As nevoas escondem o céu
Pintam o amanhecer de tristeza
Os pássaros não cantam
As frases adormecem no silencio
O jugo da dor é tão frio
Cortes na alma suspensa
Espinhos de flores desterradas
No vale de bronze do sofrimento
Como são turvas as aguas do oceano
Parecem a alma do gelo
Um suspiro e dois lamentos
A vida segue seu destino
Nós que cremos na esperança bendita
Riscamos folhas de capim limão
Moemos os cravos e os pregos
As lagrimas irrigam o orvalho
Porque o homem nasceu no mundo
Para viver feliz e sofrer
O sofrimento é o tributo que pagamos
Para viver num mundo de pecado
Clavio J. Jacinto
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