quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

AQUELA NOITE SILENCIOSA DE VERÃO


Cristo veio na plenitude dos tempos (Galatas 4:4). O modo como veio (O Verbo se fez carne) é incomum ao raciocínio humano. Ele esvaziou-se da supremacia celeste para torna-se um servo, isso é um declínio ao pó sem contudo perder a realeza eterna. Aquele que fez as estrelas desce até a finitude da poeira pra fazer irmandade com os homens. O Espirito Santo escolhe o útero de uma mulher simples e pobre para que o Verbo Criador torne-se um feto. Aquele que tinha o universo como jardim, limita-se a viver num útero cujas dimensões limitam-se a condição de um ser humano completamente dependente de outro. O que dizer mais? olhem o estabulo. Não havia um palácio esperando a sua chegada, nem um quarto de hospedaria, havia uma estrebaria, um lugar inóspito para um soberano humano, um lugar desprezível para os olhos arrogantes. A palha e o orvalho sorriram enquanto a maioria dormia. Na dureza de um parto a céu aberto, os animais assistiram com as estrelas, o que pode fazer a misericórdia de Deus pelos dormentes. Alguém teria que fazer algo, pois a história estava se dividindo naquele dia, e o marco seria eterno, para sempre será lembrado o dia depois de Cristo. Então os magos vieram de terra distante, gentios, guiados por uma estrela, talvez um anjo. O que foi feito com aquele ouro, incenso e mirra, não sabemos. Mas quanto as ofertas de prescrição de levítico, seus pais tiveram que oferecer durante a apresentação de Cristo, dois pombos, era um atestado de pobreza perante as testemunhas presentes. Nessa extremidade da vida humilde nascia o Salvador, de família simples, num parto simples, numa vida simples, sem ostentações, sem luxo, sem qualquer gloria palaciana vinha o Salvador ao mundo. Ao levantar-se sobre a humanidade, Esse Cristo humilde ensina que não deveríamos ajuntar tesouros na terra, pois eram esses o alimento das traças e da ferrugem. É fato indiscutível de que a cena de um Cristo humilde com seguidores completamente desprendidos do materialismo tem como regra geral, a mesma raridade dos materialistas da sua época que nunca se dispuseram a dar sua casa para o Messias vir ao mundo, e hoje quando olho para a igreja moderna, apenas tenho o senso de certeza que a maioria esmagadora de lideres e membros, amam os palácios e odeiam os estábulos...(Clavio J. Jacinto)

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