Estive ocupado alguma semanas
lendo Francis Schaeffer, e encontrei uma declaração interessante dele, no livro
“O Deus que se Revela” sobre a perda de uma fé objetiva, numa perspicácia profética
ele escreveu: “A perda da certeza da objetividade é muito grave para o
cientista, da mesma forma como seria para um dependente de drogas. Podemos
observar isso no dependente de drogas – muitas ele perde a noção da diferença
entre realidade e fantasia, a objetividade se perde. O cientista pode
encontrar-se na mesma situação. Se ele perde a base epistemológica, ele também estará
em uma situação grave. Qual o sentido da ciência, se você já tem mais certeza
da objetividade das coisas, ou não tem nenhuma base epistemológica que lhe dê a
certeza de que existe uma correlação entre sujeito e objeto, ou qualquer base
clara para distinguir entre realidade e fantasia?”
A verdade é que na perda de algo objetivo como
a crença em Deus, ou a visão torna-se completamente ambígua com relação à vida
e subjetiva com relação às questões existencialistas, o incrédulo precisa mudar
seu foco, para preencher o vazio que uma visão puramente secular pode provocar.
Uns pendem para a misticismo quântico, a relação que alguns encontram entre
conceitos místicos orientais e as descobertas da ciência na física quântica por
exemplo, tem conduzido alguns para uma nova espiritualidade. Essa tendência de
unir opostos, tese e antítese, para formar uma síntese, pode ser observada
claramente na obra de Teilhard de Chardin, “O Fenômeno Humano”. A obra de Chardin é um romance místico que tenta unir
em casamento a fé cristã com a teoria da evolução. Há outros que abrem novos
paradigmas: A terra pode ser visitada a qualquer momento por entidades
ultra-avançadas e o homem deve esperar por esse evento. Do mundo da ficção de
Arthur Clarke para a crença. Um meio de preencher o vazio deixado pelo
materialismo secular, à morte da religião para alguns significa na verdade a
morte da esperança em muitos aspectos da vida, viver a vida debaixo de um
secularismo seco é reduzir tudo a pó. Isso não é algo muito bom, para o homem
cujas tendências religiosas são inerentes à própria historia da civilização. A
Crença de que podemos ser visitados a qualquer momento por seres de outros
planetas, foi defendido por Stephen Hawkins, ele defendeu a possibilidade de
que a humanidade pode sofrer ameaças de extraterrestres. Veja que de um cético
temos uma manifestação de fé e crença. O programa “breakthrough Listen” é
considerado o maior programa de pesquisa cientifica em busca de sinais de vida
fora da terra atualmente. Equipamentos sofisticados vêm sendo usado para
vasculhar pelo menos um milhão de estrelas próximo a nossa terra. Isso é fé em ação, num nível puramente técnico,
a existência de Deus é vida fora da planeta terra, mas a ciência secular vem
descartando essa posição, e não somente isso, vem opondo-se a ideia da existência
de Deus, e ao mesmo tempo nutre uma crença da existência de vida fora do
planeta terra. Agora entendo o que
Schaeffer quis dizer, há um buraco negro produzido pela incredulidade na vida
de muitos, então é viável que se desenvolva uma teoria exótica de substituição,
da fé em Deus pela fé em Alienígenas. Muitos dizem que a religião são muletas em que
o homem precisa se sustentar, mas acabam no ceticismo produzindo castelos no ar.
É que inteligência do homem precisa levá-lo a respostas existenciais objetivas,
e fé cristã oferece isso, já o evolucionismo e o ateísmo não podem, para eles a
vida deve ser puramente acidental e subjetiva. Não importa o modo como querem
colorir a ética secular, tudo não passa de propaganda enganosa. Jesus é o
caminho a verdade e a vida (João 14:6) e com essa declaração Ele ainda afirma
ser a resposta para as questões existenciais do homem moderno. Esse é um
absoluto inegociável. Bem, tudo se resume no que diz G. K. Chesterton "Quando os homens escolhem não acreditar em
Deus, eles não acreditam em nada, tornam-se capazes de acreditar em qualquer
coisa".
Clavio J. Jacinto
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