PORTO DAS ANCORAS.
Sonhei que batia na porta do amor, buscando consolação. Quando a porta se abriu, vi meu coração lá dentro ferido. Em farpas e magoas e um grito flutuante, a agonia de angustias, tal como a escuridão presa nas correntes da noite sem estrelas. Um mar de "ais' e um martelo que quebrava todos os silêncios. Das laminas do arco da suave mão tão delicada, que de caridade arrancava minhas dores de alma abatida, vi meu coração sendo curado. Depois de ventos e ondas, foi chegando a primavera aos meus olhos, onde os perfumes da esperança acariciavam minhas cicatrizes. Quando despertei do sonho, vi as luzes das estrelas acesas, e dentro de mim, a paz que da aurora, ouvia o brado da luz, que no porto
do novo dia, ancorava, trazendo todas as esperanças que tinham ido embora, na tarde de ontem....
do novo dia, ancorava, trazendo todas as esperanças que tinham ido embora, na tarde de ontem....
(Clavio J. Jacinto)
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