Eu Sou a Vida (João 14:6)
Cristo, Ele mesmo é a vida, Ele não tem a vida, mas ele é o próprio fundamento da vida. A vida é uma pessoa, e se chama Cristo. A vida abundante está em Cristo, o fluir da vida espiritual está em Cristo. A vitalidade espiritual da igreja é o propário Cristo. Em João 15, vimos como o sarmento depende da ligação com a videira verdadeira. Sem a seiva espiritual, não existe frutificação. Então precisamos entender que a vida tem que ter o poder de frutificar. Aqui está a base da verdadeira espiritualidade. ela é um relacionamento com a matriz da vitalidade, e essa união com o Cristo que é a vida, faz com que exista em nós o poder de uma vida que frutifica. A verdadeira vida é frutífera. Sem essa produção, não podemos dizer com certeza se emana verdadeira vida. Podemos experimentar um tipo de vida estéril, ela pode ser uma vitalidade falsa, talvez uma ativação de poderes da alma, algo que se desperte na nossa psique, mas isso não produz frutos. Porque o fruto do Espirito Santo só é produzido quando nosso espirito esta em plena comunhão com Cristo, através da presença do Espirito Santo dentro de nós. A transmissão da seiva da videira vem pela presença do Espirito Santo. Essa efusão de vida acontece quando existe um relacionamento com o Senhor. A videira não depende dos ramos para viver, os ramos dependem da videira. Nossa união com Cristo é a união com a própria vida. Esse relacionamento com Cristo é um relacionamento com a própria vida. Um cristão que está em plena comunhão com Deus flui vitalidade em abundancia. a vida é o contrario da morte. o homem espiritual não anda nos níveis e nos setores da morte. Ele segue pelo caminho da ressurreição, seu contato é com Aquele que transmite vida plena. Agora veja bem. A morte é o contrario da vida, a vida também combate contra a morte, essa morte que falo ela atinge vários níveis, mas ela é no seu cerne, separação e esterilidade. Separação da vida divina, separação da seiva divina. Cristo sendo a vida, faz com que o poder da vitalidade seja transmitida sobre nós. Nossas orações podem transmitir vida, nossas pregações e nosso testemunho podem transmitir vida, quando estamos ligados na videira verdadeira. Vivemos essa realidade? ou apenas vivemos uma vida mediocre, um sistema religioso maquiado por liturgias e ornado por praticas superficiais? Sem um relacionamento continuo e profundo com o Senhor, não podemos receber vida, e se não podemos receber a vida, não podemos distribui-las aos outros.
Clavio J. Jacinto
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