quinta-feira, 18 de agosto de 2016

A ALMA E O JOALHEIRO


Seguia eu pela sofrida vida
Andando por um triste caminho
Numa noite toda empoeirada
Infinita e tão vazia
Via em dores minha alma perdida
Despedaçada na terra tão fria

Seguia eu pelo triste caminho
Solitário numa sofrida vida
Perdido numa tristonha madrugada
Minha alma despedaçada
Tão pobre, num relento 
Tão perdida!

Seguia eu e minha alma pela vida
Num outro caminho que me iluminava
Onde meu coração tanto se alegrava
Vi minha alma inteira e polida
Brilhando como um candeeiro
Ela foi encontrada pelo Divino Joalheiro

Clavio J. Jacinto

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