segunda-feira, 4 de julho de 2016

Borboletas Sonambulas



Ouvi o clamor do passado
As lembranças da santa infância
Nossos sorrisos e brinquedos quebrados
Os jardins suspensos da inocência
As borboletas que fugiam de nossos sonhos

É meu desejo ceifar lágrimas
Ver como o tempo foge pra tão longe
Ressuscitando passados vítreos em saudades
Como um inverno mais frio e cinzento
Que despediu cruelmente todas as flores

No caminho das pedras mais agudas
Uma sombra de descanso me faz repousar
A seca alma que agoniza nos últimos dias
Mas eu tenho fé em CRISTO, a Vida
Luz que faz o meu futuro ser mais forte


Clavio J. Jacinto

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