Um dos principais problemas no interior do cristão é o orgulho. A maioria dos cristãos atuais possuem um sério problema de ordem interna; seu orgulho não está morto e o seu eu não foi negado. Não é por menos que tantas divisões hoje dentro do mundo evangélico acontecem por falta de perdão e por uma imensa sede de poder. Pouca gente está disposta a se humilhar, e muito menos se rebaixar para torna-se servo. Todos lutam por um espaço entre os holofotes do palco gospel. O Orgulho está entre liberais e conservadores, em todas parte. É uma infestação satânica no coração do homem. Nosso mundo religioso não produz somente hipócritas, produz também gente que se orgulha da sua hipocrisia. Pessoas que se orgulham de suas obras, de sua posição doutrinaria, e olham com uma arrogância fria, pronta pra condenar todos os que não concordam com a sua cartilha, usam de menosprezo ao invés de compaixão. Não estou falado sobre tolerar pecados ou ser ecumênico ou ainda proteger hereges ou defender falsos profetas. Estou falando de um pecado; o orgulho, pecado tão grave quanto qualquer outro tipo de atividade enganadora como fazem os falsos mestres e falsos profetas. O problema é que entre conservadores há a tendencia de olhar mais para a aquilo que estou fazendo do que olhar para a quilo que Cristo fez na Cruz. O orgulhoso olha para aquilo que ele faz, o humilde olha para a quilo que Cristo fez. O orgulhoso diz: eu sou porque estou fazendo as coisas certas, o humilde diz, eu sou porque Jesus fez por mim. Enquanto que o diabo quis uma posição ascensional, Cristo desceu, sua descida foi sempre projetada a humilhação. o Verbo que se fez carne, desce ao mundo, de seu palácio eterno a esse esgoto moral, e ainda desce até a Cruz e ainda desce ate a sepultura, a região dos mortos. É nesse processo de descer que Ele triunfa sobre uma humanidade caída, louca pela conquista do poder e suntuosidade da fama e dos aplausos. Lá está Cristo pendurado na Cruz sofrendo a vergonha, fora das portas de Jerusalém. O problema comum na maioria dos cristãos que encontro é o orgulho. Em todos os sentidos a malignidade do orgulho se enraíza. O orgulho denominacional, o orgulho de sua própria atividade religiosa. o sentir-se bem porque não pratica o que considera ser pecado, e se sente orgulho, uma segurança produzida pelo próprio coração pecaminoso no que concerne a confiança em suas próprias obras de "santidade". Sim, devemos ser obedientes aos preceitos bíblicos, sim devemos estar separados do mundo, sim devemos lutar para preservar a integridade do evangelho, porém o caminho do nosso trajeto espiritual é a humildade, é o caminho de Cristo. Somos servos, somos dependentes do SENHOR, somos dependentes da graça de DEUS. A presença e a força do Espírito Santo nos mantem no caminho da vontade de DEUS, não por nossos méritos, mas pelo poder do Espirito Santo. Quando somos humildes, como foi Cristo, olhamos para os nossos algozes com compaixão. Quando somos humildes, olhamos para os pecadores com a esperança de um dia serem alcançados pela misericórdia de DEUS, e quando somos humildes como Cristo, esperamos o retorno dos desviados e dos apostatas, olhando para eles com olhar de compaixão, orando, intercedendo pelo retorno deles aos caminhos seguros da ortodoxia cristã. porém nada de orgulho, somos servos, inútil é a nossa religião, mesmo que seja revestida do mais puro ouro da nossa moralidade humana, se nossa obra não for selada com o sangue da aliança, se não for produzida pela presença do Espirito Santo em nós, trata-se apenas de feno, madeira e palha. Algo sem qualquer valor espiritual aos olhos do Senhor.
Leitura Biblica suplementar: Isaías 14;12 a 20 com Filipenses 2:5 a 11
Clavio J. Jacinto
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