Viajamos em um mar de sentimentos e saudades
Um infinito eterno onde entra a plenitude do amor
Tudo dentro de um coração que fortalece e se fere
Num mundo de dentro, onde os sorrisos desabrocham
Vivemos um universo de estrelas e choros
Um eterno infinito de memórias e lembranças
Tudo dentro de uma alma que canta e geme
Numa odisseia de viver a vida aqui neste mundo
E quando fomos embora daqui, o que será?
Tudo isso isso se apaga ou se acende com mais fulgor?
Uma alma tão cheia, é terreno fértil para esperança
Porque sem a fé, é impossível suportar a dor e a alegria
Quando o tempo da partida chega, de improviso ou não
Apenas temos uma bagagem intrépida e tão serena
Como o orvalho que se mistura com a luz das estrelas
Quando a doçura da infância que se mistura com a velhice
Quem dera-me suportar os fardos de minhas palavras
Num consolo de hinos suaves aos ponteiros do relógio
Poetizar ao tempo e declamar aos fortes ventos do norte
Chegar tão louco de saudade, ao meu porto da minha alma
Clavio J. Jacinto
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