores invertidos promovidos pelos espíritos imundos da Babilônia. Não queremos que nosso estilo de vida espiritual seja uma afronta aos olhos incrédulos. Também queremos ter paz com o sistema mundano, então vamos compactuar com esse sistema, e, com relação aos magos e feiticeiros, a imitação parece mais conveniente que a oposição. Daniel não fez ajuste em seus pontos de vistas, mesmo correndo os riscos, manteve-se fiel aos princípios espirituais.(II Tessalonicenses 2:2) Ele tinha voto firme de fidelidade, havia nele essência e não superficialidade, havia firmeza e convicções fortes, compromisso sério com a verdade, e foram essas caraterísticas que o tornou forte e inabalável perante as mais extremas adversidades de um mundo caído e pecaminoso.(Colosses 4:12) Enfim, a vida espiritual de Daniel continha verdades inegociáveis, e isso o manteve forte e fiel até o fim. Deus está ao lado sempre do homem que rejeita o espirito da época, você faz parte de um pequeno rebanho remanescente, homens que não se dobram perante qualquer forma de idolatria. "Tambem deixei ficar em Israel sete mil: todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda a boca que não o beijou" (I Reis 19:18)
Clavio J. Jacinto

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