O Sofrimento de uma alma ferida pelas circunstancias da vida, podem ser o eco que se une ao sofrimento que Cristo enfrentou na cruz para nos oferecer uma eterna redenção. Quando essa união de sofrimentos se consuma, da dor sai balsamo de consolação, e das feridas luz alimentam todas as nossas esperanças.
Certamente que muitos seguem o contrario das evidencias da boa consolação. Durante anos venho observado, que a maioria das almas se afastam dos caminhos de DEUS quando passam por sofrimentos e lutas constantes.
O que deveria ser um motivo de aproximação, é um motivo de afastamento da vida espiritual. Alguém abandona a vida cristã, porque seu casamento ruiu, outro porque foi ofendido, ainda outro porque se sentiu desprezado e ou injustiçado. Almas que não entendem o caminho do mestre Jesus, não conseguem sofrer na vida com Ele e por Ele.
Nosso relacionamento pela aflição nossa de cada dia, uma cruz que tomamos para viver a vida cristã durante todo o tempo da nossa peregrinação, é o que nos fortalece, para nutrir uma viva esperança das consolações celestes. A casa sobre a rocha, é lugar irremovível, a menos que alguem tente arrancar a Cristo do seu próprio trono, ou tente anular a vitoriosa obra da cruz do Calvário. Digo com certeza absoluta: isso é impossível!
A dor deve nos aproximar do mestre que consola. A aflição deve nos levar para uma união com Cristo, coração com coração pensamento com pensamento e vida com Vida. Um apego a Ele pelas aflições é um estado de bem aventurança que nos conduz para realidades espirituais mais profundas.
De um planta cheia de espinhos nascem rosas, de um charco pantanoso nascem lírios, do fim do dia nascem as estrelas brilhantes, a semente colocada no sulco da terra fria e úmida, impulsiona o poder da germinação. Na sua ultima gota de sangue, Cristo brada "Está consumado" e no sepulcro silencioso de uma madrugada fria, o despertar da ressurreição.
Que a Vida de santidade e sabedoria de Cristo nos ensine a viver em conformidade com a vida da cruz.
Pr Clavio J. Jacinto
Nenhum comentário:
Postar um comentário