Serie preexistencia de Cristo VI
“Este é aquele que vem após mim, que é antes
de mim...” (João 1:27) sabemos que João era seis meses mais velho do que Jesus,
mas entendemos, claramente que João afirma que Jesus era antes dele. Na
verdade, tanto na preexistência como na simbologia das escrituras, encontramos
Cristo nos tempos passados. De qualquer forma, ainda que mesmo figurada ele se
encontra deforma simbólica no Tabernaculo, nos sacrifícios do Anti Testamento,
e de forma geral, podemos ir bem além da simbologia. Sabemos que toda a sombra
projeta uma realidade, é a função da figura e dos tipos são projetadas de uma
realidade não revelada. Encontramos algo interessante sobre esse assunto em I Coríntios
10:4, ali Paulo afirma que a pedra era Cristo (A pedra em que Moisés extraia a água
para o povo beber), a expressão positiva
de Paulo “Que a Pedra era Cristo” não meramente um símbolo, tem sua força
espiritual plena! O que podemos entender é que o Espírito de Cristo, a sua
presença estava atuando no milagre no deserto, mesmo de forma imperceptível aos
olhos dos judeus e do próprio Moisés. A realidade está lá, no antigo
testamento. Jesus disse ser o caminho a verdade e a vida (João 14:6) a força da
expressão da verdade e seu profundo significado é além do que podemos imaginar
na forma comum como lemos e estudamos as escrituras. Verdade no sentido bíblico
também é realidade. Uma realidade total dentro de uma verdade imutável, essa é
a natureza de Cristo. Uma vez sendo a realidade da verdade e a verdade da
realidade, negar a preexistência de Cristo é negar a própria realidade da
verdade e também a verdade de toda a realidade. Da mesma forma, entendemos a
cerca do cordeiro pascal ou do cordeiro do sacrifício, esses foram símbolos que
guardavam a realidade suprema: Cristo. Não é por menos que João Batista tenha
declarado que Jesus é o cordeiro que tira o pecado do mundo. Essa realidade
estava implícita dentro do Antigo Testamento. Cristo estava lá não somente
simbolicamente mas também em realidade, porque Cristo não somente preenche os símbolos,
mas ele também é a realidade dos símbolos. Ter percepção dessa realidade é
muito importante, porque dessa visão, resulta uma cristologia mais profunda e mais ampla.
Como o cordeiro, vimos o símbolo, a sombra e o tipo, sob a realidade, na
plenitude dos tempos, a realidade se expande e se revela e então o Cristo de
Deus ainda não perde a natureza simbólica, a proclamação do batista mostra a símbolo
e a realidade unindo numa mesma plenitude (Joao 1:36) A existência do tempo está submissa a existência
de Cristo, ele era antes de João no sentido claro de que de uma forma ou outra
Cristo estava nas profecias do antigo testamento, estava de forma não revelada
por trás de símbolos da redenção, estava por trás de assuntos concernentes a
sinais e maravilhas, como no caso da pedra que vertia água em Meribá. Cristo
está além do tempo criado, ele criou o tempo, e está praticamente presente em
todas as eras em que o tempo existe. (João 1:1) Aprender sobre questões tão
importantes nos coloca em liberdade espiritual, Jesus mesmo disse:”Conhecereis
a verdade e a verdade vos libertará” toda a verdade está associada a realidade,
a realidade nos liberta da ilusão, Cristo nos revela em si mesmo a realidade.
Pr Clavio J. Jacinto
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