sábado, 5 de agosto de 2023

Transfiguração

 


Jesus subiu ao monte com os três discípulos mais íntimos, Pedro Tiago e João, ali ele se transfigurou. A gloriosa majestade do Senhor resplandeceu, seu rosto brilhou intensamente como o sol e suas vestes tornaram-se brancas como a neve do monte Hermon. Essa era a fragrância espiritual daquele ambiente de revelação celestial. A intimidade com o Senhor tem um preço: seguir os passos do cordeiro por onde quer que Ele vá, subir a montanha mais íngreme da vida cristã, se aproximar mais e mais do Senhor, como Moisés no Horebe, tem um custo. O preço é que a multidão fica para trás. O cume do monte é para  poucos, Joel viu a multidão no vale da decisão e não no cume de uma montanha. Enoque andou com Deus e afastou-se da multidão impenitente. Como a arca de Noé, a salvação é fato consumado e palpável quando repousa no monte da intimidade com Deus, um lugar onde o altar da adoração pode ser erguido com liberdade e verdadeiro amor. A glória celestial ficou evidente na presença dos três discípulos, o mistério da encarnação estava incandescente, como o ferro no fogo, assim como o metal absorve a luz, a carne de Cristo absorveu a gloria celestial, a revelação da natureza divina tornou-se evidente ante os olhos de Pedro, Tiago e João. O Cristo torna-se mais glorioso pela intimidade, quando mais buscamos á Ele, como mais temos comunhão com Ele, mais ainda a glória do Cristo celestial se revelará a nós.  A intimidade com Cristo é o caminho da experiência de plenitude. O absoluto fundamental da vida cristã é conhecer mais e mais de Cristo, devemos conhecer e prosseguir em conhecer mais o Senhor, toda a largura, cumprimento, altura e profundidade do Seu amor, Sua glória, Seu Poder e Sua redenção, essa deve ser a nossa tarefa constante, pois quanto mais conhecemos á Cristo, mais queremos compartilhar das bênçãos do Evangelho aos outros. Lembremos do fato de que apenas três discípulos subirem o monte, a subida é mais difícil, cansativa e dispendiosa. Uma espiritualidade rasa se encontra no vale da conformidade, e como diz certo hino que as alturas alcançamos com as asas da humilhação, a descida aos pés de Cristo seguido do ato de seguir Cristo na Sua ascensão, requer dependência, rendição e humildade, e,  a promessa de Cristo em João 6:37 é “O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (C. J. Jacinto)

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