Após uma leitura do livro de
Apocalipse, não há quem não fique impressionado com todas as pompas coloridas e
atraentes da Babilônia (Apocalipse 17 e 18) O sistema religioso e comercial,
contaminado com a corrupção espiritual, estava cheio de coisas atrativas, mas
que tinham um propósito de enganar e
enfeitiçar a humanidade. Seria obvio, não pensar sobre as festividades
de final de ano, enraizada na cultura popular do ocidente, junto com suas
pompas e coloridos, disfarçados sobre uma capa cristã. Nesses dias sobressaiu
uma figura mítica, um semi-deus, que ocupa um lugar na tradição: “papai Noel”
ou “santa claus”. Muito mais, do que um simples “santo católico” como alguns
entendem e creem. Essa figura mítica, essa personagem está cercada de uma
simbologia, que mostra apenas o quanto o paganismo e o fetichismo foi capaz de
influenciar a nossa cultura, e usurpar um lugar que para a comemoração, deveria
ser somente de Jesus Cristo. Porém a figura, a arvore, as luzes e as cores
apontam para um outro ser, um mito, uma figura natalina: ele mesmo, papai Noel!
A tradição natalina deixa
transparecer que a residência do papai Noel é o polo norte, porque lá? E as
renas, e suas vestes vermelhas? Sua aparência com um gnomo ou um duende? Muito
mais do que imaginamos, o velho e misterioso Noel, ídolo amado das festas
natalinas, tem ligações com o xamanismo dos povos antigos que viviam nos lugares
mais inóspitos como a Sibéria, na Rússia. Isso é o que muitos pesquisadores
afirmam. Para alguns, a associação com o cogumelo alucinógeno Amanita Muscaria é evidente, e uma vez que o
velho Noel vem com suas barbas longas e brancas, faz relembrar sobre a “sabedoria
antiga”, no dizer de um artigo da Psichologyroday “santa Claus” é um xamã que
ainda não entrou discretamente na consciência ocidental. (1)Um xamã! Ou seja um
feiticeiro! É lógico que muitos podem até tentar me persuadir que a o xamanismo
não é feitiçaria, porem é evidente que quem entende do assunto afirma que há
uma conexão muito grande entre ambos, há uma relação próxima entre fetichismo e
xamanismo (2), e numa perspectiva bíblica, ambas são consideradas como pecados
graves, pois evocam e invocam espíritos, e estão relacionados com o mundo espiritual caído, e ao ocultismo.
A gravidade da questão está no
fato de que pelo simples fato de se passar por uma festa cristã, o natal trouxe
consigo todas essa tradição esotérica e ocultista. O mito do “santa claus” ou o
“papai noel’ é parte da tradição cultural da nossa sociedade. A figura, que
simboliza as festas natalinas, é uma amalgama de ocultismo, tradições de
religiões de mistérios e xamanismo primitivo, que penetrou de forma sutil na
cultura, e deu origem a essa figura que conhecemos hoje. Tão comum e familiar
na sociedade dita “cristã”.
A relação do velho ídolo Noel com
o xamanismo siberiano passa a ser evidente, na medida em que você pesquisa
sobre o assunto. Primeiro, são os xamãs
siberianos, parte de um povo indígena, que vice nas regiões mais remotas da
Rússia, bem perto circulo polar ártico, povo que usa a rena a puxar seus
trenós. A familiaridade não é mera coincidência! As evidencias ficam mais
fortes quando encontramos imagens de duendes, gnomos e “papais noeis”, ligados
ao cogumelo. Até mesmo de modo inconsciente, vimos enfeites de arvores de natal
em forma de cogumelos, uma associação clara com a planta psicoativa encontrada
nas regiões próximas ao ártico.
De qualquer forma, as Raízes
pagãs da figura do “papai Noel” são evidentes, são so costumes dos povos. A
mescla do cristianismo com as religiões de mistérios, essa mescla, pode ser
vista também em outras datas, comoa páscoa e o coelho, animal que não tem nada a
ver com a celebração da páscoa. Porém, houve uma infiltração do paganismo na
cristandade, e os resultados podem ser vistos de forma clara. As escrituras nos
ensinam a não seguir os costumes dos povos, pois são vaidades (Jeremias 10:3) a
bíblia condena a feitiçaria e o ocultismo, o contato com o mundo espiritual
caído também é proibido nas escrituras (Deuteronômio 18:9 a 13, Isaias 8;11 a
20 e Gálatas 5:19 a 21) e também nos
adverte sobre as fabulas que iludem. ( I Timóteo 1:4 e 4:7, II Timóteo 4;4,
Tito 1:14 e II Pedro 1;16)A personagem de Noel é uma fabula, uma mistura de
conceitos cristãos com pagãos, um cristão consciente sabe discernir muito bem
os fatos da mentira, e não celebra o natal usando símbolos pagãos.
Como disse no principio do
artigo, em Apocalipse 17 e 18, encontramos a descrição da babilônia religiosa e
comercial, símbolo da prostituição espiritual.
As nações ou seja todos os povos do mundo foram terrivelmente
influenciado por ela. Ali há o comercio, o luxo, artigos de presentes e até a
cor púrpura é uma das cores que representam a sua opulência. (Apocalipse 18:3 e
12). As lições são claras, a babilonia física desapareceu, mas a espiritual continua,
derramando o vinho das crenças sobre as nações, desde Babel, o centro da
humanidade, saíram os povos com seus costumes e seus desvios morais e
espirituais. Não é de admirar que a cultura mundial tenha particularidades comuns,
as pirâmides, por exemplo, não estão somente no Egito, elas também foram construídas
em outras partes, inclusive entre os ameríndios da America central.
Pesquisadores encontraram muita similaridade entre os xamãs da região amazônica
e os xamãs siberianos. Tudo indica que a humanidade sai de um único centro
(Babel) e as religiões de mistérios da antiguidade deixaram uma influencia
enorme sobre o mundo, e toda a crendice em torno do natal é uma prova desse
fato. Somos chamados a vivermos com sobriedade, e não seguir os costumes dos
povos.
Aliás, nem sequer temos um
fundamento bíblico para celebrar 25 de dezembro como o dia natalício do Cristo
Salvador. Devemos porém aproveitar essas
datas para esclarecer a respeito das escrituras, promover a santidade proclamar
a salvação que só Cristo pode conceder.
Devemos usar de sabedoria e prudência, para agir de acordo coma vontade
de Deus, e nunca ser influenciados por tradições cujas raízes afrontam os
mandamentos de Deus.
Que nossos olhos estejam abertos
e nosso coração voltado completamente para Cristo o Senhor, e que nesse tempo
de confusão, estejamos vivendo em sobriedade e sabedoria,a fim de não bebermos
do cálice da babilônia, pois de outra forma também seremos contaminados com a
suas mentiras. (3)
(3)
Para uma compreensão mais clara sobre o tema,
acesse http://www.av1611.org/othpubls/santa.html
Pr Clavio
Juvenal Jacinto
Igreja Evangelica Caminho Da Paz
Paulo Lopes SC
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