O Perigo do Pragmatismo.
Pragmatismo
é uma teoria filosófica que invadiu as igrejas modernas. Com certeza, a maioria
das pessoas religiosas nem sequer fazem idéia do que isso significa. Trata-se
de uma das mais devastadoras praticas no meio religioso principalmente entre carismáticos,
neopentecostais e pentecostais. O pragmatismo é a uma teoria filosófica
especulativa que concorda que a verdade deve ser estabelecida pelos
resultados. O êxito pratico é o que determina
se algo é correto, verdadeiro ou não.
Aparentemente parece que isso não trás nenhuma ameaça, mas esse sistema filosófica
rejeita os absolutos doutrinários e rejeita a autoridade das Sagradas
Escrituras. Um apostata que abraça o
pragmatismo vai definir as coisas da seguinte forma: “Isso funciona, portanto
isso é verdadeiro”. Quando na perspectiva cristã e numa visão ortodoxa, a
definição teria quer assim: “Isso é bíblico, portanto isso é verdadeiro” Mas
até mesmo entre os que se dizem mais conservadores, parecem terem sidos pelo
pragmatismo. Assim tudo na obra
religiosa passa a ter validade pela teoria pragmática. Não importa quais são os meios que
estabelecem a validade de um sinal sobrenatural, uma cura por exemplo. Para um
pragmático, se um copo de água colocado encima de um aparelho de televisão para
receber oração, produz um resultado positivo, como uma cura, por exemplo, então
é verdadeiro e licito. Se um programa burlesco copiado do mundo dos negócios ou
do meio artístico, atrai pessoas para a igreja, então deve ser considerado como
correto. Se de fato, um arraia gospel, um carnaval gospel, um culto de vitória,
uma encenação teatral, traz resultados, então isso deve ser considerado
verdadeiro. É isso que ocorre hoje, o sistema babilônico religioso precisa de
dinheiro, muito dinheiro, senão como vai sustentar a vida boa de seus lideres?
Como vai sustentar os impérios da religião? Portanto os resultados determinam
se algo é verdadeiro ou não! No pragmatismo o que vale é a quantidade que dá
dízimos, a quantidade que enche os templos, a quantidade dos que descem as
águas batismais, para que as evidencias de um ministério de êxito seja
confirmada pelos resultados, e nada mais. Tudo isso é mera ilusão. Com o afã de
mostrar números, inventaram uma serie de
métodos para ingressar pessoas nas alas da cristandade, é a oração do pecador,
a chamada de altar, nada de arrependimento, discipulado e novo nascimento. A
conversão é superficial, sem mudança radical de vida. Ou como dizia certo amigo
meu “Venha como estás e fiques como estás”. O pragmatismo está envenenando as
igrejas de um modo geral, porque como já disse, o sistema precisa do dinheiro
dos fieis, precisa de números para ter certeza das arrecadações gordas que vão
manter bons salários dos religiosos profissionais, para sustentar as regalias e
os gastos que o sistema exige para manter o status quo no mundo religioso
babilônico. Mas o pragmatismo é uma
fraude, é um perigo, porque desvia os cristãos da verdade para a apostasia e
para os mais terríveis enganos diabólicos.
O pragmatismo transformou tudo em utilitarismo, até mesmo criou uma divindade,
é o deus utilitarista que está pronto para atender todas as necessidades e
todos os apelos decretados pelo homem, é o deus que se curva as paixões loucas
dos materialistas, o deus que fica de plantão para responder todos os apelos
humanos, o deus que se curva diante da força mental do homem (que muitos chama
de fé). Esse é um deus falso. O Deus verdadeiro não se curva a vontade do
homem, mas sempre o homem que ora “Seja feita a Tua vontade”. O pragmatismo solapa a autoridade das
escrituras, e coloca no método a autoridade, se funciona, então é verdadeiro o
provem de Deus. Puro engano! Certa vez discutia com o irmão a respeito de
certas manifestações esquisitas que certo pregador promovia dentro de certas
igrejas, e o argumento que usava para defender aquelas manifestações
espirituais é que dava resultados (supostas curas). Isso é um erro. Todo o
pragmático acaba sendo enganado pelo diabo, porque o diabo se aproveita dessa
filosofia e usa sinais e prodígios de mentira para enganar. Só a bíblia é a autoridade
em questões de fé e pratica. Desviar-se desse método seguro é cair de braços
abertos ao mundo do engano. Caifás nunca foi verdadeiro profeta, porque afirmou
que um homem teria que morrer pela nação, Balaão nunca foi verdadeiro profeta
porque simplesmente disse que uma estrela procederia de Jacó, ambos acertaram,
mas não eram verdadeiros profetas, pelo fato de terem preditos fatos que
aconteceram. Saul tornou-se um pragmático, se a pitonisa poderia ter contato
com o mundo dos mortos, então quem falou na verdade foi Samuel. Janes e Jambres
seriam considerados como lideres de grande unção em nossos dias aos olhos dos
pragmáticos, afinal conseguiram imitar com fidelidade vários milagres de
Moisés. Assim argumento pragmático se substancia em certas conclusões nefastas,
como esta: “Se uma igreja consegue imitar os sinais apostólicos então ela é
verdadeira” quase sempre se omite, que a
igreja de Atos também perseverava na doutrina dos apóstolos, o pragmatismo olha para os sinais e despreza
a sã doutrina e o resultado é a apostasia descarada quer vimos de forma tão
generalizada, porque a maioria esmagadora dos lideres evangélicos que conheço,
são pragmáticos.
“Jesus não
está voltando para uma noiva morna que fornica com o mundo. Ele está vindo para
buscar uma noiva não manchada pelo mundo” (John Bevere no livro: Acesso Negado
ao Inimigo)
CLAVIO J.
JACINTO
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