Há uma passagem emocionante no livro de Gênesis, o encontro de José com seu pai Jacó, é uma cena memorável, as lagrimas se derramaram por muito tempo.(Gênesis 46:28-30) A vida de José foi uma vida de perdão e amor a Deus, ele sob conjugar a força da piedade com uma vida de perdão, sem guardar magoas em nenhum momento. Perdoou seus irmãos, não vingou seus inimigos, a piedade autentica faz com que nossos rancores, nossa raiva, todas as ofensas, amarguras e incertezas se escoem pelos portais amplos do perdão. José resistiu todas as amarguras pela paciência e pela piedade. A amarguras que enfrentou foram derrotadas pela doçura de uma comunhão intima com Deus. Ele nunca deixou o seu amor morrer, nem mesmo pelos seus irmãos traidores. Ele nunca permitiu que a dor abrisse um caminho para o pleno desespero, José achou um sentido para viver em meio as mais intensas provações, ele subiu os degraus da devoção e descansou nos lugares elevados do amor de Deus, nunca ficou no vale obscuro de suas lagrimas, elas não serviram de trincheiras para ferir a sua santa alma. José foi um sobrevivente de profundas amarguras, seu coração repousou na providencia soberana do Senhor, havia uma firmeza no seu espirito e essa era uma força que vinha do Senhor, porque era sustentada pelo perdão, seus olhos não ficaram fixos na desgraça do mundo a sua volta, mas na graça de Deus nas maiores alturas. Ele sobreviveu. O amor sobreviveu, o amor não morre com a ausência da bondade, a esperança não morre quando o homem torna-se um exercito de um soldado só, e assim como José, sofremos as aflições (João 15:33) mas contudo ao cristão é dada uma promessa ainda maior "Deus enxugará de seus olhos, toda as lagrimas"(Apocalipse 7:17 e 21:4)
Clavio J. Jacinto
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