Depois de conceder um Filho da promessa a Abraão, o Senhor pede a criança em holocausto, Abrão é direcionado a ir até a terra de Moriá, para apresentar o holocausto de seu próprio filho. Notemos que a direção de Abrão é a vontade de Deus, sempre vendo o invisível,Abraão enxerga uma terra que seria dada a ele, quando sai de Ur e também crê num cordeiro que seria o substituto no sacrifício de Isaque. Acredite! Abraão confiava na providencia da substituição. (Genesis 22:8). Abrão é o homem da direção radical, ele movimenta-se sempre na direção que Deus indica. "Sai da tua parentela", "vai e oferece Isaque em holocausto". Não há superficialidades na religião de Abraão, ele consegue seguir frente aos obstáculos e ultrapassa as barreiras da superficialidade e do materialismo, e experimenta a providencia sobrenatural do Senhor em sua vida em diversos momentos. É movido por uma fé real que toca o profundo das coisas verdadeiras. Há vida na espiritualidade de Abraão, há confiança absoluta no Senhor, há obediência por amor, e não por motivações pessoais e egoístas. Quão difícil é encontrar em nossos dias, cristãos que tenham esse tipo de espiritualidade. Hoje em dia, a grande maioria ergue altares, não para proclamar a verdade mas para sacrificar ela, por causa dos benefícios pessoais. A religião cristã pós-moderna é humanista ao extremo, vivem longe dos caminhos de Abraão, como podem ser sua descendência? (Galatas 3:29) Oremos, pois nosso Moriá é o Calvário, e aos pés da cruz devemos também seguir um caminho radical (Clavio J. Jacinto)
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