Há um rio além das montanhas
Um jardim distante das estrelas
O fel do orvalho frio
O muro da madrugada fortalecida
Há um calabouço no coração humano
Uma blindagem na alma
Um antro cavado na turfa
Os musgos aglomerados na consciência
Há um carvão amolecido na praia
O espaço liquido das lagrimas em cubos
O homem e a espada se beijam
Ferindo-se com a batalha consigo mesmo
Que será do pobre homem sem luz
Lavado pelos açoites das ondas da vida
Ferido pelos grilhões das suas ações
Viajando pelos vagões da soberba
Ainda que a esperança despontava no tempo
No Calvário uma luz que brilha forte
O homem perdido em seus caminhos
Ainda insiste em buscar a eterna morte...
Clavio J. Jacinto
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