Cristo foi criterioso em advertir
sobre falsos profetas. (Mateus 7:15 a 23) A índole dessa gente é perversa, são mercantilistas,
hipócritas , fantasiosos. Você consegue descobrir esses lobos devoradores, eles
não podem fazer uma exegese correta do texto bíblico acima, pois ela será uma navalha
que retalha a própria mascara deles. Eles estão ai, mas a cegueira religiosa
esconde a face épica desses correligionários do erro. São ladrões da glória de
Deus, possuem um orgulho doentio e uma avareza faminta. São artistas do cenário
do fantástico, os falsos profetas possuem um perfil sofisticado, a linguagem é idêntica
a da religião da moda: muito misticismo. São promotores da experiência como regra,
são os anunciadores de um contato imediato com a divindade, portanto pensam ser
arautos de uma grande missão espiritual. O desempenho sobrenatural religioso é desproporcional, ultrapassam a tudo o que
está escrito (I Corintios 4:5) profetizam com uma linguagem esotérica muito
fluente, possuidores de um elitismo incomum e uma espécie de devoção com falsa
piedade sem poder transformador de caráter.
Confessam “Senhor, Senhor”, conferindo uma segurança aos ouvidos
alheios, expulsam o demônio com muita eficácia, tal poder confere convicções
aos seus corações obscurecidos (Mateus 7:22) Apresentam uma evidencia de um
poder espiritual colossal, os aplausos e a idolatria do povo, alimenta o
orgulho e a arrogância desses lobos. O sobrenatural fabuloso misturado com
fraudes é o cartão de visita desses arautos do engano, a religião dos sinais e
maravilhas selam suas habilidades, eles são o centro das atenções, promotores
da religião humanista, onde homens são divinizados e idolatrados. Consideram-se
donos da própria religião que inventaram, e usam um pseudônimo cristão, para
enganar os bobos. Não há espaço para o Cristo Soberano e triunfante, nem mesmo
para a obra consumada da cruz. A redenção
só existe através do dinheiro, o deus utilitarista que pregam, aceita o
suborno e prostra-se diante da vontade deles, crêem num deus manipulável. Consideram-se
ungidos intocáveis, infalíveis e isentos de correção e repreensão. Na opulência
querem a atenção para si, e o coração está exercitado no amor ao dinheiro e aos
títulos pomposos, que lhe rendem status, prestígios, fama e sucesso. São
profetas do pragmatismo, os anunciantes das heresias de perdição, encobertam-se
por trás de um cenário de pompa religiosa.
A história desses conspiradores religiosos é cheia de fantasias fabulosas, querem uma
multidão de seguidores e um império financeiro,
amam a manifestação do sobrenatural e a devoção dos seus seguidores fieis.
Só então o fim da historia desses falsos profetas será trágico. Dirá JESUS:“Então
lhes direi abertamente: nunca vos conheci, apartai-vos de mim, vós que
praticais a iniqüidade (Mateus 7:23)
Clavio J. Jacinto
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