“O homem generoso não
é surpreendido pelos obstáculos, pois não estaciona na bondade fácil, mas está
em carreira acelerada para a bondade difícil.” O verdadeiro amor nos leva ao sacrifício favorável
ao próximo. É muito fácil ser bom à custa alheias. É muito motivador, do ponto
de vista egoísta, apropriar-se de atitudes boas, para receber aplauso e louvor
dos homens. Difícil é a bondade anônima, aquela que fica longe dos olhos alheios,
que nos livra dos elogios e aplausos. Aquela bondade difícil, que tem o custo
alto, como a quebra de nosso conforto e ou a perda de uma vantagem pessoal,
para dar aos outros uma ajuda. A maioria de nós até se inclina para o bem, não
há duvidas nisso, mas não há nobreza nessa atitude, queremos fazer para aplacar
a nossa consciência ou para receber reconhecimento dos outros, até mesmo para
tentar camuflar nossos pecados e mostrar aos outros que somos “santos”. A
bondade difícil é aquela bondade sem interesses próprios, é a bondade sacrificial,
que dá ao próximo algo que realmente tem um custo da nossa parte, é sobre essa
bondade que nos ensina Cristo, pois quando se mostrou misericordioso, vai tomar
o cálice do nosso julgamento ali na cruz do Calvário e só o amor o motivou a
continuar a sua missão. Aprendamos que o sacrifício sela nossas atitudes e as conveniências
denunciam a nossa hipocrisia, portanto devemos sempre optar pela bondade difícil,
porque esse é o caminho mais nobre e espiritual, é o caminho do próprio Cristo
Clavio J. Jacinto
Nenhum comentário:
Postar um comentário