quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Amargo Orvalho


Orvalho vem como lagrimas
Untando as pegadas de meus olhos
Como (cera) erva de madrugada
Transporta os sólidos sopros
Como a seara dos esquecidos

Orvalho vem como mares em ares
A sétima rosa de marte
Como inverno ( sem rumo) na noite
Arremata esse desanimo
Me faz perecer entre os esquecido

Nas estepes do ser ferido
As canções avivam a sensibilidade
Eu nesse (coloquio) extremista
Bebo minha solidão 
Adormeça na calçada do fim do dia

Clavio J. Jacinto

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